Formiga miúda

Lua que não muda
Não muda maré
Você não se iluda
Formiga miúda
Não morde o meu pé

Êta, samba feito
Pra dizer verdade
Quem tiver vontade
Basta abrir o peito
Mas quem tem defeito
Que se cale agora
Ou que dê um jeito
De ficar de fora
Por quê?

Se a dor da queixa
Fica sem resposta
A roda fecha
Mal a gente encosta
E quando abre deixa
A ferida exposta

Êta, samba rude
Pra cantar na praça
Entre uma atitude
E outra cachaça
Quem tiver virtude
Que puxe o refrão
Antes que ele mude
De opinião
Por quê?

A mão que afaga
Não afoga o trauma
E só se apaga
Uma dor da alma
Quando o samba esmaga
Palma contra palma

Artigo anteriorDeixa Clarear
Próximo artigoGoiabada Cascão

VÍDEOS

Sponsor

Saiba mais

Pedi Ao Céu

Pedi ao céu, lalaiá Um remédio que possa curar êêê Uma chaga de amor em meu peito Devagar ela vai me matar, pedi ao céu Pedi ao céu,...

Cuíca

A cuíca ou puíta (em Angola pwita) é um instrumento musical, semelhante a um tambor, com uma haste de madeira presa no centro da...

Dia da Escola de Samba

O Dia da Escola de Samba é comemorado anualmente em 11 de abril. Esta data celebra e homenageia os grupos que são caracterizados por animar...

Samba rock é Patrimônio cultural

Em novembro de 2016, o Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp), por intermédio da...

Dicionário da história social do samba

Dicionário da história social do samba, o vencedor do Prêmio Jabuti de Livro do Ano de Não Ficção Expressão da cultura marginal carioca do início do século XX, o samba resistiu a décadas de racismo e preconceito estético, e se tornou parte inextrincável da identidade nacional brasileira. Nesta obra de referência pioneira, Nei Lopes e Luiz Antonio Simas – grandes estudiosos do tema – inscrevem o valor