Grêmio Recreativo Escola de Samba Estação Primeira de Mangueira (ou simplesmente Mangueira) é uma tradicional escola de samba brasileira da cidade do Rio de Janeiro. Tendo como símbolo as cores verde e rosa, a Mangueira.
Foi fundada em 28 de abril de 1928, no Morro da Mangueira, próximo à região do Maracanã, pelos sambistas Carlos Cachaça, Cartola, Zé Espinguela, entre outros. Sua quadra está sediada na Rua Visconde de Niterói, no bairro do mesmo nome.
A Mangueira foi a primeira escola que criou a ala de compositores, incluindo mulheres. Mantém, desde a sua fundação, uma única marcação, com o surdo de primeira, na sua bateria. Marcelino Claudino, o Maçu, introduziu as figuras do mestre-sala e da porta-bandeira no Carnaval. No símbolo da escola, o surdo representa o samba; os louros, as vitórias; a coroa, o bairro imperial de São Cristóvão; e as estrelas, os títulos.
A escola ganhou um Super-Campeonato, exclusivo, oferecido no ano de 1984, na inauguração do Sambódromo. A Verde-e-Rosa fora a campeã da segunda-feira de carnaval, e a Portela do domingo. Três escolas foram para o sábado das campeãs disputar o Super-Campeonato, e a Mangueira foi aclamada a Super-Campeã com um desfile memorável em que a escola,ao chegar à Praça da Apoteose, retornou pela avenida, carregando uma multidão de foliões.
Uma das figuras mais emblemáticas da Mangueira é o sambista Jamelão, que foi o intérprete oficial da escola de 1949 até 2006, e que tornou-se uma verdadeira autarquia do samba carioca, seu jeito mal-humorado e sua voz potente – o maior intérprete de Samba-Enredo de todos os tempos.
Lugar de origem
A Estação Primeira de Mangueira teve origem no Morro da Mangueira, posteriormente bairro da Mangueira, na Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro.[15] A história da formação do morro teve início na década de 1850, quando casebres foram construído nas proximidades da Quinta da Boa Vista, na época, morada oficial da família imperial. Os casebres formavam um morro, na época chamado de Pedregulho. Em 1852, foi inaugurado, na região, o primeiro telégrafo aéreo do Brasil. A localidade, antes chamada de Pedregulho, passou a denominar-se Morro do Telégrafo. Pouco tempo depois, foi instalada na região a Fábrica de Fernandes Braga, uma indústria produtora de chapéus. A região, onde se localizava a fábrica, era conhecida por ser uma das maiores produtoras de manga da cidade do Rio de Janeiro. Em pouco tempo, a Fábrica de Fernandes Braga recebeu o apelido de “Fábrica das Mangueiras”, e teve seu nome alterado para Fábrica de Chapéus Mangueira.[18] A partir de 1861, começou a ser implantado na cidade do Rio o serviço de transporte ferroviário, a Estrada de Ferro Central do Brasil. Em 10 de agosto de 1889, foi inaugurada a Estação Mangueira, que recebeu este nome em referência à Fábrica de Chapéus Mangueira e à quantidade de mangueiras existentes na região. A elevação ao lado da linha férrea também passou a ser chamada de Mangueira.[17] A denominação “Telégrafo” permaneceu para identificar determinada região da localidade, que junto com outros pequenos núcleos populacionais como Pindura Saia, Tengo-Tengo, Santo Antônio, Chalé, Faria, Buraco Quente, Curva da Cobra, Olaria e Candelária formavam o Complexo do Morro da Mangueira.
Antecedentes
O Morro da Mangueira serviu de abrigo e moradia para escravos alforriados e seus descendentes, que levavam para a localidade as manifestações culturais e religiosas características das nações africanas, como o candomblé e a batucada.[19] Alguns casebres serviam de templos religiosos, como o terreiro de Tia Fé (Benedita de Oliveira), onde eram realizadas cerimônias religiosas seguidas de cantoria e batucada.[20] A partir da década de 1910, começaram a surgir grupos carnavalescos em Mangueira, como os cordõesGuerreiros da Montanha (com sede na casa de Tia Chiquinha Portuguesa) e Trunfos da Mangueira (sediado na casa de Leopoldo da Santinha), ambos na localidade conhecida como Buraco Quente.[21] Nos cordões, um grupo de mascarados, conduzidos por um mestre com um apito, acompanhava uma orquestra de percussão. Menos primitivos que os cordões, surgiram os ranchos, que se destacaram por permitir a participação das mulheres nos cortejos e por trazerem inovações tais como: alegorias, uso do enredo, instrumentação de sopro e cordas e o casal de dançarinos baliza e porta-estandarte (o que mais tarde originaria o casal de mestre-sala e porta-bandeira). Três ranchos se destacaram em Mangueira: Pérolas do Egito (fundado em 1910 por Tia Fé), Pingo de Amor e Príncipes da Mata (depois renomeado para Príncipe da Floresta).[21] A partir de 1920, surgiram os blocos carnavalescos, unindo elementos dos cordões e dos ranchos. Em Mangueira, destacaram-se os blocos de Tia Tomázia, Tia Fé e Mestre Candinho.[21] Os blocos eram, constantemente, tomados por brigas e confusões causadas por sambistas embriagados, o que resultou em 1923, na fundação do Bloco dos Arengueiros.[19] O bloco era formado apenas por homens e, como o próprio nome sugere, foi criado com o intuito de reunir os sambistas arruaceiros da região. Os participantes saiam às ruas vestidos de mulher, caçando briga com os outros blocos que encontrassem desfilando. Algumas confusões resultaram em prisões. Participaram da fundação do bloco: Carlos Cachaça, Cartola, Babaú da Mangueira, Saturnino Gonçalves, Arthur Gonçalves, Antonico, Fiúca, Francisco Ribeiro (Chico Porrão), Homem Bom, Gradim, Manoel Joaquim, Marcelino José Claudino (Maçu da Mangueira), Pimenta, Rubens e Zé Espinguela.[22] O Bloco dos Arengueiros conquistou popularidade no Morro da Mangueira, sendo convidados para participar de outros blocos da região. Ainda assim, havia uma divisão entre os blocos tradicionais e o bloco dos arruaceiros, e os participantes dos Arengueiros não conseguiam se encaixar nos demais blocos. Após cinco carnavais, os participantes do Bloco dos Arengueiros propuseram unir todos os blocos de Mangueira para desfilar na Praça Onze. Na época, Cartola escrevera o samba “Chega de demanda”, que seria o primeiro samba da Estação Primeira de Mangueira. No samba, Cartola conclama a união de todos os blocos da região (“Chega de demanda, chega / Com este time temos que ganhar / Somos da Estação Primeira / Salve o Morro de Mangueira”).
Fundação
Segundo a própria escola de samba, a Estação Primeira de Mangueira foi fundada no dia 28 de abril de 1928, por Cartola, Zé Espinguela, Saturnino Gonçalves, Euclides Roberto dos Santos (Seu Euclides), Marcelino José Claudino (Maçu da Mangueira), Pedro Caim (Paquetá) e Abelardo da Bolinha.[15][25] Carlos Cachaça foi reconhecido como fundador, apesar de não estar presente durante a reunião de fundação.[26]Os participantes do Bloco dos Arengueiros se reuniram na casa de Euclides Roberto dos Santos (Seu Euclides), na Travessa Saião Lobato, número 21, no Buraco Quente, em Mangueira e fundaram o Bloco Estação Primeira de Mangueira, mais tarde, escola de samba.[27] Foram escolhidos: Saturnino Gonçalves como primeiro presidente da escola; Francisco Ribeiro (Chico Porrão) como tesoureiro; Pedro Caim como secretário; Carlos Cachaça como orador; e Cartola como diretor de harmonia. A primeira sede da agremiação foi instalada na Travessa Saião Lobato, número 7, no Buraco Quente, em Mangueira.
Controvérsia
Segundo pesquisadores e estudiosos, dentre eles, o jornalista Sérgio Cabral, a Mangueira teria sido fundada em 28 de abril de 1929.
Nome, cores e símbolos
Nome
O nome da agremiação foi escolhido por Cartola, por ser, a Estação Mangueira, a primeira estação no trajeto entre a Central do Brasil e o subúrbio carioca, onde havia samba.[19][27][25][15]
Cores
A Mangueira tem como cores o verde e o rosa, escolhidas por Cartola em referência ao Rancho do Arrepiado, frequentado por seu pai, quando morava em Laranjeiras.[19][15][27][25]
Símbolos
No início de sua história, a Mangueira não tinha um símbolo definido. A cada ano era bordado um símbolo diferente na bandeira da agremiação. Já foram utilizados como símbolos: violão, pandeiro, tamborim, clarin, e até mesmo uma águia, igual a da Portela. No início da década de 1960, na gestão de Roberto Paulino como presidente, a escola instituiu seu simbolo definitivo. Idealizado por Manuel Pereira Filho (Beleléu) e desenhado por Darque Dias Moreira (Sinhôzinho), o símbolo da Mangueira consiste em um tambor surdo, encimado por uma coroa, e com ramos de louro em volta. O tambor simboliza o samba; a coroa representa a Mangueira como a “rainha do samba”; e os louros significam as vitórias da agremiação. O símbolo foi registrado por Beleléu no Departamento de Censura, sendo adotado definitivamente pela escola.
