Estácio de Sá

Carnaval

Grêmio Recreativo Escola de Samba Estácio de Sá (frequentemente referida apenas como Estácio de Sá) é uma escola de samba brasileira da cidade do Rio de Janeiro.

Foi fundada em 27 de fevereiro de 1955 com o nome Unidos de São Carlos. O nome “Estácio de Sá” foi adotado em 1983 para representar não só o Morro de São Carlos, mas todo bairro do Estácio. Sua quadra funciona na Avenida Salvador de Sá, no bairro carioca Estácio.

Por ser do Estácio, bairro da primeira agremiação a usar o título de “Escola de Samba” – a Deixa Falar – e conhecido como “berço do samba”, a Estácio de Sá passou a ser reconhecida pelo IPHAN como a primeira escola de samba do Brasil. A partir de 2011, passou a comemorar seu aniversário na data de fundação da Deixa Falar.

Possui um título de campeã do Grupo Especial do Rio de Janeiro, conquistado em 1992, com o enredo “Paulicéia Desvairada – 70 anos de Modernismo”, dos carnavalescos Chico Spinoza e Mário Monteiro. Também venceu por sete vezes a segunda divisão do carnaval carioca, e outras duas vezes a terceira divisão.

Fundação 27 de fevereiro de 1955
Cores

Vermelho

Branco

Símbolo Leão
Bairro Estácio
Presidente Leziário Nascimento
Presidente de honra Coronel França
Carnavalesco Tarcísio Zanon
Intérprete oficial Serginho do Porto
Diretor de carnaval Marcão Selva
Diretor de harmonia Julinho Fonseca e Marcos Alexandre
Diretor de bateria Mestre Gaganja
Rainha da bateria Elaine Azevedo
Madrinha da bateria Letícia Guimarães
Mestre-sala e porta-bandeira Zé Roberto e Alcione
Coreógrafo Ariadne Lax
Desfile de 2018
Enredo No pregão da folia sou comerciante da alegria, com a Estácio boto banca na avenida
Site oficial
www.gresestaciodesa.com.br/
Subida para o Morro de São Carlos, no Estácio
 A Estácio de Sá teve origem no Morro de São Carlos, no bairro do Estácio, na Zona Central da cidade do Rio de Janeiro. Durante o Século XVI, o território formava uma área alagada, entorno da Lagoa de Capueruçu, integrando parte de uma sesmaria doada por Estácio de Sá à jesuítas, após a fundação da cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. No Século XIX, com a chegada de Dom João VI ao Brasil, o bairro foi aterrado para servir de passagem entre a Quinta da Boa Vista e o Paço Imperial. Na época, o local era chamado de Mata-Porcos ou Mata dos Porcos. Há duas versões para o nome. A primeira é a de que havia a presença de muitos porcos na região. A segunda versão é a de que havia, na região, um matadouro de suínos que abastecia a população da cidade. Apenas em 1865, a localidade passou a ser chamada de Estácio, em homenagem à Estácio de Sá, o fundador do Rio de Janeiro. A Rua Mata-Porcos e o Largo de Mata-Porcos foram renomeados, respectivamente, para Rua Estácio de Sá e Largo do Estácio. Posteriormente, outras ruas foram batizadas com os nomes de Mem de Sá e Salvador de Sá. O aumento populacional da região está ligado à reforma urbanística promovida pelo então prefeito do Rio, Pereira Passos, no início do Século XX. A população removida dos cortiços e casarões do Centro rumaram para outras áreas da cidade, incluindo os morros do Estácio, dentre eles, o Morro de São Carlos. Antigo Morro de Santos Rodrigues, foi renomeado em referência à sua rua principal, a São Carlos, que corta o morro ao meio, em quase toda a sua extensão. Posteriormente, sua ocupação foi incrementada com o deslocamento do moradores que viviam no Morro do Castelo, demolido na década de 1920.

O bairro do Estácio é conhecido como o “berço do samba” por ter sido o local onde o gênero musical adquiriu sua forma definitiva, e também, onde foi criada a primeira escola de samba da história, a Deixa Falar. Dentre os artistas criados, ou moradores do bairro, estão: Luiz Melodia, Gonzaguinha, Joaquim Antônio da Silva Callado e Dominguinhos do Estácio. Considerado o pai do choro, Joaquim Callado foi criado na Rua Visconde de Itaúna, número 40. Nascido no bairro e torcedor da escola, Luiz Melodia tinha forte identificação com o Estácio, tendo homenageado o bairro em sua composição “Estácio, Holly Estácio”. Enquanto que Gonzaguinha cita sua estadia no Morro de São Carlos na música “Com a Perna no Mundo”.

