Grêmio Recreativo Escola de Samba Unidos da Tijuca (ou simplesmente Unidos da Tijuca) é uma escola de samba da cidade do Rio de Janeiro. A escola é originada a partir de diversos morros da Tijuca, tendo sua sede durante muitos anos no Morro do Borel. Atualmente possui uma quadra comercial localizada na Avenida Francisco Bicalho, no bairro do Santo Cristo, próximo à Rodoviária Novo Rio.

Possui 4 títulos de campeã do Grupo Especial do carnaval carioca, conquistados nos anos de 1936, 2010, 2012 e 2014

Lugar de origem

A Unidos da Tijuca surgiu no Morro do Borel, comunidade localizada no bairro da Tijuca, na Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro.[9] A partir do Século XIX, a cadeia montanhosa da Tijuca passou a ser habitada por escravos alforriados e seus descendentes.[10] Na mesma época, também se instalaram no complexo de morros do Borel as famílias dos fundadores da Unidos da Tijuca – os Moraes, os Chagas, os Santos e os Vasconcelos.[3] O Morro do Salgueiro foi a primeira favela da Tijuca. Logo depois, surgiram o Morro do Borel e o Morro da Formiga. Em 1921, os morros da Tijuca começaram a ser ocupados pela população removida do Centro da cidade com a reforma urbanística do prefeito Pereira Passos.[12] O Morro do Borel herdou o sobrenome de dois irmãos franceses, da família Boreu Meuron, donos da Grande Fábrica de Cigarros, Fumos e Rapé de Borel & Cia, localizada na subida da favela.[13][3] Diversas composições da agremiação citam o Morro do Borel, com os sambas de 1993 (“Canta Borel / A tua raça hoje é cor de mel”); de 2005 (“O meu paraíso, local mais perfeito não há / Faço do Borel a Shangri-lá”); de 2009 (“Cruzou o céu no limiar do infinito / O meu Borel visto de cima é mais bonito”); de 2011 (“Sou do Borel da gente guerreira”); entre outros.[2]

Durante muitos anos, a Unidos da Tijuca esteve sediada no Morro do Borel. Em 1988, devido à violência no morro, a escola mudou sua quadra para o bairro de Santo Cristo, na Zona Portuária do Rio. Em 2006, o espaço da antiga sede, no Morro do Borel, foi reativado com a instalação da ONG Instituto Cidadania.[9] Apesar de ter sido fundada no Borel e ter sua quadra em Santo Cristo, a escola de samba foi criada para representar todo o bairro da Tijuca.[10] A região se destaca pelo seu pioneirismo na indústria, e pelos pólos de educação e de cultura.[11] Três escolas de samba tiveram origem no bairro (além da Unidos, Salgueiro e Império da Tijuca).[14] O local também é berço de diversas personalidades, como Aldir Blanc, Bibi Ferreira, Ed Motta, Erasmo Carlos, Lamartine Babo, MC Nego do Borel, Milton Nascimento, Tim Maia, Tom Jobim, entre outros. Também é o único bairro do Rio que tem hino, brasão, bandeira e gentílico (“tijucano”).[15] A agremiação homenageou a Tijuca no carnaval de 1969, com o enredo “Tijuca sempre jovem”.[2]

Fundação

Dona Regina, uma das fundadoras da Unidos da Tijuca, no desfile de 1993 da escola.

O Grêmio Recreativo Escola de Samba Unidos da Tijuca foi fundado em 31 de dezembro de 1931, sendo a quarta escola de samba a ser fundada (depois de Deixa Falar, Portela e Mangueira). A agremiação foi criada a partir da fusão de quatro blocos existentes nos morros da Casa Branca, Formiga, Borel e Ilha dos Velhacos: o Bloco do Velho Ismael Francisco e Dona Blandira (da família Moraes); o Bloco do Velho Pacífico (da família Vasconcelos); o Bloco do Caroço (da Ilha dos Velhacos) e o Bloco de Dona Amélia (do Morro da Formiga).[17][18] Apesar de abrigar terreiros de samba e blocos carnavalescos, a Tijuca não possuía uma escola de samba.[19] Com isso, sambistas e foliões da região se reuniram no terreiro da Família Vasconcelos, na subida da Rua São Miguel, número 130, casa 20, e decidiram criar a primeira escola de samba da localidade.[3][19]

A escola foi fundada por Bento Vasconcelos, Leandro Chagas, Alcides de Moraes (Tatão), Jorge Vasconcelos, Pacífico Vasconcelos, João de Almeida, Ismael de Moraes, Alfredo Gomes, Tertuliano Chagas, Armando dos Santos, Turíbio dos Santos, Jacinto Ribeiro, Tarquínio Ramos, Orlando Godinho, Waldemar Gargalhada, João Cascorão, José Mamede D´Ávila, Álvaro, Dedé, Regina Vasconcelos, Marina Silva, Zeneide Oliveira, Margarida Santos, Hilda Chagas, Ely Chagas, Elza Gomes, Doralice Caldeira, Hermínia Vasconcelos, Dora de Almeida e Helena de Souza.[3][10]

Em sua origem, a maioria de seus componentes eram operários da Fábrica de Cigarros Souza Cruz, da Fábrica de Tecidos Maracanã, do Lanifício Alto da Boa Vista, da Fábrica de Tecidos Covilhã e de outras fábricas de menor porte localizadas no bairro da Tijuca.[20][21]

Nome, cores e símbolo

O nome “Unidos da Tijuca” faz referência à união de blocos da Tijuca para fundar a primeira escola de samba da localidade. Inicialmente, o símbolo da agremiação consistia em duas mãos entrelaçadas e circundadas por dois ramos, um de café (em referência à época em que a Tijuca era conhecida como “área do café”, no Século XIX) e outro de fumo (referência à fábrica de cigarros da região); e a inscrição “UT” (abreviação de Unidos da Tijuca).[3][23] A partir de 1984, a escola adotou o pavão real como símbolo. Desde sua fundação, a agremiação tem como cores o azul e o amarelo-ouro. Ambas escolhas são atribuídas à Bento Vasconcelos, um dos fundadores da escola.[3]

Há duas versões para a escolha das cores. Uma versão sustenta que foram adotadas as cores utilizadas pela Grande Fábrica de Cigarros, Fumos e Rapé de Borel & Cia, localizada no Morro do Borel, para embalar seus produtos. A outra versão aponta para uma inspiração na Casa de Bragança. As cores usadas pela Corte Imperial significavam prova de bom gosto em suas vestimentas.