Bandeira
A bandeira da escola é formada por um retângulo, com dezesseis raios, dispostos em cores alternadas (oito verdes e oito rosas), partindo do centro em direção às extremidades do pavilhão. No centro da bandeira, há um octógono na cor verde, onde, dentro, se encontra o logotipo com os símbolos da agremiação.[32][33] O logotipo da Mangueira é composto por um tambor surdo encimado por uma coroa. Ramos de louro contornam a base do tambor. Abaixo, encontra-se a inscrição “1928” (ano de fundação da escola). E mais abaixo, uma faixa com o nome oficial da agremiação (“G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira”). Acima da coroa, um arco formado por estrelas na mesma quantidade de títulos conquistados pela escola, sendo uma delas, maior que as demais, por representar o supercampeonato do carnaval de 1984.[34][30][31]
História
Nos carnavais de 1930 e 1931, os blocos do Morro da Mangueira se fundiram à Estação Primeira de Mangueira, que desfilou na Praça Onze com grande contingente.[29] Venceu os três primeiros concursos oficiais, foi vice-campeã em outros dois. Não desfilou em 1937, pois o desfile foi cancelado por ordem do delegado de polícia Dulcídio Gonçalves. Neste ano, o morro da Mangueira foi representado pela azul e rosa Unidos de Mangueira, que somente participou do desfile oficial por quatro anos.
Com o racha entre os sambistas no ano de 1949, a Mangueira, juntamente com a Portela, decide seguir com a UGESB, acusada de ser uma organização simpatizante do Comunismo, enquanto outras escolas, como o Império Serrano, decidiram seguir a liga paralela estimulada pelo governo municipal, a FBES. Foi neste ano que Jamelão assumiu o posto de cantor oficial na escola, ocupando o lugar de Xangô da Mangueira. Logo em seu primeiro desfile, no posto, a escola sagrou-se campeã.
Em 1950, a Mangueira seguiu para a UCES, onde foi novamente campeã, retornando à UGESB em 1951, até a reunificação das entidades no ano seguinte. Em 1980, obteve sua pior colocação até então, quando foi a oitava colocada.
Em 1984, ano de inauguração do Sambódromo, protagonizou um dos momentos mais marcantes da história do Carnaval Carioca. Após desfilar, a escola retornou pela Sapucaí, sendo aclamada pelo público. Naquele ano, o primeiro onde houve dois dias de desfile para as escolas de samba, a primeira divisão acabou sendo dividida em dois grupos, sendo cada um, um concurso diferente. Mangueira e Portela, duas das escolas mais tradicionais, venceram, um o desfile de domingo, e outra o de segunda-feira. Um novo concurso foi realizado no sábado seguinte ao Carnaval, entre as melhores escolas de cada dia de desfile, além das melhores do grupo de acesso também. Por fim, a Mangueira sagrou-se “supercampeã”.
Após ser bicampeã em 1986/1987, e vice em 1988, a agremiação obteve algumas colocações ruins, como o 11º lugar em 1989, e o 12º lugar em 1991 e 1994. Apesar da má colocação, o samba enredo de 1994, de autoria de David Correa, Paulinho, Carlos Sena e Bira do Ponto, é considerado por parte da crítica como um dos mais empolgantes da década [35] A composição, que possuía o refrão “me leva que eu vou, sonho meu, atrás da verde e rosa só não vai quem já morreu”, falava dos chamados “doces bárbaros”, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Gal Costae Maria Bethânia.
Datam também dessa época as primeiras parcerias de sucesso da escola com grandes empresas, e do início de grandiosos projetos, como da Vila Olímpica[36]
Em 1995, sucedendo ao conhecido presidente Álvaro Caetano, o Alvinho, assumiu a presidência da escola Elmo José dos Santos,[37] que ocuparia o posto por dois mandatos. Sob sua presidência,a Mangueira conquistaria o título duas vezes.
Em 1998, ao escolher Chico Buarque como tema de seu carnaval, a Mangueira escolheu em sua eliminatória interna um samba-enredo de uma parceria de compositores paulistanos, membros da escola de samba Morro da Casa Verde, o que gerou alguma polêmica devido à rivalidade entre cariocas e paulistas. Apesar da polêmica, a escola empatou com a Beija-Flor, voltando a conquistar um campeonato após um jejum que já durava onze anos. Logo após o carnaval, em 19 de abril de 1998, foi criada a Academia Mangueirense do Samba[38]
Ainda a Mangueira voltaria a vencer o Carnaval novamente em 2002 com um enredo que falava sobre o Nordeste, perdendo no ano seguinte para a Beija-Flor. Nesse ano, 2003, a Mangueira trouxe como tema a história de Moisés e da libertação do povo hebreu, narrada no Antigo Testamento,[39] trazendo um samba de autoria de Marcelo Dáguiã, Bizuca, Gilson Bernini e Clóvis Pê,[40] que começava com o refrão “Quem plantar a paz, vai colher amor, um grito forte, de liberdade, na Estação Primeira ecoou”, considerado muito bonito pela crítica.[41] Gerou polêmica naquele ano o fato de a comissão de frente, coreografada por Carlinhos de Jesus, não obter a nota máxima, o que sempre vinha acontecendo nos anos anteriores.
Em 2006, a Mangueira escolheu sua nova diretoria, onde numa eleição disputada, Percival Pires derrotou Ivo Meirelles, sendo eleito o novo presidente da escola. Ivo, no entanto, mais adiante ficou com o cargo de presidente da bateria, cargo este que não costuma existir na maioria das escolas de samba, sendo quase uma exclusividade da verde e rosa.
Para 2007, a Mangueira mexeu com vários tabus: ao comemorar seus oitenta anos, pela primeira vez permitiu a presença de mulheres na bateria, ideia esta que partiu do próprio presidente da bateria, Ivo Meirelles, ideia esta que gerou polêmica. Além disso, Preta Gil veio como rainha de bateria da escola, quebrando uma tradição de ter rainhas somente vindas da própria comunidade, eleitas através de um concurso. Porém o fato que causou maior comoção, não só na escola, mas em todo o meio dos sambistas aquele ano, foram os problemas de saúde do intérprete Jamelão, que sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) isquêmico e não gravou o samba-enredo da Mangueira para o CD oficial das escolas do carnaval de 2007 nem pôde desfilar com a escola. O então desconhecido cantor de apoio Luizito substituiu o Mestre Jamelão, impossibilitado de cantar, mas também sofreu problemas de saúde pouco tempo antes do desfile e quase foi vetado pelos médicos. Uma sequência de fatos negativos começaram a recair sobre a entidade a partir de então.
No dia do desfile, Beth Carvalho foi impedida de desfilar e praticamente expulsa do carro alegórico dos baluartes, sendo agredida com um chapéu pelo baluarte Raymundo de Castro.[42] O baluarte Nélson Sargento também preferiu não desfilar, já que possivelmente a roupa de sua mulher, não tinha sido entregue.[43] Estes fatos geraram um certo mal-estar no meio do samba e muitas críticas às diretorias de escolas de samba da atualidade, principalmente à da própria Mangueira.
Ainda em 2007, seu presidente foi eleito para a Academia Mangueirense do Samba, ocupando a cadeira de tia Miúda, e que foi ocupada até dezembro de 2006 pelo compositor Jurandir da Mangueira.[38]
Em 2008, a Mangueira passou por aquela que muitos consideram a sua pior crise. Primeiramente, ainda em 2007, quando todos esperavam um enredo sobre o centenário de Cartola, a diretoria fechou um acordo de patrocínio com a Prefeitura do Recife, ao qual a escola teria como enredo o centenário do frevo. Além de polêmicas relativas à escolha da rainha de bateria, por fim surgiram denúncias de envolvimento da diretoria da entidade com o tráfico do morro. Durante a escolha do samba-enredo, em outubro de 2007, a parceria escolhida foi a de Lequinho, Jr. Fionda, Francisco do Pagode, Silvão e Aníbal, sendo “Francisco do Pagode” o nome artístico de Francisco Paulo Testas Monteiro, o Tuchinha, que passou 17 anos preso por crimes relacionados ao tráfico de drogas. Na final da eliminatória interna, seu samba, mesmo considerado favorito, derrotou outros três fortes concorrentes, como Gilson Bernini e a parceria de Pedrinho do Cavaco e Índio da Mangueira[44] As críticas ao fato de um criminoso estar na parceria vencedora foram duramente rebatidas por Lequinho, que encabeçava o samba campeão. Para o compositor, que elogiou seu parceiro de samba, as críticas seriam resultado de um comportamento preconceituoso da sociedade.