 

Conhecidos como “a segunda geração do samba” ou “Turma do Estácio”, compositores do bairro, entre os quais, Alcebíades Barcellos (Bide), Armando Marçal, Ismael Silva, Nilton Bastos, Baiaco, Brancura, Mano Edgar e Mano Rubem, modificaram a forma de se fazer samba, acelerando a cadência, de forma que também pudesse ser dançado nos desfiles de carnaval. O novo ritmo se distanciava do andamento mais lento, semelhante ao maxixe, das composições da chamada “primeira geração do samba”.[16][13] No dia 12 de agosto de 1928, o mesmo grupo de sambistas responsáveis por reformar o samba, se reuniu na casa de número 20, no bairro do Estácio e decidiu fundar um bloco para desfilar no carnaval, o Deixa Falar.[20] O bloco foi fundado por Ismael Silva, Alcebíades Barcellos (Bide), Nilton Bastos, Edgar Marcelino dos Passos (Mano Edgar), Osvaldo Vasques, Baiaco e Sílvio Fernandes (Brancura). Tinha como cores o vermelho e o branco, em homenagem às cores do bloco A União faz a Força, que por sua vez tinhas as cores em referência ao America Futebol Clube, cuja sede fica próxima ao bairro. A União faz a Força era um bloco carnavalesco do Estácio, fundado por Mano Rubem e extinto após sua morte, em 1927. O objetivo dos fundadores do Deixa Falar, era formar um bloco de corda, ou seja, que desfilasse de forma organizada, em um espaço previamente delimitado, cercado por cordas e com alvará de licença, para que não fosse incomodado pela polícia – diferente de um bloco comum, de sujo, que não possuía regras e, por isso, sofria repressão policial. A Deixa Falar tinha diretoria própria, com cada membro responsável por uma função; não permitia a participação de integrantes “estranhos”, sem ligação com a agremiação; e cada sócio contribuía com cinco mil-réis de mensalidade para custear seus desfiles.[16] Oswaldo Lisboa dos Santos, conhecido como Boi de Papoula, em referência a um antigo rancho carnavalesco que frequentava, foi escolhido para ser o presidente da agremiação. Armando Fonseca Leite ficou responsável pelas alegorias e figurinos do bloco. Para a tesouraria foi eleito um português chamado Guilherme.[20]

O Deixa Falar era um bloco, que tinha a organização de um rancho e desfilava com o novo tipo de samba, conhecido como “samba de sambar”, pois permitia que seus componentes dançassem enquanto evoluíam. Era, portanto, um tipo de agremiação diferente, que recebeu de Ismael Silva, o título de escola de samba. A inspiração teria sido em uma escola de normalistas do Estácio. O novo modelo de fazer samba se popularizou e passou a ser copiado pelo restante da cidade. Ismael considerava que os “professores”, que ensinaram o novo samba, foi o pessoal da Deixa Falar, que, por tanto, seria uma “escola” onde se aprendia o “samba de sambar”. Na época, o título “escola de samba” ainda não era bem difundido, sendo apenas um termo utilizado para qualificar o bloco cujo os compositores foram responsáveis por reformar o gênero. Nos anos posteriores, com o sucesso da Deixa Falar, outros blocos passaram a ostentar o título de escola de samba, até que, em 1932, foi criado o desfile de escolas de samba.[21] A Deixa Falar desfilou de 1929 a 1931 como bloco. Em 1931, também participou de um concurso não-oficial, desfilando como racho carnavalesco. O desfile foi bem avaliado, o que incitou sua diretoria a abandonar o desfile como bloco. Em 31 de dezembro de 1931, uma assembléia geral aprovou a mudança. Novos colaboradores foram eleitos para a diretoria da agremiação: Ademar Borges Monteiro como vice-presidente; Eurípides Capelani (Baiano) para a secretaria; Afonso Fonseca Leite como o responsável pelo barracão; e Antônio Faria (Buldogue da Praia) como presidente-tesoureiro e líder da comissão responsável pelo enredo. Em 1932, ano do primeiro concurso oficial entre escolas de samba, a Deixa Falar desfilou como rancho carnavalesco. Com o enredo “A Primavera e a Revolução de Outubro”, exaltou Getúlio Vargas e a Revolução de 1930. A agremiação se apresentou com duas composições de Bide, a marcha-rancho “Meu Segredo” e o samba “Rir pra não chorar”. O desfile foi considerado um fracasso e agremiação sequer obteve classificação.[16][20] Após o carnaval, uma troca de acusações entre seus dirigentes decretou a extinção da Deixa Falar. Os membros da agremiação trilharam caminhos diferentes. Baiaco e Brancura morreram em 1935. Bide e Ismael Silva nunca mais se vincularam a uma agremiação carnavalesca. Oswaldo da Papoula ingressou no Recreio das Flores, rancho do bairro da Saúde. Os componentes da Deixa Falar se dispersaram entre outros blocos e escolas de samba da região. Na edição de 29 de março de 1933 do Diário Carioca, uma nota anunciou o encerramento das atividades da Deixa Falar e sua fusão ao também extinto bloco União das Cores, resultando na fundação do Bloco Carnavalesco União do Estácio de Sá.[22] Apesar de ter desfilado apenas como bloco e rancho, a Deixa Falar é considerada a primeira escola de samba da história, por ter sido a responsável por criar e difundir o termo e o modo de desfilar, posteriormente incorporado por outras agremiações.[3]

