Grêmio Recreativo Escola de Samba Unidos da Tijuca (ou simplesmente Unidos da Tijuca) é uma escola de samba da cidade do Rio de Janeiro. A escola é originada a partir de diversos morros da Tijuca, tendo sua sede durante muitos anos no Morro do Borel. Atualmente possui uma quadra comercial localizada na Avenida Francisco Bicalho, no bairro do Santo Cristo, próximo à Rodoviária Novo Rio.
Possui 4 títulos de campeã do Grupo Especial do carnaval carioca, conquistados nos anos de 1936, 2010, 2012 e 2014
Lugar de origem
A Unidos da Tijuca surgiu no Morro do Borel, comunidade localizada no bairro da Tijuca, na Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro.[9] A partir do Século XIX, a cadeia montanhosa da Tijuca passou a ser habitada por escravos alforriados e seus descendentes.[10] Na mesma época, também se instalaram no complexo de morros do Borel as famílias dos fundadores da Unidos da Tijuca – os Moraes, os Chagas, os Santos e os Vasconcelos.[3] O Morro do Salgueiro foi a primeira favela da Tijuca. Logo depois, surgiram o Morro do Borel e o Morro da Formiga. Em 1921, os morros da Tijuca começaram a ser ocupados pela população removida do Centro da cidade com a reforma urbanística do prefeito Pereira Passos.[12] O Morro do Borel herdou o sobrenome de dois irmãos franceses, da família Boreu Meuron, donos da Grande Fábrica de Cigarros, Fumos e Rapé de Borel & Cia, localizada na subida da favela.[13][3] Diversas composições da agremiação citam o Morro do Borel, com os sambas de 1993 (“Canta Borel / A tua raça hoje é cor de mel”); de 2005 (“O meu paraíso, local mais perfeito não há / Faço do Borel a Shangri-lá”); de 2009 (“Cruzou o céu no limiar do infinito / O meu Borel visto de cima é mais bonito”); de 2011 (“Sou do Borel da gente guerreira”); entre outros.[2]
Durante muitos anos, a Unidos da Tijuca esteve sediada no Morro do Borel. Em 1988, devido à violência no morro, a escola mudou sua quadra para o bairro de Santo Cristo, na Zona Portuária do Rio. Em 2006, o espaço da antiga sede, no Morro do Borel, foi reativado com a instalação da ONG Instituto Cidadania.[9] Apesar de ter sido fundada no Borel e ter sua quadra em Santo Cristo, a escola de samba foi criada para representar todo o bairro da Tijuca.[10] A região se destaca pelo seu pioneirismo na indústria, e pelos pólos de educação e de cultura.[11] Três escolas de samba tiveram origem no bairro (além da Unidos, Salgueiro e Império da Tijuca).[14] O local também é berço de diversas personalidades, como Aldir Blanc, Bibi Ferreira, Ed Motta, Erasmo Carlos, Lamartine Babo, MC Nego do Borel, Milton Nascimento, Tim Maia, Tom Jobim, entre outros. Também é o único bairro do Rio que tem hino, brasão, bandeira e gentílico (“tijucano”).[15] A agremiação homenageou a Tijuca no carnaval de 1969, com o enredo “Tijuca sempre jovem”.[2]
Fundação
O Grêmio Recreativo Escola de Samba Unidos da Tijuca foi fundado em 31 de dezembro de 1931, sendo a quarta escola de samba a ser fundada (depois de Deixa Falar, Portela e Mangueira). A agremiação foi criada a partir da fusão de quatro blocos existentes nos morros da Casa Branca, Formiga, Borel e Ilha dos Velhacos: o Bloco do Velho Ismael Francisco e Dona Blandira (da família Moraes); o Bloco do Velho Pacífico (da família Vasconcelos); o Bloco do Caroço (da Ilha dos Velhacos) e o Bloco de Dona Amélia (do Morro da Formiga).[17][18] Apesar de abrigar terreiros de samba e blocos carnavalescos, a Tijuca não possuía uma escola de samba.[19] Com isso, sambistas e foliões da região se reuniram no terreiro da Família Vasconcelos, na subida da Rua São Miguel, número 130, casa 20, e decidiram criar a primeira escola de samba da localidade.[3][19]
A escola foi fundada por Bento Vasconcelos, Leandro Chagas, Alcides de Moraes (Tatão), Jorge Vasconcelos, Pacífico Vasconcelos, João de Almeida, Ismael de Moraes, Alfredo Gomes, Tertuliano Chagas, Armando dos Santos, Turíbio dos Santos, Jacinto Ribeiro, Tarquínio Ramos, Orlando Godinho, Waldemar Gargalhada, João Cascorão, José Mamede D´Ávila, Álvaro, Dedé, Regina Vasconcelos, Marina Silva, Zeneide Oliveira, Margarida Santos, Hilda Chagas, Ely Chagas, Elza Gomes, Doralice Caldeira, Hermínia Vasconcelos, Dora de Almeida e Helena de Souza.[3][10]
Em sua origem, a maioria de seus componentes eram operários da Fábrica de Cigarros Souza Cruz, da Fábrica de Tecidos Maracanã, do Lanifício Alto da Boa Vista, da Fábrica de Tecidos Covilhã e de outras fábricas de menor porte localizadas no bairro da Tijuca.[20][21]
Nome, cores e símbolo
O nome “Unidos da Tijuca” faz referência à união de blocos da Tijuca para fundar a primeira escola de samba da localidade. Inicialmente, o símbolo da agremiação consistia em duas mãos entrelaçadas e circundadas por dois ramos, um de café (em referência à época em que a Tijuca era conhecida como “área do café”, no Século XIX) e outro de fumo (referência à fábrica de cigarros da região); e a inscrição “UT” (abreviação de Unidos da Tijuca).[3][23] A partir de 1984, a escola adotou o pavão real como símbolo. Desde sua fundação, a agremiação tem como cores o azul e o amarelo-ouro. Ambas escolhas são atribuídas à Bento Vasconcelos, um dos fundadores da escola.[3]
Há duas versões para a escolha das cores. Uma versão sustenta que foram adotadas as cores utilizadas pela Grande Fábrica de Cigarros, Fumos e Rapé de Borel & Cia, localizada no Morro do Borel, para embalar seus produtos. A outra versão aponta para uma inspiração na Casa de Bragança. As cores usadas pela Corte Imperial significavam prova de bom gosto em suas vestimentas.