As polêmicas não pararam por aí: em dezembro, Percival Pires renunciou à presidência, após aparecer num vídeo onde confraternizava com a mulher de Fernandinho Beira-Mar, presa dias depois[46] Em seu lugar, assumiu Eli Gonçalves da Silva, a Chininha, neta de Saturnino Gonçalves, então vice-presidente. Com muitos problemas no dia do desfile, a Estação Primeira terminou na décima colocação, sendo um dos quatro piores resultados de sua história. O ex-presidente da agremiação, Elmo José dos Santos, lamentou profundamente os acontecimentos e o resultado final.
No dia 14 de junho de 2008, a escola perde um de seus maiores ícones: Jamelão, vítima de falência de múltiplos órgãos. Sua morte causou grande comoção no meio do samba. Para muitos, a perda do intérprete deixou uma lacuna enorme não só na escola, como também para todo o samba.[49][50][51]
Para 2009, após oito anos, o carnavalesco Max Lopes deixou a escola, que contratou o Roberto Szaniecki para seu lugar. O enredo escolhido foi uma homenagem ao povo brasileiro, baseando-se no livro “O Povo Brasileiro, Formação e Sentido do Brasil“, do professor, antropólogo e político Darcy Ribeiro. Novamente com muitos problemas no início de 2009, a preparação das fantasias e alegorias atrasou e até semanas antes do Carnaval, quase nada havia sido feito. Torcedores assumiram o barracão da agremiação, trabalhando em regime de mutirão, para colocar o carnaval na avenida. Por fim, a sexta colocação foi vista com um misto de surpresa e alívio, pois muitos chegaram a temer o rebaixamento.
Após o Carnaval de 2009, após nova eleição, Ivo Meirelles foi aclamado novo presidente, decidindo rever a estrutura dos últimos anos na escola. A primeira alteração foi a contratação da carnavalesca Márcia Lage. Também foi contratado novo casal de Mestre Sala e Porta Bandeira: Raphael e Marcella Alves. Além disso, para o posto de intérpretes, foi criado um trio apelidado de “os três tenores”, formado por Luizito, Zé Paulo e Rixxah. além da bela Renata Santos, que deu um show de sensualidade a frente da bateria comandada pelo Mestre Jaguará Filho. O enredo escolhido foi Mangueira é a Música do Brasil, muito parecido com o tema de 2008 do Império de Casa Verde. No decorrer do ano, a carnavalesca foi afastada e substituída por Jaime Cezário e Jorge Caribé, o que resultou novamente numa sexta colocação.
Em 2011, a Mangueira levou para a avenida o enredo “Filho fiel, sempre Mangueira” de autoria da própria escola, que foi desenvolvido Por Mauro Quintaes e Wagner Gonçalves. além disso continua com os três tenores, agora formado Luizito, Zé Paulo e Ciganerey que entra no lugar de Rixxah, sendo que devido a briga com um suposto torcedor do Fluminense durante a comemoração do título brasileiro na quadra, Luizito acabou suspenso[52] e logo depois iria se desligar da escola,[53] mas após conversa com Ivo Meirelles, voltou atrás e retornou ao trio.[54] Também houve uma mudança no comando da bateria. Aílton Nunes um dos autores do samba-enredo campeão daquele ano, passou a ser o mestre.[55]
No ano 2012, a Mangueira apresentou na avenida o enredo “Vou festejar, sou Cacique,Sou Mangueira”, uma homenagem ao bloco Cacique de Ramos, que completou 50 anos em 2011. O enredo foi desenvolvido pelo carnavalesco Cid Carvalho, sendo este contratado pela escola ainda em 2011. O samba enredo escolhido é da parceira de Igor Leal, Lequinho, Junior Fionda e Paulinho Carvalho. A escola inovou a chamada “paradinha” da bateria, para um tempo superior a 2 minutos. A “paradinha repercutiu e muito, e se tornou uma “paradona”, que realmente alegrou e conquistou o público. A Cada ano, a bateria Surdo Um inova mais a mais, mas não foi apenas a bateria que conquistou o público. A cantora Alcione se marcou presente no carro de pagode dentre a bateria, e Beth Carvalho veio abrilhantando a comissão de frente como a madrinha dos orixás. Acreditou-se que todas as paradinhas foram planejadas. Mas isso não aconteceu. A primeira paradinha foi a única não planejada. Ela aconteceu devido a um defeito na aparelhagem que fez com que a bateria por alguns segundos, não pudesse ser ouvida. Mas depois, o desfile seguiu normalmente.
Em 2013, após uma eleição conturbada e ainda sem definição, o candidato a reeleição e ainda presidente Ivo Meirelles definiu que o enredo da escola seria a cidade de Cuiabá no Mato Grosso, desenvolvido pelo carnavalesco Cid Carvalho assim como no ano anterior. Apos a grande parada da bateria em 2012, a Mangueira realizou mais uma nova inovação, levou duas baterias para a avenida em 2013, que participaram inclusive do ensaio técnico,[56] além disso a escola levou também dois carros de som, o primeiro sendo comandado por Luizito, Zé Paulo e Ciganerey e o segundo por Agnaldo Amaral. Neste ano, a escola apresentou um bom desfile, carros e fantasias muito bem acabados, como há muito tempo não se via na Mangueira, apesar do atraso de seis minutos causado por um erro no último carro alegórico, que trazia uma borboleta gigante que a princípio, daria uma volta na torre onde ficam os jornalistas, localizada quase no final da avenida, mas um problema na manipulação das barras que sustentavam a borboleta, fez com que ela se chocasse com a torre, o problema só foi resolvido depois, com a ajuda dos próprios jornalistas, que empurraram as barras para que o carro pudesse continuar o trajeto na avenida, com esse problema, a Mangueira perdeu seis décimos, um por minuto, sendo que a escola encerraria seu desfile com um minuto de atraso devido ao tamanho das baterias, quantidade componentes e carros, mas ainda ficou durante cinco minutos com o carro preso na torre. A comissão de frente trazia índias, bandeirantes e ainda uma homenagem ao mestre Delegado, falecido no final do ano anterior.
Em seu aniversário de 85 anos – 28 de abril de 2013 – a escola passou pelo processo eleitoral que vinha adiado desde 2012 para eleição seu novo presidente, já que Ivo Meirelles não foi candidato á reeleição. Nessa eleição foi eleito o Deputado Chiquinho da Mangueira,[57] que ficará a frente da escola de até 2016. Além da mudança na presidência, para o carnaval de 2014 a Mangueira mudou também a composição do casal de mestre-sala e porta bandeira e o carnavalesco, já Marcella Alves foi para o Salgueiro e Cid Carvalho se dirigiu para a Unidos de Vila Isabel respectivamente; para substituir Cid foi contratada a veterana carnavalesca Rosa Magalhães, então campeã do carnaval e para a composição do casal de mestre-sala e porta-bandeira, Raphael que antes teria saído da escola, está mantido no cargo e agora fará par com Squel;[58] Luizito foi mantido como interprete oficial, contando com Eraldo Caê que retorna a agremiação como interprete de apoio; chegou a ser especulado também o nome do consagrado interprete Preto Jóia,[59] que entretanto acabou não acertando com a agremiação.
O enredo escolhido para carnaval foi “A festança brasileira cai no samba da Mangueira” de autoria da carnavalesca e da própria escola. A Mangueira foi quarta escola a desfilar no domingo de carnaval e apresentou um desfile leve, colorido e com uma qualidade plástica que a muito não se via na escola, entretanto com erros que custaram lhe pontos consideráveis na apuração, dentre eles, o acidente com o quinto carro da escola, O ritual da Pajelança, alusivo ao Festival de Parintins, que devido à sua altura acabou preso na torre de televisão e teve parte de uma escultura quebrada para poder prosseguir para a dispersão; a escola, ao contrario do ano anterior que contou com um infortúnio parecido, conseguiu passar dentro do tempo previsto no regulamento (82 minutos), mas a colocação foi a mesma.
Para 2015 a escola acertou o retorno do carnavalesco Cid Carvalho, que desenvolveu o enredo “Agora chegou a vez, vou cantar: Mulher de Mangueira, Mulher brasileira em primeiro lugar!”, uma homenagem às mulheres brasileiras e as baluartes da escola. O desfile, que ocorreu sob chuva, foi considerado abaixo do esperado pela crítica especializada e na apuração, os problemas enfrentados em fantasias, alegorias, comissão de frente, bateria e evolução deram origem a um 10º lugar, a exemplo de 2008 quando enfrentou situação parecida.