Após a extinção da Deixa Falar, a Cada Ano Sai Melhor se tornou a principal escola da região. Fundada em 1928, na localidade conhecida como “Beco da Padeira” (posteriormente “Capela”), no Morro de São Carlos, tinha como cores o verde e o rosa. Também fazia parte do carnaval da região, a escola de samba Vê Se Pode, fundada em 1929, no local conhecido como “Atrás do Zinco”, também na comunidade do São Carlos. A agremiação tinha as cores verde e branco e teve seu nome alterado para Recreio de São Carlos a pedido da polícia. Em 1947, foi fundada, na localidade conhecida como “Larguinho”, a escola de samba Paraíso das Morenas, de cores azul e rosa. As três agremiações do Estácio não tinham força para disputar com Portela, Mangueira e Império, que dominavam o carnaval carioca na época. Nos carnavais de 1953 e 1954, as três escolas do Estácio sequer conseguiram desfilar. Os sambistas das agremiações concluíram que havia muitas escolas na localidade e decidiram seguir o mesmo procedimento adotado, dois anos antes, pelos sambistas do Morro do Salgueiro, quando esses fundiram as três escola do morro para criar uma mais forte, a Acadêmicos do Salgueiro.[23][24][25][26]

A Estácio de Sá foi fundada em 7 de fevereiro de 1955, com o nome de Unidos de São Carlos, a partir da fusão das escolas de samba Cada Ano Sai Melhor, Recreio de São Carlos e Paraíso das Morenas. Participaram de sua fundação, Valdemiro Ribeiro (Miro), Caldez, Cândido Canário, Sidney Conceição, Zacharias do Estácio, José Botelho, Maurício Gomes da Silva, Walter Herrice, Manuel Bagulho entre outros sambistas e foliões da região. Valdemiro Ribeiro foi escolhido para ser o primeiro presidente da agremiação.[2][3][27]

O leão, símbolo da Estácio de Sá, no carro abre-alas do desfile de 2011.

Nome: A escola foi fundada com o nome de “Unidos de São Carlos”, a partir da união de três escolas de samba do morro homônimo. Em 25 de março de 1983, logo após o carnaval daquele ano, o então presidente da agremiação, Antônio Gentil, convocou uma assembléia geral para votar a mudança de nome da escola. Com 21 votos a favor, 3 contra e 2 abstenções, foi alterado o nome da agremiação para “Estácio de Sá”. O novo nome representa todo o bairro do Estácio e não apenas o Morro de São Carlos. Mas o motivo apresentado pelo presidente foi econômico. Nas palavras de Gentil, São Carlos era “nome de mercadoria falida”, que “não vende bem”, enquanto que Estácio seria “status“. Com o novo nome, a expectativa era garantir apoio financeiro de investidores. A troca de nomes foi desaprovada por integrantes antigos da agremiação, como Xangô da São Carlos e o ex mestre-sala Bicho Novo. Foi feito um abaixo-assinado pedindo a invalidação do novo batismo. O grupo de insatisfeitos cogitou até fundar uma nova escola. Porém, de nada adiantou. O novo nome foi mantido e aceito, após os bons resultados obtidos.[28][29]A partir de seu primeiro carnaval com o nome de Estácio de Sá, a escola de samba conseguiu se firmar no grupo de elite do carnaval carioca, onde permaneceu por 14 anos consecutivos.[3] Os torcedores da agremiação são chamados de “estacianos”, designativo criado por Antonio Gentil em 1985.[29]