Também há duas versões para a escolha do símbolo. A primeira também sustenta uma inspiração na Fábrica dos Irmãos Borel, que teria as embalagens de seus produtos nas cores azul e amarelo-ouro, além da impressão de um pavão real. A segunda versão indica que, durante os preparativos para o carnaval de 1984, o pavão era utilizado como símbolo do enredo nas camisetas dos componentes, quando o compositor Carlinhos Melodia sugeriu ao então presidente da escola, Luis Carlos Cruz, que fosse colocado o pavão no carro abre-alas do desfile. A sugestão foi aceita e, a partir de então, o animal se tornou o símbolo maior da agremiação tijucana.[3]
Vários sambas de enredo da agremiação citam o pavão: 2002 (“A língua é força, é união / A homenagem vem na cauda do Pavão”); 2008 (“Meu pavão em destaque na exposição, resgatou”); 2015 (“Quebrando o gelo, lá vem o pavão”); 2017 (“Invade minh’alma a linda canção / No tom da vitória, chegou meu Pavão”); entre outros.[2]
Bandeira
A bandeira da escola tem forma retangular. A versão, utilizada desde 1988, possui 16 raios de cores intercaladas (oito azuis e oito amarelos) partindo do centro do pavilhão em direção às extremidades, em formação similar à siemens star. O centro da bandeira possui uma circunferência amarela, onde, dentro, encontram-se as inscrições “G.R.E.S.” (na parte superior) e “UNIDOS DA TIJUCA” (na parte inferior). No centro da circunferência, localiza-se o desenho de um pavão. Abaixo da circunferência, próximo à borda inferior do pavilhão, está inscrito o ano de confecção do mesmo.
A versão anterior da bandeira, utilizada até o desfile de 1987, não apresentava o desenho do pavão, e sim o logo anterior da escola, um aperto mãos e ramos de louro e café.[24]
História
Em 1936, a escola foi a grande campeã do carnaval carioca, com o enredo Sonhos delirantes. Naquele desfile, realizado na Praça Onze, a Tijuca trouxe uma inovação, apresentando alegorias aludindo o enredo.
De 1960 a 1980, enfrentou um período muito difícil, desfilando no segundo grupo e sem conseguir subir. Neste período, somente uma vez chegou perto de voltar ao grupo das grandes. Em 1980, foi a campeã do Grupo 1B, voltando ao grupo principal do carnaval carioca.
O empresário português Fernando Horta assumiu a presidência em 1992 pela primeira vez.[25] Sob sua gestão, uma nova quadra de ensaios foi inaugurada, no Santo Cristo, zona portuária.[26] De acordo com Fernando Horta, essa foi uma medida para atrair recursos para a escola, que assim, poderia ajudar mais a comunidade. Alguns membros da comunidade, no entanto, reclamam da falta de presença da entidade em sua própria quadra, utilizada apenas, segundo estes, pela escola de samba mirim.[27]
Em 1998, homenageou o navegador português Vasco da Gama, além do Clube de Regatas Vasco da Gama, que completava o seu centenário. Nesse ano, foi rebaixada. Mais de uma década depois, o presidente classificaria aquele como “o melhor desfile” e atribuiria o rebaixamento ao fato de os jurados serem flamenguistas e anti-Eurico Miranda.[26] Em 1999, no Grupo de Acesso, a Tijuca fez um desfile memorável, com o enredo O Dono da Terra do carnavalesco Oswaldo, recebendo todas as notas “10”, com um belo carnaval e um samba considerado por muitos especialistas como “antológico”,[28][29] sendo reconduzida ao Grupo Especial.
Em 2000, no carnaval comemorativo dos 500 anos de Descobrimento do Brasil, apresentou o enredo Terra dos papagaios… Navegar foi preciso!. Nesta ocasião, após polêmica devido ao uso da imagem de Nossa Senhora da Boa Esperança e uma cruz, o carnavalesco Chico Spinoza chegou a ser detido[30] e o painel apreendido. O delegado responsável pela operação chegou a dizer que a escola já teria, com isso, alcançado seus minutos de fama, já que possivelmente obteria uma má colocação. No entanto, o quinto lugar obtido foi o melhor resultado em quase 50 anos. No ano seguinte, cantou a vida e obra de Nélson Rodrigues, mas não obteve o sucesso do ano anterior.
Em 2002, contou a história da Língua Portuguesa, homenageando os países da CPLP. A escola teve problemas com a última alegoria, que a fez terminar o desfile acima do tempo regulamentar e, com isto, ser punida com 0,2 na apuração, terminando em nono lugar. O ano de 2003, abordou como tema de seu desfile os Agudás, povo africano formado por ex-escravos brasileiros que foram para a África. Um desfile também problemático em diversos quesitos, obteve novamente a nova colocação.
Com a chegada de Paulo Barros, em 2004, a Tijuca surpreendeu e conquistou o vice-campeonato, através de um enredo que falava dos avanços da Ciência, tendo revolucionado a estética dos desfiles ao apresentar alegorias humanas. A Revista Nature destacou a alegoria, cuja atração era a presença de 133 bailarinos, que através dos seus movimentos, formavam uma espiral, representando o DNA.[31] Na opinião do então prefeito César Maia, o carro alegórico foi o mais marcante do ano.[32][33]
Em 2005, foi novamente vice-campeã, com um enredo que falava de cidades e reinos do imaginário humano dessa vez ficando a apenas um décimo da campeã Beija-Flor, tendo sido a favorita do público e vencedora do Estandarte de Ouro de melhor escola.[34][35]
Em 2006, a escola do Morro do Borel entrou como favorita no Sambódromo[carece de fontes] onde realizou um desfile vibrante. O enredo abordava o som, e segundo o carnavalesco, seu desafio seria transformá-lo em imagem. O desfile transcorreu perfeitamente[carece de fontes], e a escola ganhou, mais uma vez, o Estandarte de Ouro de melhor escola, porém amargou a sexta colocação. Após o carnaval, Paulo Barros transferiu-se para a Viradouro, sendo substituído pela dupla Lane Santana e Luiz Carlos Bruno[36]
Em 2007, a Tijuca manteve o estilo de Paulo Barros desfilando com o enredo De lambida em lambida, a Tijuca dá um click na avenida, que falou sobre a fotografia,[37] conquistando a quarta colocação, ainda à frente do Viradouro. No carnaval de 2008, a azul e ouro da Tijuca falou sobre os diferentes tipos de coleções.[38]
No ano seguinte, saindo da linha sobre temas abstratos, apresentou o enredo Uma odisseia sobre o espaço, de autoria de Luiz Carlos Bruno, texto de João Pedro Roriz e samba-enredo de Julio Alves e Totonho,[39][40] obtendo a 9º colocação. O presidente, naquele ano, reclamou, após o resultado, que a Beija-Flor, ao desfilar antes da Tijuca com um enredo que abordava o banho, espalhou água pela pista, o que teria prejudicado a apresentação dos segmentos, especialmente, do casal de mestre-sala e porta-bandeira[41]
Com o enredo É segredo![42] e a volta do carnavalesco Paulo Barros no carnaval 2010, a escola quebra o jejum de 74 anos sem o título do Grupo Especial e se torna a campeã do carnaval carioca pela segunda vez,[43][44] levando ainda o Estandarte de Ouro de melhor escola. O maior destaque do desfile foi a comissão de frente, que agradou ao público e fez shows em vários eventos no Brasil.[45]
Para o carnaval de 2011 a escola abordou o medo presente nos filmes com o enredo Esta noite levarei sua alma. Novamente veio na condição de favorita ao título. Na avenida fez um desfile considerado pela crítica como impecável,[46] com a notória criatividade do carnavalesco Paulo Barros, arrancando gritos de “É campeã!” do público presente.[47] Acabou ficando com o vice-campeonato.