Também há duas versões para a escolha do símbolo. A primeira também sustenta uma inspiração na Fábrica dos Irmãos Borel, que teria as embalagens de seus produtos nas cores azul e amarelo-ouro, além da impressão de um pavão real. A segunda versão indica que, durante os preparativos para o carnaval de 1984, o pavão era utilizado como símbolo do enredo nas camisetas dos componentes, quando o compositor Carlinhos Melodia sugeriu ao então presidente da escola, Luis Carlos Cruz, que fosse colocado o pavão no carro abre-alas do desfile. A sugestão foi aceita e, a partir de então, o animal se tornou o símbolo maior da agremiação tijucana.[3]

Vários sambas de enredo da agremiação citam o pavão: 2002 (“A língua é força, é união / A homenagem vem na cauda do Pavão”); 2008 (“Meu pavão em destaque na exposição, resgatou”); 2015 (“Quebrando o gelo, lá vem o pavão”); 2017 (“Invade minh’alma a linda canção / No tom da vitória, chegou meu Pavão”); entre outros.[2]

Bandeira

A bandeira da escola tem forma retangular. A versão, utilizada desde 1988, possui 16 raios de cores intercaladas (oito azuis e oito amarelos) partindo do centro do pavilhão em direção às extremidades, em formação similar à siemens star. O centro da bandeira possui uma circunferência amarela, onde, dentro, encontram-se as inscrições “G.R.E.S.” (na parte superior) e “UNIDOS DA TIJUCA” (na parte inferior). No centro da circunferência, localiza-se o desenho de um pavão. Abaixo da circunferência, próximo à borda inferior do pavilhão, está inscrito o ano de confecção do mesmo.

A versão anterior da bandeira, utilizada até o desfile de 1987, não apresentava o desenho do pavão, e sim o logo anterior da escola, um aperto mãos e ramos de louro e café.[24]

História

Desfile da Unidos da Tijuca de 1960. Arquivo Nacional

Em 1936, a escola foi a grande campeã do carnaval carioca, com o enredo Sonhos delirantes. Naquele desfile, realizado na Praça Onze, a Tijuca trouxe uma inovação, apresentando alegorias aludindo o enredo.

De 1960 a 1980, enfrentou um período muito difícil, desfilando no segundo grupo e sem conseguir subir. Neste período, somente uma vez chegou perto de voltar ao grupo das grandes. Em 1980, foi a campeã do Grupo 1B, voltando ao grupo principal do carnaval carioca.

O empresário português Fernando Horta assumiu a presidência em 1992 pela primeira vez.[25] Sob sua gestão, uma nova quadra de ensaios foi inaugurada, no Santo Cristo, zona portuária.[26] De acordo com Fernando Horta, essa foi uma medida para atrair recursos para a escola, que assim, poderia ajudar mais a comunidade. Alguns membros da comunidade, no entanto, reclamam da falta de presença da entidade em sua própria quadra, utilizada apenas, segundo estes, pela escola de samba mirim.[27]

Em 1998, homenageou o navegador português Vasco da Gama, além do Clube de Regatas Vasco da Gama, que completava o seu centenário. Nesse ano, foi rebaixada. Mais de uma década depois, o presidente classificaria aquele como “o melhor desfile” e atribuiria o rebaixamento ao fato de os jurados serem flamenguistas e anti-Eurico Miranda.[26] Em 1999, no Grupo de Acesso, a Tijuca fez um desfile memorável, com o enredo O Dono da Terra do carnavalesco Oswaldo, recebendo todas as notas “10”, com um belo carnaval e um samba considerado por muitos especialistas como “antológico”,[28][29] sendo reconduzida ao Grupo Especial.

Em 2000, no carnaval comemorativo dos 500 anos de Descobrimento do Brasil, apresentou o enredo Terra dos papagaios… Navegar foi preciso!. Nesta ocasião, após polêmica devido ao uso da imagem de Nossa Senhora da Boa Esperança e uma cruz, o carnavalesco Chico Spinoza chegou a ser detido[30] e o painel apreendido. O delegado responsável pela operação chegou a dizer que a escola já teria, com isso, alcançado seus minutos de fama, já que possivelmente obteria uma má colocação. No entanto, o quinto lugar obtido foi o melhor resultado em quase 50 anos. No ano seguinte, cantou a vida e obra de Nélson Rodrigues, mas não obteve o sucesso do ano anterior.

Em 2002, contou a história da Língua Portuguesa, homenageando os países da CPLP. A escola teve problemas com a última alegoria, que a fez terminar o desfile acima do tempo regulamentar e, com isto, ser punida com 0,2 na apuração, terminando em nono lugar. O ano de 2003, abordou como tema de seu desfile os Agudás, povo africano formado por ex-escravos brasileiros que foram para a África. Um desfile também problemático em diversos quesitos, obteve novamente a nova colocação.

Com a chegada de Paulo Barros, em 2004, a Tijuca surpreendeu e conquistou o vice-campeonato, através de um enredo que falava dos avanços da Ciência, tendo revolucionado a estética dos desfiles ao apresentar alegorias humanas. A Revista Nature destacou a alegoria, cuja atração era a presença de 133 bailarinos, que através dos seus movimentos, formavam uma espiral, representando o DNA.[31] Na opinião do então prefeito César Maia, o carro alegórico foi o mais marcante do ano.[32][33]

Em 2005, foi novamente vice-campeã, com um enredo que falava de cidades e reinos do imaginário humano dessa vez ficando a apenas um décimo da campeã Beija-Flor, tendo sido a favorita do público e vencedora do Estandarte de Ouro de melhor escola.[34][35]

Em 2006, a escola do Morro do Borel entrou como favorita no Sambódromo[carece de fontes] onde realizou um desfile vibrante. O enredo abordava o som, e segundo o carnavalesco, seu desafio seria transformá-lo em imagem. O desfile transcorreu perfeitamente[carece de fontes], e a escola ganhou, mais uma vez, o Estandarte de Ouro de melhor escola, porém amargou a sexta colocação. Após o carnaval, Paulo Barros transferiu-se para a Viradouro, sendo substituído pela dupla Lane Santana e Luiz Carlos Bruno[36]

Em 2007, a Tijuca manteve o estilo de Paulo Barros desfilando com o enredo De lambida em lambida, a Tijuca dá um click na avenida, que falou sobre a fotografia,[37] conquistando a quarta colocação, ainda à frente do Viradouro. No carnaval de 2008, a azul e ouro da Tijuca falou sobre os diferentes tipos de coleções.[38]

Alegoria, no desfile de 2009.