Após um 10º lugar em 2015, a direção da escola realizou novas mudanças em seu quadro. O carnavalesco Cid Carvalho mais uma vez saiu da escola de maneira polêmica, sendo desta vez substituído por Leandro Vieira, estreante no Grupo Especial como carnavalesco, vindo da Caprichosos de Pilares na Série A. Com a saída de Carlinhos de Jesus, a comissão de frente passou a ser comandada por Júnior Scapin, também vindo da Série A. Durante a preparação para o carnaval de 2016, a escola perdeu seu intérprete Luizito, que morreu em 6 de setembro vítima de um infarto.[60] Quem assumiu o posto de intérprete da Mangueira foi Ciganerey, cantor de apoio da escola desde 2009. A Mangueira apresentou com o enredo: “Maria Bethânia: A Menina dos Olhos de Oyá”, desenvolvido por Leandro Vieira, a escola foi a última a desfilar na segunda-feira de carnaval. Após um desfile arrebatador, sucesso de público e crítica, a escola ganhou o Estandarte de Ouro de Melhor Escola. Ao fim do desfile, o público das arquibancadas e frisas seguiu a escola pela avenida, como há tempos não acontecia de maneira tão efusiva, fazendo com que a escola utilizasse de um cordão de isolamento. O desfile apresentado foi plasticamente excelente, o que há muito tempo não se via na Mangueira. Um dos carros trouxe inúmeros artistas e personalidades que foram homenagear Maria Bethânia, como o irmão Caetano Veloso que veio em posição de destaque, além de Vanessa da Mata, Regina Casé, Mart’nália, Moacyr Luz, Ricardo Cravo Albin, Leda Nagle e Ana Carolina. No segundo carro da escola, que representava a fé católica de Bethânia, a destaque era Beth Carvalho, que há três anos não desfilava na escola por problemas de saúde. Além de Beth, outro ilustre mangueirense veio em posição de destaque, o presidente de honra da escola, Nelson Sargento, veio representando um ancestral africano, num trono na posição de destaque central do carro abre-alas, envolto aos búfalos de Iansã. A Mangueira veio recheada de artistas, algo incomum na escola, e chegou ao final do desfile sob gritos de “É campeã!”. Após uma disputa apertada com Unidos da Tijuca, Portela e Salgueiro, a verde e rosa sagrou-se campeã do carnaval após 14 anos de jejum.
Em 18 de fevereiro de 2017, foi promovida uma festa na quadra da Mangueira para divulgar que a escola estava reconhecendo o carnaval de 1929 como sendo o seu primeiro campeonato.[61] A iniciativa partiu da própria escola, não recebendo a certificação de nenhuma outra entidade como a Riotur, Prefeitura do Rio de Janeiro ou LIESA.[62] Segundo a Mangueira, a agremiação foi a campeã de uma disputa de sambas realizada no carnaval de 1929, tendo concorrido com o samba “Chega de demanda”, de Cartola.[63] Ainda segundo a escola, a disputa ocorreu entre a Mangueira, Estácio (Deixa Falar) e uma outra agremiação identificada como Favela.[61] Porém, pesquisadores afirmam que o primeiro concurso de sambas foi realizado em 20 de janeiro 1929 e vencido pelo Conjunto Oswaldo Cruz (mais tarde, Portela).[62][64] O concurso teria sido realizado por Zé Espinguela (um dos fundadores da Mangueira), em sua casa no bairro do Engenho de Dentro, Zona Norte do Rio de Janeiro. O Conjunto Oswaldo Cruz teria sido representado por sambas de Heitor dos Prazeres e Antônio Caetano; a Estácio por Ismael Silva; e a Mangueira pelos sambas “Beijos”, de Cartola e “Eu quero nota”, de Arturzinho.[65] A escolha do vencedor teria ficado a cargo de uma comissão julgadora formada por amigos de Espinguela. Temendo uma retaliação por parte dos grupos perdedores, Espinguela teria premiado os três grupos participantes com troféus e fitas nas cores de cada agremiação.[66]
Para o carnaval de 2017, a escola perdeu o diretor de carnaval Junior Schall e o mestre-sala Raphael, ambos migraram para a Vila Isabel. A escola promoveu seu segundo mestre-sala, Matheus Olivério, para formar par com Squel. Devido a efetivação, Matheus teve que se desligar da Unidos do Viradouro, aonde atuaria como primeiro mestre-sala. Apesar das baixas, o restante da equipe teve o contrato renovado após a reeleição de Chiquinho da Mangueira para a presidência da escola, que teve como enredo “Só com a ajuda do santo” que apresentou a forma particular com que o brasileiro lida com a religiosidade. O desfile, cativou o público e a crítica especializada e a Mangueira recebeu o prêmio Estandarte de Ouro de melhor escola, no entanto um problema na Evolução e notas baixas no quesito Comissão de Frente, deram a escola um 4º lugar.
No carnaval de 2018, a verde e rosa levará para a avenida o enredo “Com dinheiro ou sem dinheiro, eu brinco!” que dá uma resposta crítica e direta ao prefeito do Rio, Marcelo Crivella, que anunciou em 12 de junho de 2017 que cortaria pela metade a verba dos desfiles das escolas de samba a fim de repassar verbas para a educação, além de apontar ao caráter festivo e revolucionário do carnaval.
Segmentos
Presidência
Período | Nome | Referência |
---|---|---|
1928–1935 | Saturnino Gonçalves | [68][69] |
1935–1937 | Júlio Dias Moreira | |
1937–1938 | Agenor Murilo de Castro | |
1938–1940 | Arlindo Rodrigues | |
1940–1942 | Francisco Honorato do Nascimento | |
1942–1950 | Marcelino José Claudino | |
1950–1952 | Arlindo Maximiano dos Santos | |
1952–1958 | Macelino José Claudino | |
1958–1960 | Oswaldo Holanda | |
1960–1962 | Roberto Paulino | |
1962–1964 | Manoel Pereira Filho | |
1964–1970 | Juvenal Lopes | |
1970–1974 | Djalma dos Santos | |
1974–1976 | Darque Dias Moreira | |
1976–1978 | Ubirajara Maximiano Rosário | |
1978–1980 | Ed Miranda Rosa | |
1980–1983 | Percival Pires | |
1983–1986 | Djalma dos Santos | |
1986–1988 | Carlos Alberto Dória | |
1988–1989 | Elísio Dória Filho | |
1989–1992 | José Ananias de Marcelos | |
1992–1995 | Roberto Firmino dos Santos | |
1995–2001 | Elmo José dos Santos | |
2001–2006 | Alvaro Luiz Caetano (Alvinho) | |
2006–2007 | Percival Pires | |
2008–2009 | Eli Gonçalves da Silva (Chininha) | |
2010–2013 | Ivo Meirelles | |
2013–2018 | Chiquinho da Mangueira | [57][67] |
2018–2019 | Aramis Santos | [70] [71] |
2019–presente | Elias Riche | [72] |
Presidentes de honra
Entre os ex-ocupantes do cargo de presidente de honra estão Delegado, Roberto Paulino, Jamelão, Carlos Cachaça e Juvenal Lopes. Após a morte de Delegado, em 2013, o título foi passado a Nelson Sargento.[67]
Intérpretes
Carnavais | Intérprete oficial | Referências |
---|---|---|
1949–1984 | Jamelão | [73] |
1985 | Jurandir da Mangueira | [74] |
1986–2006 | Jamelão | [73] |
2007–2009 | Luizito | [75] |
2010 | Luizito, Rixxah e Zé Paulo Sierra | [75][76][77] |
2011–2012 | Luizito, Zé Paulo Sierra e Ciganerey | [75][77][78] |
2013 | Luizito, Zé Paulo Sierra, Ciganerey e Agnaldo Amaral | [75][77][78][79] |
2014–2015 | Luizito | [75] |
2016–2017 | Ciganerey | [78] |
2018 | Ciganerey (Participação especial: Péricles) | [80]– |
2019 | Marquinho Art’Samba | [81] |
Comissão de frente
Período | Coreógrafo(a) | Ref. |
---|---|---|
1990–1991 | Moacir de Abreu Castelo Branco | [82][83] |
1992 | Marília Barbosa | [84] |
1993–1994 | Moacir de Abreu Castelo Branco | [85] |
1995–1997 | Deborah Colker | [86] |
1998–2008 | Carlinhos de Jesus | [87][88] |
2009 | Janice Botelho | [89] |
2010–2012 | Jaime Arôxa | [90][91] |
2013 | Marcelo Chocolate | [92] |
2014-2015 | Carlinhos de Jesus | [93][94] |
2016–2017 | Junior Scapin | [95] |
2018 | Adriana Salomão e Steven Harper | [96] |
2019-atualidade | Priscilla Mota e Rodrigo Negri |
Mestre-sala e Porta-bandeira
Período | Casal | Referência |
---|---|---|
1932–1935 | Marcelino José Claudino (Maçu) e Raimunda | |
1940–1942 | Jorge Rasgado e Nininha | [97][98] |
1943–1953 | Delegado e Nininha | [99][100] |
1954–1971 | Delegado e Neide | [101][102] |
1972 | Zequinha e Neide | [103] |
1973 | Élcio PV e Neide | [104] |
1974 | Roxinho e Neide | [105] |
1975 | Robertinho e Neide | [106] |
1976–1977 | Roxinho e Neide | [107][108] |
1978–1980 | Delegado e Neide | [109][110] |
1981–1984 | Delegado e Mocinha | [111][112] |
1985–1988 | Lilico e Mocinha | [113][114] |
1989–1990 | Lilico e Tidinha | [82][115] |
1991 | Robertinho e Tidinha | [83] |
1992–1994 | Marquinhos e Ircléia | [84][116] |
1995–2009 | Marquinhos e Giovanna Justo | [86][89] |
2010–2013 | Raphael Rodrigues e Marcella Alves | [90][92] |
2014–2016 | Raphael Rodrigues e Squel Jorgea | [93] |
2017–Presente | Matheus Olivério e Squel Jorgea | [117] |
Bateria
A bateria da Estação Primeira de Mangueira é denominada “Tem que respeitar meu tamborim”. Possui dois prêmios Estandarte de Ouro, concebidos pelos carnavais de 1990 e 2011.