Para o carnaval 2012, num desfile correto e pela primeira vez com um tema mais tradicional, Paulo Barros conquistou o título para a escola ao homenagear Luiz Gonzaga, o “rei do baião”.[48][49]
Naquele ano, foi a primeira vez desde 2006 que os compositores Júlio Alves e Totonho não venceram a disputa de samba-enredo interna da escola, vencida pela parceria do compositor Josemar Manfredini.[50]
Em 2013, a escola apresentou um enredo sobre a Alemanha, devido às comemorações do ano da Alemanha no Brasil. Como umas das grandes favoritas ao título, fez um desfile leve, com alegorias de bom gosto, mas obteve um modesto terceiro lugar. Alguns creditam a colocação ao fato de, ao longo de todo o desfile, a escola ter apresentado problemas com o abre-alas, que teve que ser serrado ao final do desfile para poder sair na dispersão. Também houve problemas com o carro da Floresta Encantada, com incêndio e pessoas que desmaiaram.[51][52][53]
No ano em que completará duas décadas da morte de Ayrton Senna, a escola levou o tricampeão mundial de Fórmula 1 de volta às pistas.[54][55] O piloto foi tema do enredo “Acelera, Tijuca!”, em 2014, na Marquês de Sapucaí. Além de reverenciar Senna, o carnavalesco Paulo Barros mostrou o universo da velocidade e do automobilismo. Fã de Ayrton, o presidente da agremiação, Fernando Horta, revelou que a família de Senna abraçou a ideia e estará diretamente envolvida na pesquisa e no desenvolvimento do enredo. Também durante esse ano, a escola trouxe da campeã de 2013, a Vila Isabel: o intérprete Tinga e o casal de mestre-sala e porta-bandeira Julinho e Ruth.[56] E com o enredo “Acelera,Tijuca!”, homenageando Ayrton Senna, sagrou-se tetracampeã no grupo especial, a um décimo da vice-líder Salgueiro.[8]
Depois do carnaval, Paulo Barros novamente deixou a agremiação, indo dessa vez para a Mocidade de Padre Miguel.[57][58] Por conta disso, a escola optou pela equipe que atuava há bastante tempo na agremiação, como: Annik Salmon, Marcus Paulo e Hélcio Paim que se juntaram ao experiente carnavalesco Mauro Quintaes e Carlos Carvalho, formando assim a Comissão de Carnaval, já tendo como enredo “Um conto marcado no tempo – O olhar suíço de Clóvis Bornay” que fala sobre a Suíça tendo como plano de fundo o ex-carnavalesco Clóvis Bornay, que era filho de pai suiço,[59] ficando em 4° lugar.
Em 2016, a Tijuca homenageou o agronegócio, em um desfile correto a escola conquistou o vice-campeonato, ficando a um décimo da campeã Estação Primeira de Mangueira.
Em 2017, a escola levou para a Sapucaí o enredo “Música na alma, inspiração de uma nação” que homenageava a música americana. Entretanto, o andar do segundo carro alegórico cedeu, deixando pelo menos quinze feridos. A escola foi obrigada a desfilar apenas com alas durante uma boa parte do desfile, já que a alegoria parou, impossibilitando a passagem dos outros carros alegóricos da escola. Após um tempo, os outros carros puderam desfilar e a escola finalizou o desfile com um minuto de atraso. Devido a este acidente e ao que ocorrera com a alegoria do Paraíso do Tuiuti, ficou determinado que nenhuma escola desceria para a Série A e que o Grupo Especial teria 13 agremiações no ano seguinte, das quais duas seriam rebaixadas, como ocorreu em 2011 e 2012. Na apuração, a escola terminou em 11º lugar, o que garantiria sua permanência no Grupo Especial mesmo que o descenso fosse mantido.
Para 2018, a escola levou para a Sapucaí a história do ator, diretor, apresentador e produtor Miguel Falabella, através do enredo “Um Coração Urbano: Miguel, o arcanjo das artes, saúda o povo e pede passagem”. O enredo foi anunciado durante o programa Domingão do Faustão já que Miguel era jurado do quadro “Show dos Famosos”. A escola abriu a segunda noite de desfiles, fazendo um desfile que lavou sua alma. Terminou com a 7° Posição, ficando a 0,2 pontos de retornar ao desfile das campeãs.
Para 2019, a escola do Borel contratou Laíla e Fran Sérgio para integrar a Comissão de Carnaval e levou para a Avenida o enredo “Cada Macaco no seu galho. Ó, meu Pai, me dê o Pão que eu não morro de fome!” que falou sobre a História do Pão fazendo um contraponto socio-crítico. Em seu carro de som, a azul e amarela contou com a volta do intérprete Wantuir após onze anos. A escola fez um elogiável desfile, se credenciando ao grupo das favoritas ao campeonato. No entanto, repetiu o sétimo lugar do ano anterior.
Visando o carnaval de 2020, Laíla, Annik Salmon e Fran Sérgio deixaram a escola pra seguirem outros rumos. Para ocupar o posto, a escola trouxe de volta, após cinco anos, o carnavalesco Paulo Barros, que divide com os remanescentes Marcus Paulo e Hélcio Paim, mantendo a Comissão de Carnaval que vem a desenvolver um enredo sobre arquitetura e urbanismo, denominado “Onde moram os sonhos”. Devido a problemas financeiros, a escola optou por um samba encomendado composto por Dudu Nobre, Totonho, André Diniz, Fadico e Jorge Aragão[60].