No ano seguinte, saindo da linha sobre temas abstratos, apresentou o enredo Uma odisseia sobre o espaço, de autoria de Luiz Carlos Bruno, texto de João Pedro Roriz e samba-enredo de Julio Alves e Totonho,[39][40] obtendo a 9º colocação. O presidente, naquele ano, reclamou, após o resultado, que a Beija-Flor, ao desfilar antes da Tijuca com um enredo que abordava o banho, espalhou água pela pista, o que teria prejudicado a apresentação dos segmentos, especialmente, do casal de mestre-sala e porta-bandeira[41]

Com o enredo É segredo![42] e a volta do carnavalesco Paulo Barros no carnaval 2010, a escola quebra o jejum de 74 anos sem o título do Grupo Especial e se torna a campeã do carnaval carioca pela segunda vez,[43][44] levando ainda o Estandarte de Ouro de melhor escola. O maior destaque do desfile foi a comissão de frente, que agradou ao público e fez shows em vários eventos no Brasil.[45]

Para o carnaval de 2011 a escola abordou o medo presente nos filmes com o enredo Esta noite levarei sua alma. Novamente veio na condição de favorita ao título. Na avenida fez um desfile considerado pela crítica como impecável,[46] com a notória criatividade do carnavalesco Paulo Barros, arrancando gritos de “É campeã!” do público presente.[47] Acabou ficando com o vice-campeonato.

Uma das alas no desfile campeão de 2012.

Para o carnaval 2012, num desfile correto e pela primeira vez com um tema mais tradicional, Paulo Barros conquistou o título para a escola ao homenagear Luiz Gonzaga, o “rei do baião”.[48][49]

Naquele ano, foi a primeira vez desde 2006 que os compositores Júlio Alves e Totonho não venceram a disputa de samba-enredo interna da escola, vencida pela parceria do compositor Josemar Manfredini.[50]

Em 2013, a escola apresentou um enredo sobre a Alemanha, devido às comemorações do ano da Alemanha no Brasil. Como umas das grandes favoritas ao título, fez um desfile leve, com alegorias de bom gosto, mas obteve um modesto terceiro lugar. Alguns creditam a colocação ao fato de, ao longo de todo o desfile, a escola ter apresentado problemas com o abre-alas, que teve que ser serrado ao final do desfile para poder sair na dispersão. Também houve problemas com o carro da Floresta Encantada, com incêndio e pessoas que desmaiaram.[51][52][53]

No ano em que completará duas décadas da morte de Ayrton Senna, a escola levou o tricampeão mundial de Fórmula 1 de volta às pistas.[54][55] O piloto foi tema do enredo “Acelera, Tijuca!”, em 2014, na Marquês de Sapucaí. Além de reverenciar Senna, o carnavalesco Paulo Barros mostrou o universo da velocidade e do automobilismo. Fã de Ayrton, o presidente da agremiação, Fernando Horta, revelou que a família de Senna abraçou a ideia e estará diretamente envolvida na pesquisa e no desenvolvimento do enredo. Também durante esse ano, a escola trouxe da campeã de 2013, a Vila Isabel: o intérprete Tinga e o casal de mestre-sala e porta-bandeira Julinho e Ruth.[56] E com o enredo “Acelera,Tijuca!”, homenageando Ayrton Senna, sagrou-se tetracampeã no grupo especial, a um décimo da vice-líder Salgueiro.[8]

Depois do carnaval, Paulo Barros novamente deixou a agremiação, indo dessa vez para a Mocidade de Padre Miguel.[57][58] Por conta disso, a escola optou pela equipe que atuava há bastante tempo na agremiação, como: Annik Salmon, Marcus Paulo e Hélcio Paim que se juntaram ao experiente carnavalesco Mauro Quintaes e Carlos Carvalho, formando assim a Comissão de Carnaval, já tendo como enredo “Um conto marcado no tempo – O olhar suíço de Clóvis Bornay” que fala sobre a Suíça tendo como plano de fundo o ex-carnavalesco Clóvis Bornay, que era filho de pai suiço,[59] ficando em 4° lugar.

Em 2016, a Tijuca homenageou o agronegócio, em um desfile correto a escola conquistou o vice-campeonato, ficando a um décimo da campeã Estação Primeira de Mangueira.

Em 2017, a escola levou para a Sapucaí o enredo “Música na alma, inspiração de uma nação” que homenageava a música americana. Entretanto, o andar do segundo carro alegórico cedeu, deixando pelo menos quinze feridos. A escola foi obrigada a desfilar apenas com alas durante uma boa parte do desfile, já que a alegoria parou, impossibilitando a passagem dos outros carros alegóricos da escola. Após um tempo, os outros carros puderam desfilar e a escola finalizou o desfile com um minuto de atraso. Devido a este acidente e ao que ocorrera com a alegoria do Paraíso do Tuiuti, ficou determinado que nenhuma escola desceria para a Série A e que o Grupo Especial teria 13 agremiações no ano seguinte, das quais duas seriam rebaixadas, como ocorreu em 2011 e 2012. Na apuração, a escola terminou em 11º lugar, o que garantiria sua permanência no Grupo Especial mesmo que o descenso fosse mantido.

Para 2018, a escola levou para a Sapucaí a história do ator, diretor, apresentador e produtor Miguel Falabella, através do enredo “Um Coração Urbano: Miguel, o arcanjo das artes, saúda o povo e pede passagem”. O enredo foi anunciado durante o programa Domingão do Faustão já que Miguel era jurado do quadro “Show dos Famosos”. A escola abriu a segunda noite de desfiles, fazendo um desfile que lavou sua alma. Terminou com a 7° Posição, ficando a 0,2 pontos de retornar ao desfile das campeãs.

Para 2019, a escola do Borel contratou Laíla e Fran Sérgio para integrar a Comissão de Carnaval e levou para a Avenida o enredo “Cada Macaco no seu galho. Ó, meu Pai, me dê o Pão que eu não morro de fome!” que falou sobre a História do Pão fazendo um contraponto socio-crítico. Em seu carro de som, a azul e amarela contou com a volta do intérprete Wantuir após onze anos. A escola fez um elogiável desfile, se credenciando ao grupo das favoritas ao campeonato. No entanto, repetiu o sétimo lugar do ano anterior.

Visando o carnaval de 2020, Laíla, Annik Salmon e Fran Sérgio deixaram a escola pra seguirem outros rumos. Para ocupar o posto, a escola trouxe de volta, após cinco anos, o carnavalesco Paulo Barros, que divide com os remanescentes Marcus Paulo e Hélcio Paim, mantendo a Comissão de Carnaval que vem a desenvolver um enredo sobre arquitetura e urbanismo, denominado “Onde moram os sonhos”. Devido a problemas financeiros, a escola optou por um samba encomendado composto por Dudu Nobre, Totonho, André Diniz, Fadico e Jorge Aragão[60].

Segmentos

O atual presidente da Unidos da Tijuca, Fernando Horta, na quadra da escola, com o troféu do campeonato de 2014.