Cores: A Estácio de Sá foi fundada com as cores azul e branco. Em 1965, alterou suas cores para vermelho e branco, mesmas cores da Deixa Falar, escola a qual considera sua ascendente.[30][26]

Símbolo: O leão é o símbolo da Estácio de Sá, também em referência à Deixa Falar.[31] O leão é presença constante nos desfiles da agremiação, geralmente é representado em posição de destaque no carro abre-alas dos desfiles da escola.[32]

A bandeira da escola consiste em um retângulo com oito raios de cores intercaladas (quatro brancos e quatro vermelhos) partindo do centro em direção às extremidades do pavilhão. No centro da bandeira, de onde partem os raios, localizam-se dois círculos concêntricos. No círculo de fora, está inscrito o nome da escola; “G.R.E.S.” na parte superior e “ESTÁCIO DE SÁ” na parte inferior. No círculo de dentro, está a figura do leão, símbolo da agremiação. Abaixo dos dois círculos, próximo à base do pavilhão, está a inscrições do ano de confecção da bandeira.

Desde sua fundação, ainda como Unidos de São Carlos, a Estácio de Sá se declara descendente direta da Deixa Falar, a primeira escola de samba da história. O primeiro passo para salientar essa ligação foi a adoção do leão como símbolo da escola, sendo este, o mesmo símbolo utilizado pela Deixa Falar.[31] Posteriormente, em 1965, a escola mudou suas cores para vermelho e branco, também em referência às cores da Deixa Falar.[26] Em 2010, o então presidente da Estácio, Marco Aurélio Fernandes, assinou um termo transferindo a data de fundação da Estácio, que passou a assumir a data de criação da Deixa Falar, 12 de agosto de 1927.[33] A mudança na data de fundação teria sido em função de um reconhecimento dado pelo IPHAN, considerando a Estácio de Sá como a primeira escola de samba da história.[34][35] Desde então, a Estácio comemora seu aniversário na data de fundação da Deixa Falar.[36] A escola também adotou o slogan “A 1.ª escola de samba do Brasil, o berço do samba”. O slogan foi incluído no emblema da agremiação.[37] O termo “berço do samba” passou a ser utilizado com frequência nos sambas de enredo da agremiação.[3]

Estreou entre as chamadas grandes escolas do Rio em 1968, com o enredo Visita ao Museu Imperial. Nas décadas de 70 e 80 alternou brilhantes desfiles no grupo principal com rápidos deslizes.

Entre seus sambas considerados de melhor qualidade, estão os dos carnavais de 1975 (A festa do Círio de Nazaré – 10º lugar no então Grupo 1) e 1976 (Arte negra na legendária Bahia – 8º lugar no Grupo 1).

Em 1985, o enredo Prata da Noite homenageou o ator Grande Otelo, que desfilou ao lado da vedete Watusi, no último carro alegórico, que reproduzia o palco da casa de shows Scala onde os dois atuavam juntos, na época.

Posteriormente, vieram dois quintos lugares, no Grupo Especial, em 1990 (Langsdorff, delírio na Sapucaí) e 1991 (Brasil, brega e kitsch).

Antes do campeonato, a Estácio de Sá obteve sua melhor classificação em 1987, quando conquistou o 4° lugar com o enredo O ti-ti-ti do sapoti. Dando continuidade a um tipo de enredo satírico, descontraído, mas consequente, a Estácio apresentou, em 1988, O boi dá bode e em 1989, Um, dois, feijão com arroz. Os três de autoria de Rosa Magalhães.

A Estácio de Sá conquistou sua maior glória sagrando-se campeã do carnaval do Rio de Janeiro em 1992 com o enredo Pauliceia desvairada – 70 anos de Modernismo, desenvolvido por Mário Monteiro e Chico Spinosa, num desfile que empolgou a Sapucaí e fez o público das arquibancadas mover-se no ritmo de sua marcante bateria.