Segmentos
Presidência
Período | Presidente | Referências |
---|---|---|
1932 | Antoniel Lima | [61] |
1935 | Paulo de Souza Filho | [62] |
1948 | Alfredo Gomes | [63] |
1966–1986 | Gustavo da Costa Diamante (“Quiro”) | [64][65] |
1987–1992 | Fernando Horta | [66][25] |
1993–1994 | Nelson Nunes Alves | [25] |
1995–1996 | Jorge Pinto da Silva | [25] |
1997–1999 | Fernando Horta | [25][67] |
2000 | João Paredes | [25][68] |
2001–presente | Fernando Horta | [25] |
Intérpretes
Carnavais | Intérprete oficial | Referências |
---|---|---|
1932–1933 | Alceu Maranhão | [69][70] |
1972–1975 | Jorge Machado (Gambazinho) | [71] |
1979 | Nogueirinha | [72] |
1980 | Nadinho da Ilha | [73] |
1981–1984 | Sobrinho | [74] |
1985 | Nogueirinha | [75] |
1986–1992 | Nêgo | [76] |
1993 | Vaguinho | [77] |
1994 | Carlinhos de Pilares | [78] |
1995–1996 | Paulinho Mocidade | [79] |
1997–1998 | Serginho do Porto | [80] |
1999–2000 | David do Pandeiro | [81] |
2001–2002 | Wantuir | [82] |
2003 | Nêgo | [76] |
2004–2008 | Wantuir | [82] |
2009–2013 | Bruno Ribas | [83] |
2014–2018 | Tinga | [84] |
2019–presente | Wantuir |
Comissão de frente
Coreógrafo(a) | Período | Ref. |
---|---|---|
Carlinhos de Jesus | 1990 | [87] |
Mauro Silva | 1991 | [88] |
Jerônimo da Tijuca | 1992 – 1993 | [89][90] |
Carlinhos de Jesus | 1994 – 1995 | [91][92] |
Renatinho | 1996 | [93] |
Juan Carlos Berardi | 1997 | [94] |
Marcelo Misailidis | 1998 – 2002 | [95][96] |
Nino Giovanetti | 2003 – 2005 | [97][98] |
Sérgio Lobato | 2006 | [99] |
Gabriel Cortez | 2007 | [100] |
Priscilla Mota e Rodrigo Negri | 2008 – 2014 | [101][102] |
Alex Neoral | 2015 – 2017 | [103] |
Renato Vieira | 2018 | |
Jardel Lemos | 2019 – Atual |
Mestre-sala e Porta-bandeira
Casal | Período | Referência |
---|---|---|
Jorge Bossa Nova e Irene | 1983 | [104] |
Periquito e Dilacy | 1986 – 1987 | [65] |
Bagdá e Irene | 1988 | [105] |
Cizinho e Irene | 1989 | [106] |
Paulo Roberto e Juju Maravilha | 1990 – 1992 | [87][89] |
Marco Aurélio e Nice | 1993 | [90] |
Ronaldinho e Tidinha | 1994 | [91] |
Zé Luíz e Nicinha | 1995 – 1996 | [92] |
Paulo Roberto e Juju Maravilha | 1997 | [94] |
Vanderli e Juju Maravilha | 1998 | [95] |
Paulo Roberto e Gleice Simpatia | 1999 – 2001 | [67][107] |
Rogerinho Dornelles e Lucinha Nobre | 2002 – 2004 | [96][108] |
Bira e Lucinha Nobre | 2005 – 2008 | [98][109] |
Rogerinho Dornelles e Lucinha Nobre | 2009 | [110][111] |
Marquinhos e Giovanna Justo | 2010 – 2013 | [112][113] |
Julinho Nascimento e Rute Alves | 2014 – 2017 | [102] |
Alex Marcelino e Jackeline Pessanha | 2018 | |
Alex Marcelino e Raphaela Caboclo | 2019 – Atual | [114] |
Bateria
A bateria da Unidos da Tijuca é denominada “Pura Cadência”. Desde 2008 é comandada por Mestre Casagrande. Possui dois prêmios Estandarte de Ouro, conquistados em 2006 (sob o comando de Mestre Celinho) e 2015 (comandada por Mestre Casagrande).[85][115][116]
Mestres
Diretor de bateria | Período | Referência |
---|---|---|
Mestre Pavio | 1962 | [117] |
Mestre Daniel | 1980 | [118] |
Mestre Paulinho Pistola | 1983 | [104] |
Mestre Neném | 1985 | [75] |
Mestres Claudinho, Marechal e Mazinho | 1986 | [65] |
Mestre Marçal | 1988 – 1989 | [105][106] |
Mestre Paulinho Passista | 1990 – 1992 | [87][89] |
Mestre João | 1993 | [90] |
Mestre Silvão | 1994 – 1997 | [91][94] |
Mestre Ciça | 1998 | [95] |
Mestre Celinho | 1999 – 2007 | [67][101] |
Mestre Casagrande | 2008 – atualmente | [109] |
Corte da Bateria
Período | Rainha | Ref. |
---|---|---|
Madrinha | ||
1996 – 2006 | Fábia Borges | [119] |
2007 – 2011 | Adriane Galisteu | [120] |
2012 | Gracyanne Barbosa | [121][122] |
2013 – 2017 | Juliana Alves | [123][124] |
2018 | Juliana Alves | |
Marisa Orth | ||
2019 | Elaine Azevedo | [125][126] |
2020-atual | Lexa |
Direção
Diretores de carnaval | Período | Referência |
---|---|---|
Laíla | 1980 – 1982 | [127][118] |
Paulo César Cardoso | 1983 | [104] |
Adalto Correa | 1989 | [106] |
Mauro Silva | 1991 | [88] |
Roberto Costa | 1995 | [92] |
Sergio Murilo Gomes | 1997 | [94] |
Paulo Varelli | 1998 | [95] |
Vlaudemir Candimba | 1999 – 2000 | [67][68] |
João Manoel Paredes | 2001 | [107] |
Carlos Alberto | 2002 | [96] |
Luiz Carlos Bruno | 2003 – 2008 | [97][109] |
Sérgio Professor | 2009 | [111] |
Ricardo Fernandes | 2010 – 2013 | [112][113] |
Fernando Costa | 2014 – 2018 | [102] |
Fernando Costa e Laíla | 2019 | |
Fernando Costa | 2020 – Atual |
Harmonia
Diretores de harmonia | Período | Referência |
---|---|---|
Laíla | 1980 – 1982 | [118][127] |
Ditão, Gerárdio, Jaburu, Roberto, Tinho e Xangô |
1988 | [105] |
Ditão, Jorginho e Renatão | 1989 | [106] |
Alexandre Tuiuti, Ricardo, Vilson, Serginho e Zé Carlos |
1995 | [92][128] |
Sidney Machado “Chopp” | 1997 | [94] |
Vlaudemir Candimba | 1998 – 2001 | [95][107] |
Ivan Paulo de Freitas | 2002 | [96] |
Ricardo Fernandes | 2003 – 2004 | [97][108] |
Almir Frutuoso | 2005 – 2008 | [98][109] |
Fernando Costa | 2009 – 2013 | [111][113] |
Paulinho Haiti | 2014 – 2015 | [102][129] |
Fernando Costa | 2016 – 2018 | [130] |
Fernando Costa e Laíla | 2019 | |
Fernando Costa | 2020 – Atualmente |
Carnavais da Unidos da Tijuca | |||||
---|---|---|---|---|---|
Ano | Colocação | Grupo | Enredo | Carnavalescos | Ref. |
1932 | 3º lugar | 1 | [131] | ||
1933 | 3º lugar | 1 | O Mundo do Samba Compositor: Nelson de Morais |
[131][132] | |
1934 | Vice-campeã | 1 | [131] | ||
1935 | 5º lugar | 1 | [131] | ||
1936 | Campeã | 1 | Sonhos Delirantes Compositor: Henrique Mesquita |
[131][5][133] | |
1937 | Não foi julgada | 1 | Sonho das Graças | [131] | |
1938 | Não ocorreu | [131] | |||
1939 | 6º lugar | 1 | [131] | ||
1940 | 7º lugar | 1 | [1] | ||
1941 | 5º lugar | 1 | [2] | ||
1942 | 15º lugar | 1 | [131] | ||
1943 | Não foi julgada | 1 | Monte Castelo Compositor: Nelson de Morais |