Presidência

Período Presidente Referências
1932 Antoniel Lima [61]
1935 Paulo de Souza Filho [62]
1948 Alfredo Gomes [63]
1966–1986 Gustavo da Costa Diamante (“Quiro”) [64][65]
1987–1992 Fernando Horta [66][25]
1993–1994 Nelson Nunes Alves [25]
1995–1996 Jorge Pinto da Silva [25]
1997–1999 Fernando Horta [25][67]
2000 João Paredes [25][68]
2001–presente Fernando Horta [25]

Intérpretes

Carnavais Intérprete oficial Referências
1932–1933 Alceu Maranhão [69][70]
1972–1975 Jorge Machado (Gambazinho) [71]
1979 Nogueirinha [72]
1980 Nadinho da Ilha [73]
1981–1984 Sobrinho [74]
1985 Nogueirinha [75]
1986–1992 Nêgo [76]
1993 Vaguinho [77]
1994 Carlinhos de Pilares [78]
1995–1996 Paulinho Mocidade [79]
1997–1998 Serginho do Porto [80]
1999–2000 David do Pandeiro [81]
2001–2002 Wantuir [82]
2003 Nêgo [76]
2004–2008 Wantuir [82]
2009–2013 Bruno Ribas [83]
2014–2018 Tinga [84]
2019–presente Wantuir

O casal de Mestre-sala e Porta-bandeira, Marquinhos e Giovanna Justo, durante o desfile campeão de 2012.

A bateria da Unidos da Tijuca é denominada “Pura Cadência”. Na imagem, ritmistas da bateria durante o desfile de 2011.[85]

A atriz Juliana Alves é a rainha de bateria da escola tijucana, no período de 2013 a 2018.[86]

Comissão de frente

Coreógrafo(a) Período Ref.
Carlinhos de Jesus 1990 [87]
Mauro Silva 1991 [88]
Jerônimo da Tijuca 1992 – 1993 [89][90]
Carlinhos de Jesus 1994 – 1995 [91][92]
Renatinho 1996 [93]
Juan Carlos Berardi 1997 [94]
Marcelo Misailidis 1998 – 2002 [95][96]
Nino Giovanetti 2003 – 2005 [97][98]
Sérgio Lobato 2006 [99]
Gabriel Cortez 2007 [100]
Priscilla Mota e Rodrigo Negri 2008 – 2014 [101][102]
Alex Neoral 2015 – 2017 [103]
Renato Vieira 2018
Jardel Lemos 2019 – Atual

Mestre-sala e Porta-bandeira

Casal Período Referência
Jorge Bossa Nova e Irene 1983 [104]
Periquito e Dilacy 1986 – 1987 [65]
Bagdá e Irene 1988 [105]
Cizinho e Irene 1989 [106]
Paulo Roberto e Juju Maravilha 1990 – 1992 [87][89]
Marco Aurélio e Nice 1993 [90]
Ronaldinho e Tidinha 1994 [91]
Zé Luíz e Nicinha 1995 – 1996 [92]
Paulo Roberto e Juju Maravilha 1997 [94]
Vanderli e Juju Maravilha 1998 [95]
Paulo Roberto e Gleice Simpatia 1999 – 2001 [67][107]
Rogerinho Dornelles e Lucinha Nobre 2002 – 2004 [96][108]
Bira e Lucinha Nobre 2005 – 2008 [98][109]
Rogerinho Dornelles e Lucinha Nobre 2009 [110][111]
Marquinhos e Giovanna Justo 2010 – 2013 [112][113]
Julinho Nascimento e Rute Alves 2014 – 2017 [102]
Alex Marcelino e Jackeline Pessanha 2018
Alex Marcelino e Raphaela Caboclo 2019 – Atual [114]

Bateria

A bateria da Unidos da Tijuca é denominada “Pura Cadência”. Desde 2008 é comandada por Mestre Casagrande. Possui dois prêmios Estandarte de Ouro, conquistados em 2006 (sob o comando de Mestre Celinho) e 2015 (comandada por Mestre Casagrande).[85][115][116]

Mestres

Diretor de bateria Período Referência
Mestre Pavio 1962 [117]
Mestre Daniel 1980 [118]
Mestre Paulinho Pistola 1983 [104]
Mestre Neném 1985 [75]
Mestres Claudinho, Marechal e Mazinho 1986 [65]
Mestre Marçal 1988 – 1989 [105][106]
Mestre Paulinho Passista 1990 – 1992 [87][89]
Mestre João 1993 [90]
Mestre Silvão 1994 – 1997 [91][94]
Mestre Ciça 1998 [95]
Mestre Celinho 1999 – 2007 [67][101]
Mestre Casagrande 2008 – atualmente [109]

Corte da Bateria

Período Rainha Ref.
Madrinha
1996 – 2006 Fábia Borges [119]
2007 – 2011 Adriane Galisteu [120]
2012 Gracyanne Barbosa [121][122]
2013 – 2017 Juliana Alves [123][124]
2018 Juliana Alves
Marisa Orth
2019 Elaine Azevedo [125][126]
2020-atual Lexa

Direção

Carnaval

Diretores de carnaval Período Referência
Laíla 1980 – 1982 [127][118]
Paulo César Cardoso 1983 [104]
Adalto Correa 1989 [106]
Mauro Silva 1991 [88]
Roberto Costa 1995 [92]
Sergio Murilo Gomes 1997 [94]
Paulo Varelli 1998 [95]
Vlaudemir Candimba 1999 – 2000 [67][68]
João Manoel Paredes 2001 [107]
Carlos Alberto 2002 [96]
Luiz Carlos Bruno 2003 – 2008 [97][109]
Sérgio Professor 2009 [111]
Ricardo Fernandes 2010 – 2013 [112][113]
Fernando Costa 2014 – 2018 [102]
Fernando Costa e Laíla 2019
Fernando Costa 2020 – Atual

Harmonia

Diretores de harmonia Período Referência
Laíla 1980 – 1982 [118][127]
Ditão, Gerárdio, Jaburu,
Roberto, Tinho e Xangô
1988 [105]
Ditão, Jorginho e Renatão 1989 [106]
Alexandre Tuiuti, Ricardo, Vilson,
Serginho e Zé Carlos
1995 [92][128]
Sidney Machado “Chopp” 1997 [94]
Vlaudemir Candimba 1998 – 2001 [95][107]
Ivan Paulo de Freitas 2002 [96]
Ricardo Fernandes 2003 – 2004 [97][108]
Almir Frutuoso 2005 – 2008 [98][109]
Fernando Costa 2009 – 2013 [111][113]
Paulinho Haiti 2014 – 2015 [102][129]
Fernando Costa 2016 – 2018 [130]
Fernando Costa e Laíla 2019
Fernando Costa 2020 – Atualmente