Mestres
|
Rainhas
|
Direção
|
Harmonia
|
Estação Primeira de Mangueira | |||||
---|---|---|---|---|---|
Ano | Colocação | Divisão | Enredo | Carnavalesco | Ref. |
1932 | Campeã | Grupo Único | “Sorrindo e Na Floresta” | Diretoria da escola | [155] [156] |
1933 | Campeã | Grupo Único | “Uma segunda-feira no Bonfim da Bahia” | Diretoria da escola | [157] [156] |
1934 | Campeã | Grupo Único | “Divina dama – República da orgia” | Diretoria da escola | [158] [156] |
1935 | Vice-campeã | Desfile Oficial | “O regresso de uma colheita na primavera” | Diretoria da escola | [121] [159] |
1936 | Vice-campeã | Desfile Oficial | (Não houve enredo) | Diretoria da escola | [160] [159] |
1937 | A Polícia não permitiu que a escola desfilasse, pois o evento havia ultrapassado o horário previamente estabelecido | [161] [159] |
|||
1938 | Não houve julgamento | Desfile Oficial | “Homenagem” | Sr. Armando | [162] [159] |
1939 | Vice-campeã | Desfile Oficial | “No jardim” | Sr. Armando | [163] [159] |
1940 | Campeã | Desfile Oficial | “Prantos, pretos e poetas” | Sr. Armando | [97] [159] |
1941 | Vice-campeã | Desfile Oficial | “Pedro Ernesto” | Sr. Armando | [98] [159] |
1942 | 3.º Lugar | Desfile Oficial | “A vitória do samba nas américas” | Sr. Armando | [164] [159] |
1943 | Vice-campeã | Desfile Oficial | “Samba no Palácio Itamaraty” | Sr. Armando | [165] [159] |
1944 | Vice-campeã | Desfile Oficial | “Glória ao samba” | Sr. Armando | [166] [159] |
1945 | Vice-campeã | Desfile Oficial | “A nossa história” | Sr. Armando | [167] [159] |
1946 | Vice-campeã | Desfile Oficial | “Carnaval da vitória” | Sr. Armando | [168] [159] |
1947 | Vice-campeã | Desfile Oficial | “Brasil, ciências e artes” (Samba-enredo composto por Carlos Cachaça e Cartola) |
Sr. Armando | [169] [159] |
1948 | 4.º Lugar | Desfile Oficial | “Vale de São Francisco” (Samba-enredo composto por Carlos Cachaça e Cartola) |
Sr. Armando | [170] [159] |
1949 | Campeã | Grupo 1 | “Apologia aos mestres” (Samba-enredo composto por Alfredo Português e Nelson Sargento) |
Funcionários da Casa da Moeda | [171] [159] |
1950 | Campeã | Grupo 1 | “Plano SALTE – Saúde, lavoura, transporte e educação” (Samba-enredo composto por Alfredo Português e Nelson Sargento) |
Funcionários da Casa da Moeda | [172] [159] |
1951 | 3.º Lugar | Grupo 1 | “Unidade Nacional” (Samba-enredo composto por Cícero dos Santos e Pelado da Mangueira) |
Funcionários da Casa da Moeda | [173] [159] |
1952 | Resultado não divulgado | Grupo 1 | “Sonhos de um poeta – Visões de Gonçalves Dias” (Samba-enredo composto por Cícero dos Santos, Padeirinho e Pelado da Mangueira) |
Funcionários da Casa da Moeda | [174] [159] |
1953 | 3.º Lugar | Grupo 1 | “Unidade do Brasil” | Funcionários da Casa da Moeda | [175] [159] |
1954 | Campeã | Grupo 1 | “Rio de Janeiro de ontem e de hoje” (Samba-enredo composto por Cícero dos Santos e Pelado da Mangueira) |
Funcionários da Casa da Moeda | [176] [159] |
1955 | Vice-campeã | Grupo 1 | “As quatro estações do ano ou Cântico à natureza” (Samba-enredo composto por Alfredo Português, Jamelão e Nelson Sargento) |
Funcionários da Casa da Moeda | [100] [159] |
1956 | 3.º Lugar | Grupo 1 | “Exaltação à Getúlio Vargas – Emancipação nacional” (Samba-enredo composto por Oswaldo Vitalino, “Padeirinho”) |
Funcionários da Casa da Moeda | [101] [159] |
1957 | 3.º Lugar | Grupo 1 | “Brasil rumo ao progresso” (Samba-enredo composto por Jorge Zagaia e Leléo) |
Funcionários da Casa da Moeda | [177] [159] |
1958 | 3.º Lugar | Grupo 1 | “Poema inolvidável ou Canção do exílio” (Samba-enredo composto por Jorge Zagaia e Leléo) |
Funcionários da Casa da Moeda | [178] [159] |
1959 | 3.º Lugar | Grupo 1 | “O Brasil através dos tempos” (Samba-enredo composto por Cícero dos Santos, Hélio Turco e Pelado) |
Armando Silva | [179] [159] |
1960 | Campeã | Grupo 1 | “Carnaval de todos os tempos” (Samba-enredo composto por Cícero dos Santos, Hélio Turco e Pelado) |
Roberto Paulino e Darque Dias Moreira | [180] [159] |
1961 | Campeã | Grupo 1 | “Reminiscências do Rio antigo” (Samba-enredo composto por Cícero dos Santos, Hélio Turco e Pelado) |
Roberto Paulino e Darque Dias Moreira | [181] [159] |
1962 | 4.º Lugar | Grupo 1 | “Casa grande e senzala” (Samba-enredo composto por Comprido, Jorge Zagaia e Leléo) |
Roberto Paulino e Darque Dias Moreira | [182] [159] |
1963 | Vice-campeã | Grupo 1 | “Exaltação à Bahia” (Samba-enredo composto por Cícero dos Santos, Hélio Turco e Pelado) |
Júlio Mattos | [183] [159] |
1964 | 3.º Lugar | Grupo 1 | “História de um preto velho” (Samba-enredo composto por Comprido, Hélio Turco e Pelado) |
Júlio Mattos | [184] [159] |
1965 | 4.º Lugar | Grupo 1 | “Rio através dos séculos” (Samba-enredo composto por Comprido, Hélio Turco e Pelado) |
Júlio Mattos | [185] [159] |
1966 | Vice-campeã | Grupo 1 | “Exaltação à Villa-Lobos” (Samba-enredo composto por Jurandir e Cláudio) |
Júlio Mattos | [186] [159] |
1967 | Campeã | Grupo 1 | “O mundo encantado de Monteiro Lobato” (Samba-enredo composto por Batista da Mangueira, Darci da Mangueira e Luiz) |
Júlio Mattos | [187] [159] |
1968 | Campeã | Grupo 1 | “Samba, festa de um povo” (Samba-enredo composto por Batista da Mangueira, Darci da Mangueira, Dico e Hélio Turco) |
Júlio Mattos | [188] [159] |
1969 | Vice-campeã | Grupo 1 | “Mercadores e suas tradições” (Samba-enredo composto por Darci, Hélio Turco e Jurandir) |
Júlio Mattos | [159][189] |
1970 | 3.º Lugar | Grupo 1 | “Um cântico à natureza” (Samba-enredo composto por Aílton, Dilmo e Nei) |
Júlio Mattos | [190] [159] |
1971 | 4.º Lugar | Grupo 1 | “Os modernos bandeirantes” (Samba-enredo composto por Darci, Hélio Turco e Jurandir) |
Júlio Mattos e Carlinhos Sideral | [102] [159] |
1972 | Vice-campeã | Grupo 1 | “Carnaval dos carnavais” (Samba-enredo composto por Moacir, Nílton Russo e Padeirinho) |
Júlio Mattos e Pedro Paulo Lopes | [103][159] |
1973 | Campeã | Grupo 1 | “Lendas do Abaeté” (Samba-enredo composto por Jajá, Manuel e Preto Rico) |