[131][134] | |
1944 | Não desfilou | [3] | |||
1945 | [4] | ||||
1946 | 7° lugar | 1 | Anjos da Paz | [131] | |
1947 | 8°lugar | 1 | Homenagem à Cascatinha | [131] | |
1948 | Vice-campeã | 1 | Assinatura da Lei Áurea Compositor: Jaime Portela, Miguel Alves e Nelson de Morais |
[131][63] | |
1949 | 6° lugar | 1 | Proclamação da República Compositor: Nelson de Morais |
[131][135] | |
1950 | 3° lugar | 1 | Homenagem a Santos Dumont | [131][136] | |
1951 | 6° lugar | 1 | Três de outubro | [131][137] | |
1952 | Não ocorreu concurso | Feira de Nazaré | [131] | ||
1953 | 5° lugar | 1 | Também temos nossos heróis: Caxias, Barroso e Santos Dumont Compositor: Nelson de Morais |
Miguel Moura | [131][138] |
1954 | 11º lugar | 1 | 4° Centenário de São Paulo Compositor: Nelson de Morais |
Miguel Moura | [131][139] |
1955 | 11º lugar | 1 | Sinhá Moça | [131][140] | |
1956 | 6º lugar | 1 | Inferno Verde Compositor: Nelson de Morais |
[131][141] | |
1957 | 11º lugar | 1 | Fascinação do Ouro e Diamantes Compositor: Zequinha Reis |
[131][142] | |
1958 | 11º lugar | 1 | O Patriarca da Independência | [131] | |
1959 | 16º lugar (Rebaixado) |
1 | Heróis e Heroínas Compositores: Nelson de Morais e Zequinha Reis |
[131][143] | |
1960 | 8º lugar | 2 | Sonho de Bravos | [131] | |
1961 | 7º lugar | 2 | Leilão de escravos Compositores: Cici, Mauro Affonso e Urgel de Castro |
[131][144] | |
1962 | 7º lugar | 2 | Rio Pitoresco | [131] | |
1963 | 8º lugar | 2 | Do Oiapoque ao Chuí | [131] | |
1964 | 4º lugar | 2 | Homenagem ao Rio Grande do Sul | [131] | |
1965 | 5º lugar | 2 | [131] | ||
1966 | 11° lugar | 2 | O Império em Três Atos | [131] | |
1967 | 2 | Não Desfilou – Falecimento do Fundador | [131] | ||
1968 | 3° lugar | 2 | Danças do Brasil | [131] | |
1969 | 8° lugar | 2 | Tijuca sempre jovem Compositor: Luís Carlos |
[131][145] | |
1970 | 12° lugar | 2 | Festa da Bahia | [131] | |
1971 | 10° lugar | 2 | Quiva e laiá | [131] | |
1972 | 10° lugar | 2 | Ganga Zumba | [131] | |
1973 | 8° lugar | 2 | Bom dia, café! Compositor: Jorge Machado |
Clóvis Bornay | [131][146] |
1974 | 15° lugar | 2 | Petrópolis, nossa flor Serrana Compositores: Cassinho, Djalma Rodrigues e Pedrinho da Flor |
[131][147] | |
1975 | 6° lugar | 2 | Magia Africana no Brasil e seus Mistérios Compositor: Jorge Machado |
[131][148] | |
1976 | 4° lugar | 2 | Mundo encantado dos Deuses Afro-Brasileiros Compositores: Milton de Luna, Selym do Leme e Si Menor |
Julio Matos e Poti | [131][149] |
1977 | 9º lugar | 2 | Paraíso dos Sonhos | Julio Matos e Poti | [131] |
1978 | 15º lugar | 2 | A Praça, sonho, amor e fantasia Compositores: Ditão e Nelson de Moraes |
Orlando Pereira | [131][150] |
1979 | 3º lugar | 2A | Brasil canta e dança Compositores: Adriano Adauto, Clomar e Ronaldo |
Geraldo Sobreira | [131][151] |
1980 | Campeã | Acesso | Delmiro Gouveia Compositores: Adauto Magalha, Adriano, Clomar e Ronaldo |
Renato Lage | [152][131][153] |
1981 | 8° lugar | Especial | Macobeba – O que dá pra rir, dá pra chorar Compositores: Azeitona, Buquinha, Celso Trindade, Edmundo Araujo Santos, Ivar, Nêga e Ronaldo |
Renato Lage | [131][154] |
1982 | 9º lugar | Especial | Lima Barreto, mulato pobre, mas livre Compositor: Adriano Adauto |
Renato Lage | [131][155] |
1983 | 10º lugar | Especial | Brasil: Devagar com o andor que o santo é de barro Compositores: Djalma Leite e Eli Dias |
Yarema Ostrog | [131][104] |
1984 | 7° lugar (Rebaixado) |
Especial | Salamaleikum – A epopeia dos insubmissos Malês Compositores: Carlinhos Melodia, Jorge Moreira e Nogueirinha |
Luiz Carlos Cruz | [131][156] |
1985 | Vice-campeã (Acesso) |
Acesso | Mas o que foi que aconteceu? Compositores: Djalma Leite, Eli Dias, Ivan Bombeiro, Mauro Gaguinho e Nogueirinha |
Sylvio Cunha | [131][75] |
1986 | 15º lugar (Rebaixado) |
Especial | Cama, Mesa e Banho de Gato Compositores: Azeitona, Carlinhos Anchieta, Manelzinho Poeta e Vicente das Neves |
Wany Araújo | [157][65] |
1987 | Campeã | Acesso | As Três Faces da Moeda Compositor: Piedade |
Sylvio Cunha | [158][131][66] |
1988 | 11º lugar | Especial | Templo do Absurdo – Bar Brasil Compositores: Beto do Pandeiro, Carlos do Pagode, Ivar Silva, Monteiro, Nêgo e Vaguinho Ladeira |
Sylvio Cunha | [131][105] |
1989 | 8º lugar | Especial | De Portugal a Bienal no país do Carnaval Compositores: Beto do Pandeiro, Gilmar Silva, Ivan, Nêgo, Vaguinho Ladeira e Vicente das Neves |
Mário Monteiro | [159][106] |
1990 | 9º lugar | Especial | E o Borel descobriu, Navegar foi preciso Compositores: Azeitona, Beto, Ditão, Gilmar Silva, Ivan, Nêgo, Vaguinho Ladeira, Valtinho e Vicente das Neves |
Luiz Fernando Reis e Flávio Tavares | [131][87] |
1991 | 8º lugar | Especial | Tá na mesa, Brasil Compositores: Antonio C. Conceição, Carlinhos Melodia e Nêgo |
Oswaldo Jardim | [160][161] |
1992 | 8º lugar | Especial | Guanabaram, o Seio do Mar Compositores: Beto do Pandeiro, Gilmar L. Silva e Vicente das Neves |
Oswaldo Jardim | [162][89] |
1993 | 12º lugar | Especial | Dança, Brasil Compositores: Azeitona, Dário Lima, Juan Espanhol e Paulo Ribeiro |
Shanghai | [131][90] |
1994 | 14º lugar | Especial | Só Rio… É verão Compositores: Beto do Pandeiro, Gilmar L. Silva, Grego e Vicente das Neves |
Sylvio Cunha | [163][91] |
1995 | 12º lugar | Especial | Os nove bravos do Guarany Compositores: Dário Lima e Juan Espanhol |
Oswaldo Jardim | [164][92] |
1996 | 14º lugar | Especial | Ganga – Zumbi, expressão de uma raça Compositor: Beto do Pandeiro |
Lucas Pinto | [131][165] |
1997 | 11º lugar | Especial | Viagem pitoresca pelos cinco continentes num jardim Compositores: Edson Fio e Maurílio Theodoro |
Lucas Pinto | [166] |
1998 | 13º lugar (Rebaixado) |