Carnavais

Carnavais da Unidos da Tijuca
Ano Colocação Grupo Enredo Carnavalescos Ref.
1932 3º lugar 1 [131]
1933 3º lugar 1 O Mundo do Samba
Compositor: Nelson de Morais
[131][132]
1934 Vice-campeã 1 [131]
1935 5º lugar 1 [131]
1936 Campeã 1 Sonhos Delirantes
Compositor: Henrique Mesquita
[131][5][133]
1937 Não foi julgada 1 Sonho das Graças [131]
1938 Não ocorreu [131]
1939 6º lugar 1 [131]
1940 7º lugar 1 [1]
1941 5º lugar 1 [2]
1942 15º lugar 1 [131]
1943 Não foi julgada 1 Monte Castelo
Compositor: Nelson de Morais
[131][134]
1944 Não desfilou [3]
1945 [4]
1946 7° lugar 1 Anjos da Paz [131]
1947 8°lugar 1 Homenagem à Cascatinha [131]
1948 Vice-campeã 1 Assinatura da Lei Áurea
Compositor: Jaime Portela, Miguel Alves e Nelson de Morais
[131][63]
1949 6° lugar 1 Proclamação da República
Compositor: Nelson de Morais
[131][135]
1950 3° lugar 1 Homenagem a Santos Dumont [131][136]
1951 6° lugar 1 Três de outubro [131][137]
1952 Não ocorreu concurso Feira de Nazaré [131]
1953 5° lugar 1 Também temos nossos heróis: Caxias, Barroso e Santos Dumont
Compositor: Nelson de Morais
Miguel Moura [131][138]
1954 11º lugar 1 4° Centenário de São Paulo
Compositor: Nelson de Morais
Miguel Moura [131][139]
1955 11º lugar 1 Sinhá Moça [131][140]
1956 6º lugar 1 Inferno Verde
Compositor: Nelson de Morais
[131][141]
1957 11º lugar 1 Fascinação do Ouro e Diamantes
Compositor: Zequinha Reis
[131][142]
1958 11º lugar 1 O Patriarca da Independência [131]
1959 16º lugar
(Rebaixado)
1 Heróis e Heroínas
Compositores: Nelson de Morais e Zequinha Reis
[131][143]
1960 8º lugar 2 Sonho de Bravos [131]
1961 7º lugar 2 Leilão de escravos
Compositores: Cici, Mauro Affonso e Urgel de Castro
[131][144]
1962 7º lugar 2 Rio Pitoresco [131]
1963 8º lugar 2 Do Oiapoque ao Chuí [131]
1964 4º lugar 2 Homenagem ao Rio Grande do Sul [131]
1965 5º lugar 2 [131]
1966 11° lugar 2 O Império em Três Atos [131]
1967 2 Não Desfilou – Falecimento do Fundador [131]
1968 3° lugar 2 Danças do Brasil [131]
1969 8° lugar 2 Tijuca sempre jovem
Compositor: Luís Carlos
[131][145]
1970 12° lugar 2 Festa da Bahia [131]
1971 10° lugar 2 Quiva e laiá [131]
1972 10° lugar 2 Ganga Zumba [131]
1973 8° lugar 2 Bom dia, café!
Compositor: Jorge Machado
Clóvis Bornay [131][146]
1974 15° lugar 2 Petrópolis, nossa flor Serrana
Compositores: Cassinho, Djalma Rodrigues e Pedrinho da Flor
[131][147]
1975 6° lugar 2 Magia Africana no Brasil e seus Mistérios
Compositor: Jorge Machado
[131][148]
1976 4° lugar 2 Mundo encantado dos Deuses Afro-Brasileiros
Compositores: Milton de Luna, Selym do Leme e Si Menor
Julio Matos e Poti [131][149]
1977 9º lugar 2 Paraíso dos Sonhos Julio Matos e Poti [131]
1978 15º lugar 2 A Praça, sonho, amor e fantasia
Compositores: Ditão e Nelson de Moraes
Orlando Pereira [131][150]
1979 3º lugar 2A Brasil canta e dança
Compositores: Adriano Adauto, Clomar e Ronaldo
Geraldo Sobreira [131][151]
1980 Campeã Acesso Delmiro Gouveia
Compositores: Adauto Magalha, Adriano, Clomar e Ronaldo
Renato Lage [152][131][153]
1981 8° lugar Especial Macobeba – O que dá pra rir, dá pra chorar
Compositores: Azeitona, Buquinha, Celso Trindade, Edmundo Araujo Santos, Ivar, Nêga e Ronaldo
Renato Lage [131][154]
1982 9º lugar Especial Lima Barreto, mulato pobre, mas livre
Compositor: Adriano Adauto
Renato Lage [131][155]
1983 10º lugar Especial Brasil: Devagar com o andor que o santo é de barro
Compositores: Djalma Leite e Eli Dias
Yarema Ostrog [131][104]
1984 7° lugar
(Rebaixado)
Especial Salamaleikum – A epopeia dos insubmissos Malês
Compositores: Carlinhos Melodia, Jorge Moreira e Nogueirinha
Luiz Carlos Cruz [131][156]
1985 Vice-campeã
(Acesso)
Acesso Mas o que foi que aconteceu?
Compositores: Djalma Leite, Eli Dias, Ivan Bombeiro, Mauro Gaguinho e Nogueirinha
Sylvio Cunha [131][75]
1986 15º lugar
(Rebaixado)
Especial Cama, Mesa e Banho de Gato
Compositores: Azeitona, Carlinhos Anchieta, Manelzinho Poeta e Vicente das Neves
Wany Araújo [157][65]
1987 Campeã Acesso As Três Faces da Moeda
Compositor: Piedade
Sylvio Cunha [158][131][66]
1988 11º lugar Especial Templo do Absurdo – Bar Brasil
Compositores: Beto do Pandeiro, Carlos do Pagode, Ivar Silva, Monteiro, Nêgo e Vaguinho Ladeira
Sylvio Cunha [131][105]
1989 8º lugar Especial De Portugal a Bienal no país do Carnaval
Compositores: Beto do Pandeiro, Gilmar Silva, Ivan, Nêgo, Vaguinho Ladeira e Vicente das Neves
Mário Monteiro [159][106]
1990 9º lugar Especial E o Borel descobriu, Navegar foi preciso
Compositores: Azeitona, Beto, Ditão, Gilmar Silva, Ivan, Nêgo, Vaguinho Ladeira, Valtinho e Vicente das Neves
Luiz Fernando Reis e Flávio Tavares [131][87]
1991 8º lugar Especial Tá na mesa, Brasil
Compositores: Antonio C. Conceição, Carlinhos Melodia e Nêgo
Oswaldo Jardim [160][161]
1992 8º lugar Especial Guanabaram, o Seio do Mar
Compositores: Beto do Pandeiro, Gilmar L. Silva e Vicente das Neves
Oswaldo Jardim [162][89]
1993 12º lugar Especial Dança, Brasil
Compositores: Azeitona, Dário Lima, Juan Espanhol e Paulo Ribeiro
Shanghai [131][90]
1994 14º lugar Especial Só Rio… É verão
Compositores: Beto do Pandeiro, Gilmar L. Silva, Grego e Vicente das Neves
Sylvio Cunha [163][91]
1995 12º lugar Especial Os nove bravos do Guarany
Compositores: Dário Lima e Juan Espanhol
Oswaldo Jardim [164][92]
1996 14º lugar Especial Ganga – Zumbi, expressão de uma raça
Compositor: Beto do Pandeiro
Lucas Pinto [131][165]
1997 11º lugar Especial Viagem pitoresca pelos cinco continentes num jardim
Compositores: Edson Fio e Maurílio Theodoro
Lucas Pinto [166]
1998 13º lugar
(Rebaixado)
Especial De Gama a Vasco, A epopéia da Tijuca
Compositores: Adalto Magalha, Serginho do Porto, Márcio Paiva e Adilson Gavião
Oswaldo Jardim [167]
1999 Campeã Acesso A O Dono da Terra
Compositores: Vicente das Neves, Carlinhos Melodia, Haroldo Pereira, Rono Maia e Alexandre Alegria
Oswaldo Jardim [168][169]
2000 5º lugar Especial Terra dos Papagaios… Navegar foi Preciso!!!
Compositores: Badá, Jacy Inspiração, Edson de Oliveira e David do Pandeiro.
Chico Spinoza [170]
2001 9º lugar Especial A Tijuca apresenta Nelson Rodrigues pelo buraco da fechadura
Compositores: Vicente das Neves, Gilmar L. Silva, Douglas, Toninho Gentil e Wantuir.
Chico Spinoza [171]
2002 10º lugar Especial O sol brilha eternamente sobre o mundo de língua portuguesa
Compositores:Haroldo Pereira, Valtinho Júnior e Wantuir.
Milton Cunha [172][173]
2003 9º lugar Especial Agudás, os que levaram a África no coração, e trouxeram para o coração da África, o Brasil
Compositores: Haroldo Pereira, Valtinho Junior e Wantuir.
Milton Cunha [174][175]
2004 Vice-Campeã Grupo Especial O sonho da criação e a criação do sonho: a arte da ciência no tempo do impossível
Compositores: Jurandir, Wanderlei, Sereno e Enilson.
Paulo Barros [176][177]
2005 Vice-Campeã Grupo Especial Entrou por um lado, saiu pelo outro… e quem quiser que invente outro!
Compositores: Sérgio Alan, Jorge Remédio e Valtinho Jr.
Paulo Barros [178][179]
2006 6º lugar Grupo Especial Ouvindo tudo o que vejo, vou vendo tudo o que ouço
Compositores: Jorge Remédio e Julio Alves.
Paulo Barros [180][181]
2007 4º lugar Grupo Especial De lambida em lambida, a Tijuca dá um click na avenida
Compositores: Ivinho do Cavaco, Totonho, Silvão e Jorge Remédio.
Lane Santana e Luiz Carlos Bruno [182][183]
2008 5º lugar Grupo Especial Vou juntando o que eu quiser, minha mania vale ouro. Sou Tijuca, trago a arte colecionando o meu tesouro
Compositores: Julio Alves, Sereno, Paulo Rios e Beto Lima.
Luiz Carlos Bruno [184][185][38]
2009 9º lugar Grupo Especial Tijuca 2009: uma odisseia sobre o espaço
Compositores: Júlio Alves e Totonho.
Luiz Carlos Bruno [186][39]
2010 Campeã Grupo Especial É Segredo!
Compositores: Júlio Alves, Marcelinho e Totonho.
Paulo Barros [187][188][189][42]
2011 Vice-Campeã Grupo Especial Esta noite levarei sua alma
Compositores: Júlio Alves e Totonho
Paulo Barros [190]
2012 Campeã Grupo Especial O Dia em Que Toda a Realeza Desembarcou na Avenida para Coroar o Rei Luiz do Sertão
Compositores: Cesinha, Jorge Calado, Josemar Manfredini, Silas Augusto e Vadinho
Paulo Barros [191][7][48][49]
2013 3º lugar Grupo Especial Desceu num raio, é trovoada. O deus Thor pede passagem para mostrar nessa viagem a Alemanha encantada
Compositores: Dudu, Elson Ramires, Julio Alves e Totonho
Paulo Barros [192][193][52]
2014 Campeã Grupo Especial Acelera, Tijuca!
Compositores: Gustavinho Oliveira, Fadico, Caio Alves e Tinguinha
Paulo Barros [194][195][196][197][8]
2015 4º lugar Grupo Especial Um conto marcado no tempo – O olhar Suíço de Clóvis Bornay
Compositores: Josemar Manfredini, Fadico, Carlinhos Careca, Zé Luiz, Gustavinho Oliveira, Caio Alves, Rafael Tinguinha e Cosminho
Mauro Quintaes, Annik Salmon, Marcus Paulo
Carlos Carvalho e Hélcio Paim
[59]
2016 Vice-Campeã Grupo Especial Semeando sorriso, a Tijuca festeja o solo sagrado
Compositores: Dudu Nobre, Zé Paulo Sierra, Paulo Oliveira, Claudio Mattos e Gustavo Clarão
Mauro Quintaes, Annik Salmon, Marcus Paulo e Hélcio Paim
2017 11º lugar Grupo Especial Música na alma, inspiração de uma nação
Compositores: Totonho, Fadico, Josemar Manfredini e Dudu
Mauro Quintaes, Annik Salmon, Marcus Paulo e Hélcio Paim [198][199]
2018 7º lugar Grupo Especial Um coração urbano: Miguel, arcanjo das artes, saúda o povo e pede passagem
Compositores: Mart’nália, Totonho, Fadico, Marcelinho Moreira e Dudu.
Annik Salmon, Marcus Paulo e Hélcio Paim [200]
2019 7º lugar Grupo Especial Cada macaco no seu galho. Ó, meu pai, me dê o pão que eu não morro de fome!Compositores: Márcio André, Júlio Alves, Daniel Katar, Diego Moura, Dr. Jairo, Nego, Elias Lopes e Junior Trindade Laíla, Annik Salmon, Marcus Paulo, Hélcio Paim e Fran Sérgio [201]
2020 Grupo Especial Onde moram os sonhosCompositores: Dudu Nobre, Totonho, André Diniz, Fadico e Jorge Aragão Paulo Barros, Marcus Paulo e Hélcio Paim