Em 1993 a escola apresenta o enredo “A Dança da Lua” mas teve um desfile repleto de problemas e acabou não reeditando a excelente apresentação do ano anterior. Minutos depois de a escola ter iniciado o desfile, o sistema de som falhou e o intérprete Dominguinhos do Estácio parou de cantar o samba. A escola exigia que o relógio fosse zerado, mas o pedido não foi aceito. Depois de uma áspera discussão, Dominguinhos recomeçou a cantar quando o cronômetro já marcava nove minutos. Com isso, o Estácio teve uma evolução apressada e “esburacada” o tempo todo e para piorar, o som voltou a falhar, o que matou de vez a harmonia. A escola acabou em 7° lugar.

No carnaval de 1994, com o enredo “S.A.A.R.A. …A Estácio chegou no lê lê lê de alalaô” que falava sobre o comércio do Saara, a escola teve um desfile ruim e terminou na 13° posição.

Em 1995, faz o enredo Uma vez Flamengo, aproveitando o centenário do time de maior torcida do Mundo, sai ovacionada da Sapucaí, mas fica apenas na 7ª posição.

Em 1996 a Estácio apresenta o enredo “De um novo mundo eu sou, uma nova cidade serei”. Apesar do samba-enredo ter se tornado popular na época, o tema foi desenvolvido de forma confusa e a escola terminou na 10° colocação.

Em 1997, a escola tira o 13º lugar com o enredo Através da Fumaça, o Mágico Cheiro do Carnaval, sendo rebaixada para o Grupo de Acesso.

Em 2000, a escola levou o enredo Envergo, mas não quebro, desfile marcado mais uma vez pela falta de verba da escola. Viriam pela frente anos muito difíceis para a escola, onde todos os anos era candidata ao rebaixamento. A Estácio por muito pouco não foi rebaixada terminando na 8ª colocação.

Em 2001, a escola leva pro sambódromo o enredo E aí, tem patrocínio? Temos: José, sobre o jornalista José do Patrocínio. O desfile foi marcado pela falta de verba. A escola temia o rebaixamento mas conseguiu se segurar com um 7º lugar no grupo. O início dos anos 2000 não era nada bom para a Estácio de Sá.

Em 2002, a escola levou para a avenida o enredo Nos braços do povo, na passarela do samba… Cinqüenta anos de O Dianão foi bem e quase foi rebaixada, a falta de verba era nítida no desfile da Estácio que terminou na 8ª colocação.

Em 2003, a escola levou para Sapucaí o enredo Um banho da natureza – Cachoeiras de Macacu, a escola apresentou um desfile apenas normal, nada que a pusesse entre as campeãs. Na época a escola Vila Isabel dominava o grupo de acesso. A Estácio terminou em 5º lugar.

Em 2004, a Estácio levou para a avenida o enredo A Estácio é Dez, o Brasil é Mil e a Fome é Zero, quando as coisas pareciam que iam melhorar após anos entre as favoritas ao descenso, a escola fez um desfile bom, chegou a ser apontada como favorita ao título. Inusitadamente a escola terminou em 9º lugar rebaixada para o grupo de acesso B. O que a Estácio tanto temia aconteceu.

Em 2005, quarenta anos longe a escola retorna ao grupo B, com a reedição de seu tema de 1976, Arte Negra na Legendária Bahia, a Estácio conquistou o título do Grupo B. O desfile foi arrebatador e a escola conquistou todas as notas 10.

Em 2006, de volta ao grupo A, a escola, elegeu Alessandra Mattos como rainha de bateria e foi assumida pelo já consagrado carnavalesco Paulo Barros, venceu o Grupo A com a reedição do enredo Quem é Você ?, de 1984. O desfile foi marcado por alegorias muito simples mas de fácil leitura, pode-se dizer que a escola ganhou o carnaval devido ao consagrado samba e sua interessante comissão de frente do carnavalesco Paulo Barros.

Em 2007, depois de nove anos, a Estácio voltou ao Grupo Especial, onde abriu o desfile das escolas de samba do Grupo Especial, no domingo de carnaval, reeditando o samba-enredo O ti-ti-ti do sapoti, de 1987. O desfile foi compacto porém muito bem desenvolvido. Após o resultado foi muito questionado o rebaixamento da escola. A Estácio terminou em último lugar, voltando ao Grupo A. Uma curiosidade é que em 2007 duas escolas caiam do grupo especial.