Júlio Mattos | [104] [159] |
1974 | 4.º Lugar | Grupo 1 | “Mangueira em tempo de folclore” (Samba-enredo composto por Jajá, Manuel e Preto Rico) |
Júlio Mattos | [105] [159] |
1975 | Vice-campeã | Grupo 1 | “Imagens poéticas de Jorge de Lima” (Samba-enredo composto por Delson, Mozart e Tolito) |
Alcione Barreto, Elói Machado e José Rodrigues | [106] [159] |
1976 | Vice-campeã | Grupo 1 | “No reino da mãe do ouro” (Samba-enredo composto por Tolito e Rubem da Mangueira) |
Elói Machado | [107] [159] |
1977 | 7.º Lugar | Grupo 1 | “Parapanã, o segredo do amor” (Samba-enredo composto por Jajá e Tantinho) |
Júlio Mattos e Ricardo Carneiro Aquino | [108] [159] |
1978 | Vice-campeã | Grupo 1 | “Dos carroceiros do imperador ao palácio do samba” (Samba-enredo composto por Rubem da Mangueira e Jurandir) |
Júlio Mattos e Kalma Murtinho | [109] [159] |
1979 | 4.º Lugar | Grupo 1 | “Avatar… e a selva transformou-se em ouro” (Samba-enredo composto por Ananias, Elmo José dos Santos e Tolito) |
Júlio Mattos | [191] [159] |
1980 | 4.º Lugar | Grupo 1 | “Coisas nossas” (Samba-enredo composto por Aylton da Mangueira, Carlos Roberto e Ney da Mangueira) |
Liana Silveira e Érica Cirne | [110] [159] |
1981 | 4.º Lugar | Grupo 1 | “De Nonô a JK” (Samba-enredo composto por Arroz, Comprido e Jurandir) |
Alcione Barreto e Elói Machado | [111] [159] |
1982 | 4.º Lugar | Grupo 1 | “As mil e uma noites cariocas” (Samba-enredo composto por Flavinho Machado, Heraldo Faria e Tolito) |
Fernando Pinto | [192] [159] |
1983 | 5.º Lugar | Grupo 1 | “Verde que te quero rosa… semente viva do samba” (Samba-enredo composto por Flavinho Machado, Geraldo Neves e Heraldo Faria) |
Max Lopes | [122] [159] |
1984 | Campeã | Grupo 1A (Segunda-feira) |
“Yes, Nós Temos Braguinha” (Samba-enredo composto por Arroz, Comprido, Hélio Turco, Jajá e Jurandir) |
Max Lopes | [112] [159] [193] |
Supercampeã | Supercampeonato | ||||
1985 | 9.º Lugar | Grupo 1A | “Abram alas que eu quero passar – Chiquinha Gonzaga” (Samba-enredo composto por Darci, Hélio Turco e Jurandir) |
Elói Machado | [113] [159] |
1986 | Campeã | Grupo 1A | “Caymmi mostra ao mundo o que a Bahia e a Mangueira têm” (Samba-enredo composto por Ivo Meirelles, Lula e Paulinho) |
Júlio Mattos | [194] [159] |
1987 | Campeã | Grupo 1 | “No reino das palavras, Carlos Drummond de Andrade” (Samba-enredo composto por Bira do Ponto, Rody e Verinha) |
Júlio Mattos | [195] [159] |
1988 | Vice-campeã | Grupo 1 | “Cem anos de liberdade, realidade ou ilusão?” (Samba-enredo composto por Alvinho, Hélio Turco e Jurandir) |
Júlio Mattos | [114] [159] |
1989 | 11.º Lugar | Grupo 1 | “Trinca de reis” (Samba-enredo composto por Adilson do Violão, Fandinho e Ney) |
Júlio Mattos | [115] [159] |
1990 | 8.º Lugar | Grupo Especial | “E deu a louca no barroco” (Samba-enredo composto por Alvinho, Hélio Turco e Jurandir) |
Ernesto Nascimento e Fábio Borges | [82] [159] |
1991 | 12.º Lugar | Grupo Especial | “As três rendeiras do universo” (Samba-enredo composto por Alvinho, Hélio Turco e Jurandir) |
Ernesto Nascimento | [83] [159] |
1992 | 6.º Lugar | Grupo Especial | “Se todos fossem iguais a você – Tom Jobim” (Samba-enredo composto por Alvinho, Hélio Turco e Jurandir) |
Ilvamar Magalhães | [84] [159] |
1993 | 5.º Lugar | Grupo Especial | “Dessa fruta eu como até o caroço” (Samba-enredo composto por Bira do Ponto, Carlos Sena, Dirceu, Gustavo, Preto e Verinha) |
Ilvamar Magalhães | [85] [159] |
1994 | 11.º Lugar | Grupo Especial | “Atrás da verde e rosa só não vai quem já morreu” (Samba-enredo composto por Carlos Sena, David Corrêa, Fernando de Lima e Paulinho de Carvalho) |
Ilvamar Magalhães | [116] [159] |
1995 | 6.º Lugar | Grupo Especial | “A esmeralda do atlântico” (Samba-enredo composto por Fernando de Lima, Paulinho de Carvalho, Rody e Verinha) |
Ilvamar Magalhães | [86] [159] |
1996 | 4.º Lugar | Grupo Especial | “Os tambores da Mangueira na terra da encantaria” (Samba-enredo composto por Chiquinho Campo Grande e Marcondes) |
Oswaldo Jardim | [124] [159] |
1997 | 3.º Lugar | Grupo Especial | “O Olimpo é verde e rosa” (Samba-enredo composto por Chiquinho Campo Grande, Jorge Magalhães e Leque) |
Oswaldo Jardim | [149] [159] |
1998 | Campeã | Grupo Especial | “Chico Buarque da Mangueira” (Samba-enredo composto por Carlinhos das Camisas, Nelson Csipai, Nelson Dalla Rosa e Herivaldo Martins Vilas Boas) |
Alexandre Louzada | [87] [159] |
1999 | 7.º Lugar | Grupo Especial | “O século do samba” (Samba-enredo composto por Adalberto, Jerônimo e Jocelino) |
Alexandre Louzada | [125] [159] |
2000 | 7.º Lugar | Grupo Especial | “Dom Obá II – rei dos esfarrapados, príncipe do povo” (Samba-enredo composto por Bizuca, Gilson Bernini, Marcelo D’Aguiã e Valter Venenoso) |
Alexandre Louzada | [196] [159] |
2001 | 3.º Lugar | Grupo Especial | “A seiva da vida” (Samba-enredo composto por Bizuca, Clóvis Pê, Gilson Bernini e Marcelo D’Aguiã) |
Max Lopes | [150] [159] |
2002 | Campeã | Grupo Especial | “Brazil com ‘Z’ é pra cabra da peste, Brasil com ‘S’ é nação do Nordeste” (Samba-enredo composto por Amendoim e Lequinho) |
Max Lopes | [151] [159] |
2003 | Vice-campeã | Grupo Especial | “Os Dez Mandamentos! O samba da paz canta a saga da liberdade” (Samba-enredo composto por Bizuca, Clóvis Pê, Gilson Bernini e Marcelo D’Aguiã) |
Max Lopes | [152] [159] |
2004 | 3.º Lugar | Grupo Especial | “Mangueira redescobre a Estrada Real… E deste eldorado faz seu carnaval” (Samba-enredo composto por Almyr, Cadu, Gabriel e Guilherme) |
Max Lopes | [127] [159] |
2005 | 6.º Lugar | Grupo Especial | “Mangueira energiza a avenida. O carnaval é pura energia e a energia é o nosso desafio” (Samba-enredo composto por Amendoim, Lequinho e Jr. Fionda) |
Max Lopes | [197] [159] |
2006 | 4.º Lugar | Grupo Especial | “Das águas do São Francisco, nasce um rio de esperança” (Samba-enredo composto por Cosminho, Gilson Bernini e Henrique Gomes) |
Max Lopes | [128] [159] |