Títulos[editar | editar código-fonte]

Títulos do GRES Unidos da Tijuca
Divisão Títulos Carnavais
WikiCup Trophy Gold.png Grupo 1
(Atual Grupo Especial)
4 1936, 2010, 2012 e 2014
Trophy (transp. Simón Bolívar Cup).png Grupo 2
(Atual Série A)
3 1980, 1987 e 1999

Premiações[editar | editar código-fonte]

Estandarte de Ouro[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Estandarte de Ouro
Estandartes de Ouro do GRES Unidos da Tijuca
Categoria Total Ano Referência
Escola 4 2005, 2006, 2008, 2010 [202]
Samba-enredo (Grupo Especial) 1 2003 [203]
Samba-enredo (Grupo 2) 2 1975, 1999 [204]
Enredo 6 1981, 2002, 2003, 2004, 2005, 2007 [205]
Bateria 2 2006, 2015 [116][115]
Intérprete 3 1991, 2005, 2007 [206]
Porta-bandeira 4 2003, 2006, 2007, 2011 [207][208]
Mestre-sala 1 2000 [209]
Comissão de frente 2 2002, 2010 [210]
Ala das baianas 1 2002 [211]
Ala 1 2012 [212][213]
Passista feminino 1 1996 [214]
Passista masculino 1 2009 [215]
Revelação 2 1990, 2004 [216]
Personalidade 3 1981(2), 1991 [217]
Ala de crianças
(Categoria extinta em 1994)
1 1989 [218]

Outros prêmios[editar | editar código-fonte]

Outros prêmios recebidos pelo GRES Unidos da Tijuca.