Em 2008, de volta ao grupo de acesso A, a escola trouxe como enredo A história do futuro, desenvolvido pelo carnavalesco Cid Carvalho, a escola terminou na 7º colocação. O desfile foi bonito mantendo a tradição, porém o samba era fraco e o enredo muito confuso, quem estava no sambódromo não entendeu muita coisa.

Em 2009, a escola trouxe como madrinha de bateria a modelo Mirella Santos,[38] que dividiu os holofotes com a rainha de bateria, Alessandra Mattos, e como enredo Que chita bacana!, que foi desenvolvido pelo carnavalesco Cid Carvalho. A escola fez um dos seus desfiles mais bonitos de toda história até então. Belíssimas alegorias. No jornal “O GLOBO” do Domingo de carnaval vinha na manchete: “Estácio é a favorita do grupo A. Infelizmente o samba-enredo fraco custou muitos décimos (mais do que esperado) para a escola. A Estácio terminou na 5ª colocação.

Em 2010, a escola trouxe o carnavalesco campeão em 1992 (Chico Spinoza) e traz o enredo sobre sua própria história, desde sua fundação, em 1927, com o nome de Deixa Falar, denominado Deixa Falar, a Estácio é isso aí. Eu visto esse manto e vou por aí, a escola provou na avenida que o título de 2009 que não veio iria sair em 2010. Belos carros, belas fantasias, povo do sambódromo cantando junto com a escola e gritando: “É Campeã”. Terminou na 3ª colocação. Uma curiosidade é que nesse ano a São Clemente ganhou o grupo de acesso e em segundo lugar uma zebra, a Inocentes de Belford Roxo que era apontada favorita ao rebaixamento conquista a 2ª colocação. A partir desse carnaval ficou nítido que a LESGA (Liga das Escolas de Samba do Grupo de Acesso) estava manipulando os resultados.

Para o Carnaval de 2011, houve a saída de Chico Spinoza, e Serginho do Porto. Para o carnaval chegaram o carnavalesco Marcus Ferreira, e o intérprete Leandro Santos, que estava na Império da Praça Seca. Com o enredo “Rosas”, a Estácio de Sá conquistou a 3ª colocação, com um belo desfile, saindo aclamada campeã do grupo de acesso pelo público e pela mídia. Estranhamente a escola Renascer de Jacarepaguá que segundo a mídia fez um desfile apenas morno levou o título.

Para o carnaval 2012, a escola optou por homenagear a modelo e ex-rainha de bateria Luma de Oliveira. O enredo já não agradava antes do carnaval. O desfile foi visualmente bom mas de difícil leitura, e o samba não era dos melhores. A escola sofreu na apuração estando durante a maior parte na última colocação. Graças aos quesitos bateria e comissão de frente, a escola se salvou de um possível rebaixamento obtendo a 7ª colocação num grupo de 9 escolas.

Em 2013, assim como no ano anterior, a escola resolveu apostar em outra homenagem, dessa vez com o maestro Rildo Hora.[39] O desfile foi apontado como um dos mais bonitos e emocionantes da sexta de carnaval, mas devido a um problemas com um tripé da comissão de frente a escola estourou o tempo em 1 minuto perdendo antes da apuração 0.1 pontos. Terminou na 4ª colocação e não na 3ª devido a perda do ponto.

Em 2014, a Estácio permanece com o carnavalesco Jack Vasconcelos e agora terá uma dupla de intérpretes com a continuidade de Leandro Santos, tendo agora o retorno de Dominguinhos do Estácio ao microfone principal da escola após 18 anos afastado. A ideia de trazer Dominguinhos de volta foi de Leandro. A escola fez um desfile impecável com belas fantasias, alegorias e um canto muito forte. Saiu prejudicada por desfilar logo após a Viradouro, que se sagrou campeã. Obteve o vice-campeonato, ficando 0.5 ponto atrás da Viradouro.[40][41] Para 2015, a Estácio desenvolve o enredo “De braços abertos, de janeiro a janeiro, sorrio, sou Rio, sou Estácio de Sá!” que homenageia os 450 anos da cidade do Rio de Janeiro, o enredo foi uma sugestão do prefeito Eduardo Paes para comemorar a data. Em janeiro de 2015, a escola chegou a anunciar o intérprete Quinho para integrar o carro de som da escola mas o mesmo desistiu e acabou migrando para o Império da Tijuca. Com um desfile bonito, mesmo com alguns problemas, a Estácio somou 299.7 pontos e se sagrou campeã da Série A, sacramentando assim seu retorno ao Grupo Especial após 8 anos de ausência.