2007 | 3.º Lugar | Grupo Especial | “Minha língua é minha pátria, Mangueira, meu grande amor. Meu samba vai ao lácio e colhe a última flor” (Samba-enredo composto por Amendoim, Aníbal, Jr. Fionda e Lequinho) |
Max Lopes | [129] [159] |
2008 | 10.º Lugar | Grupo Especial | “100 anos do frevo, é de perder o sapato. Recife mandou me chamar…” (Samba-enredo composto por Aníbal, Francisco do Pagode, Jr. Fionda, Lequinho e Silvão) |
Max Lopes | [88] [159] |
2009 | 6.º Lugar | Grupo Especial | “A Mangueira traz os brasis do Brasil mostrando a formação do povo brasileiro” (Samba-enredo composto por Gilson Bernini, Gusttavo Clarão, Jr. Fionda e Lequinho) |
Roberto Szaniecki | [89] [159] |
2010 | 6.º Lugar | Grupo Especial | “Mangueira é música do Brasil” (Samba-enredo composto por Machado, Paulinho Bandolim, Renan Brandão e Rodrigo Carioca) |
Jaime Cezário e Jorge Caribé | [90] [159] |
2011 | 3.º Lugar | Grupo Especial | “O filho fiel, sempre Mangueira” (Samba-enredo composto por Aílton Nunes, Alemão do Cavaco, Cesinha Maluco, Pê Santana, Baianinho, José Rifai e Xavier) |
Mauro Quintaes e Wagner Gonçalves | [130][159] |
2012 | 7.º Lugar | Grupo Especial | “Vou festejar! Sou Cacique, sou Mangueira!” (Samba-enredo composto por Igor Leal, Jr. Fionda, Lequinho e Paulinho Carvalho) |
Cid Carvalho | [91][159] |
2013 | 8.º Lugar | Grupo Especial | “Cuiabá: Um paraíso no centro da América” (Samba-enredo composto por Igor Leal, Jr. Fionda, Lequinho e Paulinho Carvalho) |
Cid Carvalho | [92][159][198] |
2014 | 8.º Lugar | Grupo Especial | “A festança brasileira cai no samba da Mangueira” (Samba-enredo composto por Igor Leal, Jr. Fionda, Lequinho e Paulinho Carvalho) |
Rosa Magalhães | [93] [159] |
2015 | 10.º Lugar | Grupo Especial | “Agora chegou a vez vou cantar: Mulher de Mangueira, mulher brasileira em primeiro lugar!” (Samba-enredo composto por Alemão do Cavaco, Almyr, Cadu, Deivid Domênico, Paulinho Bandolim e Renan Brandão) |
Cid Carvalho | [94] [159] |
2016 | Campeã | Grupo Especial | “Maria Bethânia: A Menina dos Olhos de Oyá” (Samba-enredo composto por Alemão do Cavaco, Almyr, Cadu, Lacyr D Mangueira, Paulinho Bandolim e Renan Brandão) |
Leandro Vieira | [95] [159] |
2017 | 4.º Lugar | Grupo Especial | “Só com a ajuda do santo” (Samba-enredo composto por Lequinho, Jr. Fionda, Flavinho Horta, Gabriel Martins e Igor Leal) |
Leandro Vieira | [199] [159] |
2018 | 5.º Lugar | Grupo Especial | “Com dinheiro ou sem dinheiro, eu brinco!” (Samba-enredo composto por Lequinho, Júnior Fionda, Alemão do Cavaco, Gabriel Machado, Wagner Santos, Gabriel Martins e Igor Leal) |
Leandro Vieira | [200] |
2019 | Campeã | Grupo Especial | “História para ninar gente grande” (Samba-enredo composto por Deivid Domênico, Tomaz Miranda, Mama, Marcio Bola, Ronie Oliveira, Danilo Firmino, Manu da Cuíca e Luiz Carlos Máximo) |
Leandro Vieira | [201][202] |
2020 | Grupo Especial | “A verdade vos fará livre” (Samba-enredo composto por Manu da Cuíca e Luiz Carlos Máximo) |
Leandro Vieira | [203] |
Títulos
Títulos da Estação Primeira de Mangueira | ||||
---|---|---|---|---|
Divisão / Competição | Títulos | Carnavais | Referência | |
Grupo Especial | 20 | 1932, 1933, 1934, 1940, 1949, 1950, 1954, 1960, 1961, 1967, 1968, 1973, 1984, 1984*, 1986, 1987, 1998, 2002, 2016, 2019. | [156][204] |
A Estação Primeira de Mangueira possui 20 títulos no carnaval carioca. Desfilando pelo primeiro grupo (atual Grupo Especial), a escola conquistou 20 títulos de campeã. Também possui um título de supercampeã, conquistado no ano de 1984. Foi a campeã do primeiro desfile oficial, realizado em 1932 pelo Jornal “O Mundo Esportivo”.[155][205][206] Seu último título foi conquistado no ano de 2019.[204] Em 1984, para comemorar a inauguração do Sambódromo da Marquês de Sapucaí, a liga organizadora dos desfiles anunciou que dividiria as quatorze agremiações em dois dias, havendo uma escola campeã no desfile de domingo, e outra campeã no desfile de segunda-feira. E ainda, as melhores colocadas dos dois dias participariam de um desfile extra – um supercampeonato – a ser realizado no sábado seguinte ao carnaval.[207] A Mangueira foi a escola campeã do desfile de segunda-feira, se classificando para participar do Supercampeonato, vencendo também esta disputa.[207] Por esse motivo, a Estação Primeira de Mangueira possui dois títulos no carnaval de 1984, sendo campeã e supercampeã do carnaval carioca daquele ano.
Premiações
Estandarte de Ouro
Estandartes de Ouro da Mangueira | |||
---|---|---|---|
Categoria | Total | Ano | Referência |
Escola | 9 | 1975, 1984, 1990, 1998, 2002, 2013, 2016, 2017,2019 | [208][209][210] |
Samba-enredo | 5 | 1990, 2000, 2002, 2009,2019 | [211] |
Enredo | 1 | 2018 | [212] |
Bateria | 2 | 1990, 2011 | [119][120] |
Intérprete | 6 | 1982, 1990, 1992, 1996, 1998, 2015 | [213][214] |
Porta-bandeira | 12 | 1972, 1973, 1974, 1975, 1976, 1980, 1981, 1984, 2004, 2013, 2015,2019 | [209][215] |
Mestre-sala | 5 | 1972, 1973, 1978, 1982, 1991 | [216] |
Comissão de frente | 6 | 1998, 1999, 2004, 2007, 2011, 2014 | [120][217] |
Ala de baianas | 5 | 1990, 2001, 2013, 2014, 2018 | [218][219] |
Ala | 4 | 1973, 1983, 2017, 2018 | [220] |
Ala de passistas | 2 | 2014, 2015 | [214][219] |
Passista feminino | 7 | 1981, 1991, 1997, 1999, 2001, 2003, 2016 | [210][221] |
Passista masculino | 6 | 1984, 1987, 1990, 1992, 2004, 2010 | [222] |
Revelação | 3 | 2002, 2013, 2016 | [209][210][223] |
Personalidade | 10 | 1978, 1979, 1985, 1996, 1997, 1999, 2005, 2006, 2011, 2015 | [214][224] |
Personalidade feminina (Categoria unificada para “Personalidade” a partir de 1988) |
2 | 1978, 1985 | [225] |
Personalidade masculina (Categoria unificada para “Personalidade” a partir de 1988) |
1 | 1979 | [226] |
Destaque feminino (Categoria extinta em 1986) |
4 | 1975, 1978, 1979, 1984 | [227] |
Destaque masculino (Categoria extinta em 1986) |
5 | 1972, 1974, 1976, 1977, 1980 | [228] |
Melhor ala de crianças (Categoria extinta em 1994) |
1 | 1986 | [229] |
Outros prêmios
Outros prêmios recebidos pelo GRES Estação Primeira de Mangueira.