Ano Prêmio Categoria / premiados Divisão Ref.
1985 Cidadão Samba Bené da Cuíca Grupo A [219]
1986 Cidadão Samba Bené da Cuíca Grupo 1 [219]
1995 Cidadão Samba Carlinhos Melodia Grupo Especial [219]
1996 Cidadão Samba Carlinhos Melodia Grupo Especial [219]
1999 S@mba-Net Melhor desfile Grupo A [220][221]
Samba-enredo
(“O dono da terra” – Compositores: Vicente das Neves, Haroldo Pereira, Rono Maia, Carlinho Melodia e Alexandre Alegria)
Intérprete (David do Pandeiro)
Comissão de frente (Coreógrafo responsável: Marcelo Misailidis)
Alegoria (Alegoria do Tatu)
Conjunto de fantasias
Destaque de luxo (“Borboleta Roxa”)
2000 S@mba-Net Prêmio especial (Fernando Horta) Grupo Especial [222][223]
2004 Tamborim de Ouro Casal de Mestre-sala e Porta-bandeira (Rogerinho Dornelles e Lucinha Nobre) Grupo Especial [224]
Troféu Jorge Lafond Velha guarda [225]
2005 Tamborim de Ouro Casal de Mestre-sala e Porta-bandeira (Bira e Lucinha Nobre) Grupo Especial [226]
Comissão de frente (Coreógrafo: Nino Giovanetti)
Plumas & Paetês Carnavalesco (Paulo Barros) [227]
2006 Tamborim de Ouro Enredo (“Ouvindo tudo o que vejo, vou vendo tudo o que ouço”) Grupo Especial [228]
Comissão de frente (Coreógrafo: Nino Giovanetti)
2007 Tamborim de Ouro Casal de Mestre-sala e Porta-bandeira (Bira e Lucinha Nobre) Grupo Especial [229]
Plumas & Paetês Costureira (Jussara) [230]
2008 Tamborim de Ouro Intérprete (Wantuir) Grupo Especial [231]
Estrela do Carnaval Ala das baianas [232]
Troféu Rádio Manchete Enredo (“Vou juntando o que eu quiser, minha mania vale ouro. Sou Tijuca, trago a arte colecionando o meu tesouro”) [233]
Comissão de frente (Coreógrafos: Rodrigo Neri e Priscilla Mota)
Plumas & Paetês Pintora (Paula Carriconde) [234]
2009 Troféu Rádio Manchete Personalidade (Fernando Horta) Grupo Especial [235]
2010 Estrela do Carnaval Melhor desfile do ano Grupo Especial [236][232]
Carnavalesco (Paulo Barros)
Intérprete (Bruno Ribas)
Ala das baianas
Comissão de frente (Coreógrafos: Rodrigo Neri e Priscilla Mota)
Tupi Carnaval Total Melhor escola [237]
Comissão de frente (Coreógrafos: Rodrigo Neri e Priscilla Mota)
Troféu Rádio Manchete Melhor escola [238]
Comissão de frente (Coreógrafos: Rodrigo Neri e Priscilla Mota)
Tamborim de Ouro Comissão de frente (Coreógrafos: Rodrigo Neri e Priscilla Mota) [239]
S@mba-Net Prêmio especial (Unidos da Tijuca) [240][241]
Troféu Jorge Lafond Personalidade (Paulo Barros) [242]
Plumas & Paetês Carnavalesco (Paulo Barros) [243]
Intérprete (Bruno Ribas)
Coreógrafos (Rodrigo Neri e Priscilla Mota)
Diretor de carnaval (Ricardo Fernandes)
Maquiador artístico (Ulysses Rabelo)
Destaque performático (Joubert Moreno)
2011 Tamborim de Ouro Comissão de frente (Coreógrafos: Rodrigo Neri e Priscilla Mota) Grupo Especial [244][245]
Estrela do Carnaval Melhor desfile do ano [246][232]
Comissão de frente (Coreógrafos: Rodrigo Neri e Priscilla Mota)
Casal de Mestre-sala e Porta-bandeira (Marquinhos e Giovanna Justo)
Tupi Carnaval Total Casal de Mestre-sala e Porta-bandeira (Marquinhos e Giovanna Justo) [247]
Gato de Prata Intérprete (Bruno Ribas) [248]
Comissão de frente (Coreógrafos: Rodrigo Neri e Priscilla Mota)
S@mba-Net Conjunto de passistas [249][250]
Plumas & Paetês Coreógrafos (Rodrigo Neri e Priscilla Mota) [251]
Carpinteiro (Edson de Lima)
Maquiador artístico (Marsil)
Destaque performático (João Helder)
2012 Tamborim de Ouro Enredo (“O dia em que toda a realeza desembarcou na avenida para coroar o rei Luiz do sertão”) Grupo Especial [252][253]
Tupi Carnaval Total Melhor escola [254]
SRZD-Carnaval Carnavalesco (Paulo Barros) [255][254]
Comissão de frente (Coreógrafos: Rodrigo Neri e Priscilla Mota)
Gato de Prata Comissão de frente (Coreógrafos: Rodrigo Neri e Priscilla Mota) [256]
Originalidade (“Ala do barro”)
Estrela do Carnaval Conjunto de fantasias [257][232]
Passista masculino (Ângelo Campos)
Plumas & Paetês Coreógrafos (Rodrigo Neri e Priscilla Mota) [258]
Diretor de carnaval (Ricardo Fernandes)
Diretor de harmonia (Fernando Costa)
Carpinteiro (Futica)
2013 SRZD-Carnaval Casal de Mestre-sala e Porta-bandeira (Marquinhos e Giovanna Justo) Grupo Especial [259]
Ala do Automóvel
S@mba-Net Velha guarda [260]
Apoteose do Samba Comissão de frente (Coreógrafos: Rodrigo Neri e Priscilla Mota) [261]
Conjunto plástico
Tupi Carnaval Total Rainha de bateria (Juliana Alves) [262]
Veja Rio Carnaval Rainha de bateria (Juliana Alves) [263][264]
Gato de Prata Revelação (Rainha de bateria Juliana Alves) [265]
Torcida organizada Família Tijucana
Plumas & Paetês Gestor de ateliê (Edmilson Lima) [266]
2014 Apoteose do Samba Melhor escola Grupo Especial [267]
Harmonia
SRZD-Carnaval Intérprete (Tinga) [268]
Estrela do Carnaval Bateria (Mestre Casagrande) [269][232]
S@mba-Net Bateria (Mestre Casagrande) [270]
Tupi Carnaval Total Bateria (Mestre Casagrande) [271]
Harmonia
Gato de Prata Comissão de frente (Coreógrafos: Rodrigo Neri e Priscilla Mota) [272]
Plumas & Paetês Coreógrafos (Rodrigo Neri e Priscilla Mota) [273]
Maquiador artístico (Jorge Abreu)
2015 Tamborim de Ouro Alegorias e adereços Grupo Especial [274]
Bateria (Mestre Casagrande)
SRZD-Carnaval Bateria (Mestre Casagrande) [275]
S@mba-Net Bateria (Mestre Casagrande) [276]
Gato de Prata Bateria (Mestre Casagrande) [277]
Tupi Carnaval Total Intérprete (Tinga) [278]
Harmonia
Plumas & Paetês Figurinistas (Annik Salmon e Mauro Quintaes) [279]
Costureira (Juciara Basílio da Silva)
2016 Tamborim de Ouro Ala das baianas Grupo Especial [280]
S@mba-Net Intérprete (Tinga) [281]
Troféu Sambista Intérprete (Tinga) [282][283]
Ala das baianas
Harmonia
Troféu Bateria Bateria (Mestre Casagrande) [284]
Ala de marcação
Gato de Prata Rainha de bateria (Juliana Alves) [285][286]
Plumas & Paetês Costureira (Juciara Basílio da Silva) [287]
Pintor artístico (Marcos Jean)
Prêmio Machine Torcida organizada Família Tijucana [288][289]
2019 Passista Samba no Pé Passista Revelação Feminino (Ana Filipa Alves) [290]