Especial | De Gama a Vasco, A epopéia da Tijuca Compositores: Adalto Magalha, Serginho do Porto, Márcio Paiva e Adilson Gavião |
Oswaldo Jardim | [167] |
1999 | Campeã | Acesso A | O Dono da Terra Compositores: Vicente das Neves, Carlinhos Melodia, Haroldo Pereira, Rono Maia e Alexandre Alegria |
Oswaldo Jardim | [168][169] |
2000 | 5º lugar | Especial | Terra dos Papagaios… Navegar foi Preciso!!! Compositores: Badá, Jacy Inspiração, Edson de Oliveira e David do Pandeiro. |
Chico Spinoza | [170] |
2001 | 9º lugar | Especial | A Tijuca apresenta Nelson Rodrigues pelo buraco da fechadura Compositores: Vicente das Neves, Gilmar L. Silva, Douglas, Toninho Gentil e Wantuir. |
Chico Spinoza | [171] |
2002 | 10º lugar | Especial | O sol brilha eternamente sobre o mundo de língua portuguesa Compositores:Haroldo Pereira, Valtinho Júnior e Wantuir. |
Milton Cunha | [172][173] |
2003 | 9º lugar | Especial | Agudás, os que levaram a África no coração, e trouxeram para o coração da África, o Brasil Compositores: Haroldo Pereira, Valtinho Junior e Wantuir. |
Milton Cunha | [174][175] |
2004 | Vice-Campeã | Grupo Especial | O sonho da criação e a criação do sonho: a arte da ciência no tempo do impossível Compositores: Jurandir, Wanderlei, Sereno e Enilson. |
Paulo Barros | [176][177] |
2005 | Vice-Campeã | Grupo Especial | Entrou por um lado, saiu pelo outro… e quem quiser que invente outro! Compositores: Sérgio Alan, Jorge Remédio e Valtinho Jr. |
Paulo Barros | [178][179] |
2006 | 6º lugar | Grupo Especial | Ouvindo tudo o que vejo, vou vendo tudo o que ouço Compositores: Jorge Remédio e Julio Alves. |
Paulo Barros | [180][181] |
2007 | 4º lugar | Grupo Especial | De lambida em lambida, a Tijuca dá um click na avenida Compositores: Ivinho do Cavaco, Totonho, Silvão e Jorge Remédio. |
Lane Santana e Luiz Carlos Bruno | [182][183] |
2008 | 5º lugar | Grupo Especial | Vou juntando o que eu quiser, minha mania vale ouro. Sou Tijuca, trago a arte colecionando o meu tesouro Compositores: Julio Alves, Sereno, Paulo Rios e Beto Lima. |
Luiz Carlos Bruno | [184][185][38] |
2009 | 9º lugar | Grupo Especial | Tijuca 2009: uma odisseia sobre o espaço Compositores: Júlio Alves e Totonho. |
Luiz Carlos Bruno | [186][39] |
2010 | Campeã | Grupo Especial | É Segredo! Compositores: Júlio Alves, Marcelinho e Totonho. |
Paulo Barros | [187][188][189][42] |
2011 | Vice-Campeã | Grupo Especial | Esta noite levarei sua alma Compositores: Júlio Alves e Totonho |
Paulo Barros | [190] |
2012 | Campeã | Grupo Especial | O Dia em Que Toda a Realeza Desembarcou na Avenida para Coroar o Rei Luiz do Sertão Compositores: Cesinha, Jorge Calado, Josemar Manfredini, Silas Augusto e Vadinho |
Paulo Barros | [191][7][48][49] |
2013 | 3º lugar | Grupo Especial | Desceu num raio, é trovoada. O deus Thor pede passagem para mostrar nessa viagem a Alemanha encantada Compositores: Dudu, Elson Ramires, Julio Alves e Totonho |
Paulo Barros | [192][193][52] |
2014 | Campeã | Grupo Especial | Acelera, Tijuca! Compositores: Gustavinho Oliveira, Fadico, Caio Alves e Tinguinha |
Paulo Barros | [194][195][196][197][8] |
2015 | 4º lugar | Grupo Especial | Um conto marcado no tempo – O olhar Suíço de Clóvis Bornay Compositores: Josemar Manfredini, Fadico, Carlinhos Careca, Zé Luiz, Gustavinho Oliveira, Caio Alves, Rafael Tinguinha e Cosminho |
Mauro Quintaes, Annik Salmon, Marcus Paulo Carlos Carvalho e Hélcio Paim |
[59] |
2016 | Vice-Campeã | Grupo Especial | Semeando sorriso, a Tijuca festeja o solo sagrado Compositores: Dudu Nobre, Zé Paulo Sierra, Paulo Oliveira, Claudio Mattos e Gustavo Clarão |
Mauro Quintaes, Annik Salmon, Marcus Paulo e Hélcio Paim | |
2017 | 11º lugar | Grupo Especial | Música na alma, inspiração de uma nação Compositores: Totonho, Fadico, Josemar Manfredini e Dudu |
Mauro Quintaes, Annik Salmon, Marcus Paulo e Hélcio Paim | [198][199] |
2018 | 7º lugar | Grupo Especial | Um coração urbano: Miguel, arcanjo das artes, saúda o povo e pede passagem Compositores: Mart’nália, Totonho, Fadico, Marcelinho Moreira e Dudu. |
Annik Salmon, Marcus Paulo e Hélcio Paim | [200] |
2019 | 7º lugar | Grupo Especial | Cada macaco no seu galho. Ó, meu pai, me dê o pão que eu não morro de fome!Compositores: Márcio André, Júlio Alves, Daniel Katar, Diego Moura, Dr. Jairo, Nego, Elias Lopes e Junior Trindade | Laíla, Annik Salmon, Marcus Paulo, Hélcio Paim e Fran Sérgio | [201] |
2020 | Grupo Especial | Onde moram os sonhosCompositores: Dudu Nobre, Totonho, André Diniz, Fadico e Jorge Aragão | Paulo Barros, Marcus Paulo e Hélcio Paim |
Títulos[editar | editar código-fonte]
Títulos do GRES Unidos da Tijuca | |||
---|---|---|---|
Divisão | Títulos | Carnavais | |
Grupo 1 (Atual Grupo Especial) |
4 | 1936, 2010, 2012 e 2014 | |
Grupo 2 (Atual Série A) |
3 | 1980, 1987 e 1999 |
Premiações[editar | editar código-fonte]
Estandarte de Ouro[editar | editar código-fonte]
Estandartes de Ouro do GRES Unidos da Tijuca | |||
---|---|---|---|
Categoria | Total | Ano | Referência |
Escola | 4 | 2005, 2006, 2008, 2010 | [202] |
Samba-enredo (Grupo Especial) | 1 | 2003 | [203] |
Samba-enredo (Grupo 2) | 2 | 1975, 1999 | [204] |
Enredo | 6 | 1981, 2002, 2003, 2004, 2005, 2007 | [205] |
Bateria | 2 | 2006, 2015 | [116][115] |
Intérprete | 3 | 1991, 2005, 2007 | [206] |
Porta-bandeira | 4 | 2003, 2006, 2007, 2011 | [207][208] |
Mestre-sala | 1 | 2000 | [209] |
Comissão de frente | 2 | 2002, 2010 | [210] |
Ala das baianas | 1 | 2002 | [211] |
Ala | 1 | 2012 | [212][213] |
Passista feminino | 1 | 1996 | [214] |
Passista masculino | 1 | 2009 | [215] |
Revelação | 2 | 1990, 2004 | [216] |
Personalidade | 3 | 1981(2), 1991 | [217] |
Ala de crianças (Categoria extinta em 1994) |
1 | 1989 | [218] |
Outros prêmios[editar | editar código-fonte]
Outros prêmios recebidos pelo GRES Unidos da Tijuca.