Em 2016 no seu retorno a elite do samba, volta a escola o carnavalesco Chico Spinoza, formando a Comissão de Carnaval junto com os campeões de 2015: Amauri Santos e Tarcísio Zanon e Wander Pires, formando o trio de intérpretes oficiais com Leandro Santos e Dominguinhos do Estácio[42] e com um enredo sobre São Jorge. Em um desfile correto e um enredo considerado confuso, a Estácio acaba sendo rebaixada para o Grupo de Acesso, recebendo nota dez somente no quesito bateria. Em 2017, numa homenagem ao cantor Gonzaguinha, a escola termina em terceiro lugar.

Para 2018 a Estácio havia definido um enredo sobre Singapura, mas pela falta de patrocínio, voltou atrás e irá falar sobre o comércio popular do Rio de Janeiro com o tema “No pregão da folia sou comerciante da alegria, com a Estácio boto banca na avenida”.

Imagem do desfile de 2015, com o qual a escola sagrou-se campeã da Série A.

Presidente Mandato Referência
Judson da Silva Magacho 1964 – 1968 [43][44]
Francisco Henrique Meira Ribeiro 1969 – 1970 [45][44]
Mário Pereira (“Naval”) 1972 [46]
Antônio Gentil 1973 – 1974 [47][48]
Oswaldo Martins da Silva 1975 – 1976 [49]
Antônio Gentil 1977 – 1985 [49][44]
Acyr Pereira Alves 1986 – 2002 [44][50]
Flávio José Eleotério 2002 – 2006 [44][51]
Leziário Nascimento 2007 [44][52]
Lílian Cristina Martins Maia 2008 – 2009 [44][53]
Marco Aurélio Fernandes 2010 – 2011 [44][54]
Leziário Nascimento 2012 – atualmente [44][55]

Carnavais Intérprete oficial Referências
1969 Jorge Cabo [56]
1970 Sidney da Conceição e Celso Landrini [57]
1971 Jorge Cabo e Celso Landrini [58]
1972–1977 Dominguinhos do Estácio [59]
1978 Darcir Branco [60]
1979 Leleco [61]
1980 Zaira [62]
1982 Abílio Martins [63][64]
1983 Fernando do “Peter Thomaz” [65]
1984–1988 Dominguinhos do Estácio [59]
1989 Bira Havaí [66]
1990–1991 Rixxah [67]
1992–1995 Dominguinhos do Estácio [59]
1996–1997 David do Pandeiro [68]
1998–1999 Edmilton Di Bem [69]
2000–2001 Nego Martins [70]
2002–2004 Serginho do Porto [71]
2005–2006 Ivan Talarico [72][73]
2007 Anderson Paz [74]
2008–2010 Serginho do Porto [71]
2011–2013 Leandro Santos [75]
2014–2015 Leandro Santos e Dominguinhos do Estácio [75][59]
2016 Wander Pires [76]
2017 Thiago Brito [77]
2018- Serginho do Porto [78]

A comissão de frente do desfile de 2016, coreografada por Márcio Moura.

Segundo casal de Mestre-sala e Porta-bandeira da escola, no desfile de 2015.

Ritmistas da bateria “Medalha de Ouro” no desfile de 2016.

A bateria da escola durante o desfile campeão de 2015.

Luana Bandeira, rainha de bateria da escola, no desfile de 2016.[79]

Coreógrafo(a) Período Referência
Jurandir 1989 [66]
Joel Xangô 1990 [80]
José Carlos (“Macumba”) 1991 [81][82]
Geraldo Pedrosa de Miranda 1992 [83]
Jussara Pádua 1993 – 1994 [84][85]
Rosana Fachada 1995 – 1996 [86][87]
Milton Carvalho 1997 [88][89]
Luís Monteiro 2000 – 2001 [90][91]
Renata Monnier 2002 – 2003 [92][93]
Nelsinho e Renata Monnier 2005 [72][94]
Tony Tara 2006 – 2007 [73][52]
Fábio de Mello 2008 [95][96]
Handerson Big 2009 – 2010 [97][98]
Júnior Scapin 2011 – 2012 [99][100]
Tony Tara 2013 – 2014 [101][102]
Cláudia Motta 2015 [103][104]
Márcio Moura 2016 – 2017 [105]
Ariadne Lax 2018-