Quadra, sede e barracão[editar | editar código-fonte]

Fachada da quadra da escola, em imagem de 2016.

Quadra

A quadra da Unidos da Tijuca se localiza na Avenida Francisco Bicalho, n.º 47, no bairro de Santo Cristo, na Zona Portuária do Rio de Janeiro.[291][292] Fica a poucos metros da Rodoviária Novo Rio. A quadra mede cerca de 2.800 metros quadrados e possui camarotes, boutique, clube de uísque para associados e banheiro LGBT.[293] O espaço é alugado para eventos culturais e shows, além de abrigar os ensaios da agremiação.[294][295] Em 2012 foi anunciado que a quadra seria desapropriada, dando lugar ao centro corporativo Trump Towers Rio, projeto do empresário americano Donald Trump.[296][297] Porém, desde então, não houve acordo entre as partes, permanecendo a quadra no mesmo endereço.[298]

Sede

A sede da escola se localiza na Rua São Miguel, n.º 430, na Tijuca, Rio de Janeiro. O local foi por anos a quadra oficial da escola, que desde 1992 se localiza em Santo Cristo.[292][291]

Barracão

O barracão da escola se encontra na Cidade do Samba – juntamente aos das outras escolas do Grupo Especial – na Rua Rivadávia Correa, n.º 60, no bairro carioca Gamboa. A escola ocupa o barracão de n.º 12.[291][292]

Torcida organizada

Com bandeiras e faixas, a Torcida Família Tijucana comemora o título de 2014 na quadra da escola.

Em 19 de março de 2011, foi fundada a Torcida Família Tijucana, a torcida organizada da Unidos da Tijuca.[299][300] A organização tem o objetivo de unir torcedores da escola e apoiar a agremiação em eventos e ensaios.[301][302] O mascote da torcida é um pavão chamado Juca.[303]A Família Tijucana foi homenageada na edição de 2013 do Troféu Gato de Prata.[265] Em 2016, a Torcida foi premiada na primeira edição do Prêmio “Machine – Bastidores do Carnaval Carioca”.[288][289]

Escola mirim

Ver artigo principal: GRCESM Tijuquinha do Borel

Grêmio Recreativo Cultural Escola de Samba Mirim Tijuquinha do Borel é a escola de samba mirim da Unidos da Tijuca. Foi fundada em 19 de junho de 2002 e desde então participa dos desfiles das escolas mirins, sendo que esses desfiles não são competitivos. Suas cores são as mesmas de sua escola madrinha, amarelo-ouro e azul-pavão; e o símbolo, um pavão. A escola alterna entre enredos inéditos e reedições da Unidos da Tijuca.[304]

Bibliografia

  • Amaral, Marly Spinola do (2012). Tijuca!!! : não é segredo eu amar você! 1.ª ed. Rio de Janeiro: Marly Spinola do Amaral. ISBN 978-85-913233-0-2
  • Bastos, João (2010). Acadêmicos, unidos e tantas mais – Entendendo os desfiles e como tudo começou 1.ª ed. Rio de Janeiro: Folha Seca. ISBN 978-85-87199-17-1
  • Cabral, Sérgio (2011). Escolas de Samba do Rio de Janeiro 1.ª ed. São Paulo: Lazuli; Companhia Editora Nacional. ISBN 978-85-7865-039-1
  • Diniz, André (2012). Almanaque do Samba – A história do samba, o que ouvir, o que ler, onde curtir 1.ª ed. Rio de Janeiro: Zahar. ISBN 978-85-37808-73-3
  • Diniz, André; Cunha, Diogo (2014). Na Passarela do Samba – O Esplendor das Escolas em 30 anos de desfiles de carnaval no Sambódromo 1.ª ed. Rio de Janeiro: Casa da Palavra. ISBN 978-85-7734-445-1
  • Fabato, Fábio; Farias, Julio Cesar; Simas, Luiz Antonio; Camões, Marcelo; Natal, Vinícius (2014). As Titias da Folia – O brilho maduro de escolas de samba de alta idade 1.ª ed. Rio de Janeiro: Novaterra Editora e Distribuidora LTDA. ISBN 978-85-61893-29-3
  • Gomyde Brasil, Pérsio (2015). Da Candelária à Apoteose – Quatro décadas de paixão 3.ª ed. Rio de Janeiro: Multifoco. ISBN 978-85-7961-102-5
  • Neto, Paulo (2011). Espelho Meu – Um estudo sobre a União da Ilha 1.ª ed. Rio de Janeiro: Torre. ISBN 978-85-7961-297-8

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Preencha esse campo
Preencha esse campo
Digite um endereço de e-mail válido.
Você precisa concordar com os termos para prosseguir