Ano | Prêmio | Categoria / premiados | Divisão | Ref. |
---|---|---|---|---|
1985 | Cidadão Samba | Bené da Cuíca | Grupo A | [219] |
1986 | Cidadão Samba | Bené da Cuíca | Grupo 1 | [219] |
1995 | Cidadão Samba | Carlinhos Melodia | Grupo Especial | [219] |
1996 | Cidadão Samba | Carlinhos Melodia | Grupo Especial | [219] |
1999 | S@mba-Net | Melhor desfile | Grupo A | [220][221] |
Samba-enredo (“O dono da terra” – Compositores: Vicente das Neves, Haroldo Pereira, Rono Maia, Carlinho Melodia e Alexandre Alegria) |
||||
Intérprete (David do Pandeiro) | ||||
Comissão de frente (Coreógrafo responsável: Marcelo Misailidis) | ||||
Alegoria (Alegoria do Tatu) | ||||
Conjunto de fantasias | ||||
Destaque de luxo (“Borboleta Roxa”) | ||||
2000 | S@mba-Net | Prêmio especial (Fernando Horta) | Grupo Especial | [222][223] |
2004 | Tamborim de Ouro | Casal de Mestre-sala e Porta-bandeira (Rogerinho Dornelles e Lucinha Nobre) | Grupo Especial | [224] |
Troféu Jorge Lafond | Velha guarda | [225] | ||
2005 | Tamborim de Ouro | Casal de Mestre-sala e Porta-bandeira (Bira e Lucinha Nobre) | Grupo Especial | [226] |
Comissão de frente (Coreógrafo: Nino Giovanetti) | ||||
Plumas & Paetês | Carnavalesco (Paulo Barros) | [227] | ||
2006 | Tamborim de Ouro | Enredo (“Ouvindo tudo o que vejo, vou vendo tudo o que ouço”) | Grupo Especial | [228] |
Comissão de frente (Coreógrafo: Nino Giovanetti) | ||||
2007 | Tamborim de Ouro | Casal de Mestre-sala e Porta-bandeira (Bira e Lucinha Nobre) | Grupo Especial | [229] |
Plumas & Paetês | Costureira (Jussara) | [230] | ||
2008 | Tamborim de Ouro | Intérprete (Wantuir) | Grupo Especial | [231] |
Estrela do Carnaval | Ala das baianas | [232] | ||
Troféu Rádio Manchete | Enredo (“Vou juntando o que eu quiser, minha mania vale ouro. Sou Tijuca, trago a arte colecionando o meu tesouro”) | [233] | ||
Comissão de frente (Coreógrafos: Rodrigo Neri e Priscilla Mota) | ||||
Plumas & Paetês | Pintora (Paula Carriconde) | [234] | ||
2009 | Troféu Rádio Manchete | Personalidade (Fernando Horta) | Grupo Especial | [235] |
2010 | Estrela do Carnaval | Melhor desfile do ano | Grupo Especial | [236][232] |
Carnavalesco (Paulo Barros) | ||||
Intérprete (Bruno Ribas) | ||||
Ala das baianas | ||||
Comissão de frente (Coreógrafos: Rodrigo Neri e Priscilla Mota) | ||||
Tupi Carnaval Total | Melhor escola | [237] | ||
Comissão de frente (Coreógrafos: Rodrigo Neri e Priscilla Mota) | ||||
Troféu Rádio Manchete | Melhor escola | [238] | ||
Comissão de frente (Coreógrafos: Rodrigo Neri e Priscilla Mota) | ||||
Tamborim de Ouro | Comissão de frente (Coreógrafos: Rodrigo Neri e Priscilla Mota) | [239] | ||
S@mba-Net | Prêmio especial (Unidos da Tijuca) | [240][241] | ||
Troféu Jorge Lafond | Personalidade (Paulo Barros) | [242] | ||
Plumas & Paetês | Carnavalesco (Paulo Barros) | [243] | ||
Intérprete (Bruno Ribas) | ||||
Coreógrafos (Rodrigo Neri e Priscilla Mota) | ||||
Diretor de carnaval (Ricardo Fernandes) | ||||
Maquiador artístico (Ulysses Rabelo) | ||||
Destaque performático (Joubert Moreno) | ||||
2011 | Tamborim de Ouro | Comissão de frente (Coreógrafos: Rodrigo Neri e Priscilla Mota) | Grupo Especial | [244][245] |
Estrela do Carnaval | Melhor desfile do ano | [246][232] | ||
Comissão de frente (Coreógrafos: Rodrigo Neri e Priscilla Mota) | ||||
Casal de Mestre-sala e Porta-bandeira (Marquinhos e Giovanna Justo) | ||||
Tupi Carnaval Total | Casal de Mestre-sala e Porta-bandeira (Marquinhos e Giovanna Justo) | [247] | ||
Gato de Prata | Intérprete (Bruno Ribas) | [248] | ||
Comissão de frente (Coreógrafos: Rodrigo Neri e Priscilla Mota) | ||||
S@mba-Net | Conjunto de passistas | [249][250] | ||
Plumas & Paetês | Coreógrafos (Rodrigo Neri e Priscilla Mota) | [251] | ||
Carpinteiro (Edson de Lima) | ||||
Maquiador artístico (Marsil) | ||||
Destaque performático (João Helder) | ||||
2012 | Tamborim de Ouro | Enredo (“O dia em que toda a realeza desembarcou na avenida para coroar o rei Luiz do sertão”) | Grupo Especial | [252][253] |
Tupi Carnaval Total | Melhor escola | [254] | ||
SRZD-Carnaval | Carnavalesco (Paulo Barros) | [255][254] | ||
Comissão de frente (Coreógrafos: Rodrigo Neri e Priscilla Mota) | ||||
Gato de Prata | Comissão de frente (Coreógrafos: Rodrigo Neri e Priscilla Mota) | [256] | ||
Originalidade (“Ala do barro”) | ||||
Estrela do Carnaval | Conjunto de fantasias | [257][232] | ||
Passista masculino (Ângelo Campos) | ||||
Plumas & Paetês | Coreógrafos (Rodrigo Neri e Priscilla Mota) | [258] | ||
Diretor de carnaval (Ricardo Fernandes) | ||||
Diretor de harmonia (Fernando Costa) | ||||
Carpinteiro (Futica) | ||||
2013 | SRZD-Carnaval | Casal de Mestre-sala e Porta-bandeira (Marquinhos e Giovanna Justo) | Grupo Especial | [259] |
Ala do Automóvel | ||||
S@mba-Net | Velha guarda | [260] | ||
Apoteose do Samba | Comissão de frente (Coreógrafos: Rodrigo Neri e Priscilla Mota) | [261] | ||
Conjunto plástico | ||||
Tupi Carnaval Total | Rainha de bateria (Juliana Alves) | [262] | ||
Veja Rio Carnaval | Rainha de bateria (Juliana Alves) | [263][264] | ||
Gato de Prata | Revelação (Rainha de bateria Juliana Alves) | [265] | ||
Torcida organizada Família Tijucana | ||||