Ano | Prêmio | Categoria / premiados | Ref. |
---|---|---|---|
1950 | Cidadão Samba | Cartola | [230] |
1973 | Cidadão Samba | Xangô da Mangueira | [230] |
1978 | Cidadão Samba | Mano | [230] |
1984 | Cidadão Samba | Jamelão | [230] |
2000 | Tamborim de Ouro | Melhor escola | [231] |
Samba-enredo (“Dom Obá II – rei dos esfarrapados, príncipe do povo” – Compositores: Bizuca, Gilson Bernini, Marcelo D’Aguiã e Valter Venenoso) |
|||
Comissão de frente (Coreógrafo: Carlinhos de Jesus) | |||
Ala de baianas | |||
Ala mirim | |||
2002 | Tamborim de Ouro | Samba-enredo (“Brazil com ‘Z’ é pra cabra da peste, Brasil com ‘S’ é nação do Nordeste” – Compositores: Amendoim e Lequinho) |
[232] |
Personalidade (Jamelão) | |||
2003 | Tamborim de Ouro | Melhor escola | [233] |
Comissão de frente (Coreógrafo: Carlinhos de Jesus) | |||
Personalidade (Jamelão) | |||
2004 | Troféu Jorge Lafond | Carnavalesco (Max Lopes) | [234] |
2005 | Tamborim de Ouro | “Samba no pé” feminino (Juliana Clara) | [235] |
Plumas & Paetês | Destaque feminino (Tânia Índio do Brasil) | [236] | |
Destaque masculino (Eduardo Leal) | |||
2006 | Tamborim de Ouro | Melhor escola | [237] |
Apoteose do Samba | Harmonia | [238] | |
Plumas & Paetês | Figurinista (Fábio Ricardo) | [239] | |
Destaque feminino (Tânia Índio do Brasil) | |||
Destaque masculino (Anderson Ferreira) | |||
2007 | Tamborim de Ouro | Escola de samba da década | [240] |
Intérprete (Luizito) | |||
S@mba-Net | Destaque de luxo (Eduardo Leal) | [241] | |
Plumas & Paetês | Escultor (Flavinho) | [242] | |
2008 | Tamborim de Ouro | Ala de baianas | [243] |
Apoteose do Samba | Porta-bandeira (Giovanna Justo) | [244] | |
Plumas & Paetês | “Eu sou o samba” (Delegado) | [245] | |
2009 | Tamborim de Ouro | Enredo (“A Mangueira traz os brasis do Brasil mostrando a formação do povo brasileiro”) | [246] |
Estrela do Carnaval | Samba-enredo (“A Mangueira traz os brasis do Brasil mostrando a formação do povo brasileiro” – Compositores: Gilson Bernini, Gusttavo Clarão, Jr. Fionda e Lequinho) |
[247] | |
Apoteose do Samba | Samba-enredo (“A Mangueira traz os brasis do Brasil mostrando a formação do povo brasileiro” – Compositores: Gilson Bernini, Gusttavo Clarão, Jr. Fionda e Lequinho) |
[248] | |
Mestre-sala (Marquinhos) | |||
Plumas & Paetês | Historiador / pesquisador (Roberto Szaniecki) | [249] | |
Compositores (Gilson Bernini, Gusttavo Clarão, Jr. Fionda e Lequinho) | |||
2010 | Tamborim de Ouro | Melhor escola | [250] |
Samba-enredo (“Mangueira é música do Brasil” – Compositores: Machado, Paulinho Bandolim, Renan Brandão e Rodrigo Carioca) |
|||
Estrela do Carnaval | Samba-enredo (“Mangueira é música do Brasil” – Compositores: Machado, Paulinho Bandolim, Renan Brandão e Rodrigo Carioca) |
[247] | |
Bateria (Mestre Jaguara Filho) | |||
Originalidade (Bateria “encarcerada”) | |||
Casal de Mestre-sala e Porta-bandeira (Raphael Rodrigues e Marcella Alves) | |||
Tupi Carnaval Total | Casal de Mestre-sala e Porta-bandeira (Raphael Rodrigues e Marcella Alves) | [251] | |
Apoteose do Samba | Bateria (Mestre Jaguara Filho) | [252] | |
Plumas & Paetês | Destaque feminino (Tânia Índio do Brasil) | [253] | |
2011 | Tamborim de Ouro | Bateria (Mestre Aílton Nunes) | [254][255] |
Casal de Mestre-sala e Porta-bandeira (Raphael Rodrigues e Marcella Alves) | |||
Estrela do Carnaval | Bateria (Mestre Aílton Nunes) | [247] | |
Passista masculino (Leandro Carvalho) | |||
Tupi Carnaval Total | Melhor escola | [256] | |
Bateria (Mestre Aílton Nunes) | |||
Rainha de bateria (Renata Santos) | |||
Plumas & Paetês | Compositores (Aílton Nunes, Alemão do Cavaco, Cesinha Maluco, Pê Baianinho, Rifai e Xavier) | [257] | |
Mestre de bateria (Aílton Nunes) | |||
2012 | Tamborim de Ouro | Casal de Mestre-sala e Porta-bandeira (Raphael Rodrigues e Marcella Alves) | [258][259] |
Musa da Sapucaí (Renata Santos) | |||
SRZD-Carnaval | Bateria (Aílton Nunes) | [260] | |
Gato de Prata | Ala de passistas masculino | [261] | |
Destaque (Tânia Índio do Brasil) | |||
Plumas & Paetês | Personalidade (O casal de Mestre-sala e Porta-bandeira, Raphael Rodrigues e Marcella Alves) | [262] | |
2013 | Estrela do Carnaval | Casal de Mestre-sala e Porta-bandeira (Raphael Rodrigues e Marcella Alves) | [247][263] |
Passista masculino (Celinho) | |||
S@mba-Net | Casal de Mestre-sala e Porta-bandeira (Raphael Rodrigues e Marcella Alves) | [264] | |
Tupi Carnaval Total | Casal de Mestre-sala e Porta-bandeira (Raphael Rodrigues e Marcella Alves) | [265] | |
Apoteose do Samba | Bateria (Mestre Aílton Nunes) | [266] | |
Gato de Prata | Torcidas organizadas da Mangueira | [267] | |
2014 | Tamborim de Ouro | Comissão de frente (Coreógrafos: Carlinhos de Jesus e Moacyr Barreto) | [268] |
SRZD-Carnaval | Rainha de bateria (Evelyn Bastos) | [269] | |
Tupi Carnaval Total | Rainha de bateria (Evelyn Bastos) | [270] | |
Apoteose do Samba | Rainha de bateria (Evelyn Bastos) | [271] | |
S@mba-Net | Ala de passistas | [272] | |
2015 | Tamborim de Ouro | Ala de baianas | [273] |
Homenagem especial (Nelson Sargento) | |||
SRZD-Carnaval | Casal de Mestre-sala e Porta-bandeira (Raphael Rodrigues e Squel Jorgea) | [274] | |
Tupi Carnaval Total | Casal de Mestre-sala e Porta-bandeira (Raphael Rodrigues e Squel Jorgea) | [275] | |
2016 | Tamborim de Ouro | Enredo (“Maria Bethânia: A menina dos olhos de Oyá”) | [276] |
Bateria (Mestres Rodrigo Explosão e Vitor Art) | |||
Intérprete (Ciganerey) | |||
S@mba-Net | Melhor escola | [277] | |
Casal de Mestre-sala e Porta-bandeira (Raphael Rodrigues e Squel Jorgea) | |||
Estrela do Carnaval | Carnavalesco (Leandro Vieira) | [278] | |
Conjunto de fantasias | |||
Originalidade (Visual da Porta-bandeira Squel Jorgea, que desfilou “careca”) | |||
Gato de Prata | Enredo (“Maria Bethânia: A menina dos olhos de Oyá”) | [279][280] | |
Porta-bandeira (Squel Jorgea) | |||
Intérprete (Ciganerey) | |||
Revelação (Carnavalesco Leandro Vieira) | |||
Troféu Sambista | Enredo (“Maria Bethânia: A menina dos olhos de Oyá”) | [281][282] | |
Casal de Mestre-sala e Porta-bandeira (Raphael Rodrigues e Squel Jorgea) | |||
Ala mirim | |||
Destaque (Ludmilla Aquino) | |||
Plumas & Paetês | Figurinista (Leandro Vieira) | [283] | |
Destaque de luxo (Eduardo Leal) | |||
Prêmio Machine | Mestres de bateria (Rodrigo Explosão e Vitor Art) | [284][285] | |
Torcidas organizadas (Nação Verde e Rosa, Nação Mangueirense e Raiz Mangueirense) | |||
Troféu Jorge Lafond | Homenagem especial (Evelyn Bastos – Rainha de bateria) | [286] | |
2017 | Estrela do Carnaval | Desfile do Ano | [287] |
Carnavalesco (Leandro Vieira) | |||
Enredo (“Só com a ajuda do santo”) | |||
Ala das baianas | |||
Fantasias | |||
Tamborim de Ouro | Enredo (“Só com a ajuda do santo”) | [288] | |
Ala das baianas | |||
SRZD-Carnaval | Ala das baianas | [289] | |
Plumas & Paetês | Artesão / Escultor (Teixeira) | [290] | |
Carpinteiro (Fabrício) | |||
Diretor de Harmonia (Edson Gois) | |||
Maquiador Artístico (Steven Rangel) | |||
Pintor Artístico (Leandro de Assis) | |||
Passista Samba no Pé | Melhor Passista Masculino (Douglas Cardoso) | [291] | |
2018 | Passista Samba no Pé | Melhor Passista Masculino (Renato Jeronimo) “Rey” | [292][293] |