Plumas & Paetês | Gestor de ateliê (Edmilson Lima) | [266] | ||
2014 | Apoteose do Samba | Melhor escola | Grupo Especial | [267] |
Harmonia | ||||
SRZD-Carnaval | Intérprete (Tinga) | [268] | ||
Estrela do Carnaval | Bateria (Mestre Casagrande) | [269][232] | ||
S@mba-Net | Bateria (Mestre Casagrande) | [270] | ||
Tupi Carnaval Total | Bateria (Mestre Casagrande) | [271] | ||
Harmonia | ||||
Gato de Prata | Comissão de frente (Coreógrafos: Rodrigo Neri e Priscilla Mota) | [272] | ||
Plumas & Paetês | Coreógrafos (Rodrigo Neri e Priscilla Mota) | [273] | ||
Maquiador artístico (Jorge Abreu) | ||||
2015 | Tamborim de Ouro | Alegorias e adereços | Grupo Especial | [274] |
Bateria (Mestre Casagrande) | ||||
SRZD-Carnaval | Bateria (Mestre Casagrande) | [275] | ||
S@mba-Net | Bateria (Mestre Casagrande) | [276] | ||
Gato de Prata | Bateria (Mestre Casagrande) | [277] | ||
Tupi Carnaval Total | Intérprete (Tinga) | [278] | ||
Harmonia | ||||
Plumas & Paetês | Figurinistas (Annik Salmon e Mauro Quintaes) | [279] | ||
Costureira (Juciara Basílio da Silva) | ||||
2016 | Tamborim de Ouro | Ala das baianas | Grupo Especial | [280] |
S@mba-Net | Intérprete (Tinga) | [281] | ||
Troféu Sambista | Intérprete (Tinga) | [282][283] | ||
Ala das baianas | ||||
Harmonia | ||||
Troféu Bateria | Bateria (Mestre Casagrande) | [284] | ||
Ala de marcação | ||||
Gato de Prata | Rainha de bateria (Juliana Alves) | [285][286] | ||
Plumas & Paetês | Costureira (Juciara Basílio da Silva) | [287] | ||
Pintor artístico (Marcos Jean) | ||||
Prêmio Machine | Torcida organizada Família Tijucana | [288][289] | ||
2019 | Passista Samba no Pé | Passista Revelação Feminino (Ana Filipa Alves) | [290] |
Quadra, sede e barracão[editar | editar código-fonte]
Quadra
A quadra da Unidos da Tijuca se localiza na Avenida Francisco Bicalho, n.º 47, no bairro de Santo Cristo, na Zona Portuária do Rio de Janeiro.[291][292] Fica a poucos metros da Rodoviária Novo Rio. A quadra mede cerca de 2.800 metros quadrados e possui camarotes, boutique, clube de uísque para associados e banheiro LGBT.[293] O espaço é alugado para eventos culturais e shows, além de abrigar os ensaios da agremiação.[294][295] Em 2012 foi anunciado que a quadra seria desapropriada, dando lugar ao centro corporativo Trump Towers Rio, projeto do empresário americano Donald Trump.[296][297] Porém, desde então, não houve acordo entre as partes, permanecendo a quadra no mesmo endereço.[298]
Sede
A sede da escola se localiza na Rua São Miguel, n.º 430, na Tijuca, Rio de Janeiro. O local foi por anos a quadra oficial da escola, que desde 1992 se localiza em Santo Cristo.[292][291]
Barracão
O barracão da escola se encontra na Cidade do Samba – juntamente aos das outras escolas do Grupo Especial – na Rua Rivadávia Correa, n.º 60, no bairro carioca Gamboa. A escola ocupa o barracão de n.º 12.[291][292]
Torcida organizada
Em 19 de março de 2011, foi fundada a Torcida Família Tijucana, a torcida organizada da Unidos da Tijuca.[299][300] A organização tem o objetivo de unir torcedores da escola e apoiar a agremiação em eventos e ensaios.[301][302] O mascote da torcida é um pavão chamado Juca.[303]A Família Tijucana foi homenageada na edição de 2013 do Troféu Gato de Prata.[265] Em 2016, a Torcida foi premiada na primeira edição do Prêmio “Machine – Bastidores do Carnaval Carioca”.[288][289]
Escola mirim
Grêmio Recreativo Cultural Escola de Samba Mirim Tijuquinha do Borel é a escola de samba mirim da Unidos da Tijuca. Foi fundada em 19 de junho de 2002 e desde então participa dos desfiles das escolas mirins, sendo que esses desfiles não são competitivos. Suas cores são as mesmas de sua escola madrinha, amarelo-ouro e azul-pavão; e o símbolo, um pavão. A escola alterna entre enredos inéditos e reedições da Unidos da Tijuca.[304]
Bibliografia
- Amaral, Marly Spinola do (2012). Tijuca!!! : não é segredo eu amar você! 1.ª ed. Rio de Janeiro: Marly Spinola do Amaral. ISBN 978-85-913233-0-2
- Bastos, João (2010). Acadêmicos, unidos e tantas mais – Entendendo os desfiles e como tudo começou 1.ª ed. Rio de Janeiro: Folha Seca. ISBN 978-85-87199-17-1
- Cabral, Sérgio (2011). Escolas de Samba do Rio de Janeiro 1.ª ed. São Paulo: Lazuli; Companhia Editora Nacional. ISBN 978-85-7865-039-1
- Diniz, André (2012). Almanaque do Samba – A história do samba, o que ouvir, o que ler, onde curtir 1.ª ed. Rio de Janeiro: Zahar. ISBN 978-85-37808-73-3
- Diniz, André; Cunha, Diogo (2014). Na Passarela do Samba – O Esplendor das Escolas em 30 anos de desfiles de carnaval no Sambódromo 1.ª ed. Rio de Janeiro: Casa da Palavra. ISBN 978-85-7734-445-1
- Fabato, Fábio; Farias, Julio Cesar; Simas, Luiz Antonio; Camões, Marcelo; Natal, Vinícius (2014). As Titias da Folia – O brilho maduro de escolas de samba de alta idade 1.ª ed. Rio de Janeiro: Novaterra Editora e Distribuidora LTDA. ISBN 978-85-61893-29-3
- Gomyde Brasil, Pérsio (2015). Da Candelária à Apoteose – Quatro décadas de paixão 3.ª ed. Rio de Janeiro: Multifoco. ISBN 978-85-7961-102-5
- Neto, Paulo (2011). Espelho Meu – Um estudo sobre a União da Ilha 1.ª ed. Rio de Janeiro: Torre. ISBN 978-85-7961-297-8