Casal Período Referência
Nelson Paraíba e Coruca 1968 – 1969 [106][107]
Nelson Paraíba e Catita 1970 [57]
Nelson Paraíba e Pururuca 1971 – 1972 [108][46]
Periquito e Nanci 1974 [48]
Berani Gonçalves e Neusa Fernandes 1976 [109][110]
Robertinho e Nilza 1977 – 1979 [111][112]
Nedinho e Isaura 1986 – 1987 [113][114]
Bicho Novo e Cristiane 1988 [115]
Alex e Irene 1989
Claudinho e Adriane 1990 – 1991 [80][81]
Claudinho e Selminha Sorriso 1992 – 1995 [83][86]
Marco Aurélio e Babi 1996 [87][88]
Marco Aurélio e Gleice Simpatia 1997 e 1998 [88][89]
Peninha e Katia Kour 1998 – 2001 [90][91]
Peninha e Elaine Vicente 2002 – 2004 [92][116]
Alex Pedreira e Selma 2005 [72][94]
Alex Pedreira e Carla Rocha 2006 – 2007 [73][52]
David Nascimento e Roberta Freitas 2008 [95][96]
Toninho e Patrícia Cristina 2009 [97][117]
Marcinho Souza e Alcione Carvalho 2010 – 2011 [98][99]
Daniel Werneck e Alcione Carvalho 2012 – 2014 [118][119]
Marcinho Souza e Alcione Carvalho 2015 – 2016 [103][105]
José Roberto e Alcione Carvalho 2017 – presente

A bateria da Estácio de Sá é denominada “Medalha de Ouro”.[120][121][122][123] Possui dois Estandartes de Ouro, conquistados em 1979 e 1985.[124]

Mestres[editar | editar código-fonte]

Diretor de bateria Período Referência
Mestre Índio 1968 – 1970 [106][57]
Mestre Hélio Macadame 1971 – 1973 [108][47]
Mestre Darci Cardoso 1974 [48]
Mestres Darci Cardoso,
Hélio Macadame e Jorge Aguiar
1976 [109][110]
Mestres Darci Cardoso,
Hélio Macadame e Nelson Galinha
1985 [125]
Mestres Adilson,
Hélio Macadame e Ricardo
1986 – 1987 [113][114]
Mestre Osório 1988 [115]
Mestre Ciça 1989 – 1997 [66][88]
Mestre Esteves 1998 [126]
Mestre Beloba 1999 [127]
Mestre Marquinhos 2000 – 2003 [90][93]
Mestre Esteves 2003 – 2008 [93][95]
Mestre Chuvisco 2009 – 2017
Mestre Gaganja 2018 – atualmente [128]

Rainhas[editar | editar código-fonte]

Rainha de bateria Período Referência
Monique Evans 1992 – 1993
Camila Pitanga 1994
Luciana Sargentelli 1995 – 1998
Marinara Costa 1999
Luciana Picorelli 2004
Patrícia Chélida 2005
Alessandra Mattos 2006 – 2010 [129]
Shayene Cesário 2011 [130]
Luana Bandeira 2012 – 2017 [131]
Elaine Azevedo 2018 – atualmente

Madrinhas[editar | editar código-fonte]

Madrinha de bateria Período Referência
Elaine Azevedo 2007
Mirella Santos 2009 [38]
Leila Barros 2012
Letícia Guimarães 2018 – [8]

Reis[editar | editar código-fonte]

Rei de bateria Período Referência
Mayombe Masai 2015 [132]

Carnaval[editar | editar código-fonte]

Diretores de carnaval Período Referência
Marcão, Nelsinho, Roni e Júnior Escafura 2014 – 2015 [133]
Marcão, Nelsinho e Roni 2016 [42]

Harmonia[editar | editar código-fonte]

Diretores de harmonia Período Referência
Julinho Fonseca
e Marcos Alexandre
2014 – atualmente

Carnavais do GRES Estácio de Sá
Ano Colocação Divisão Enredo Carnavalesco Ref.
1956 5.º Lugar Grupo 2 (Série A) “Glória aos imortais do samba” José Coelho [134]
1957 A escola não desfilou [134]
1958 4.º Lugar Grupo 2 (Série A) “Glória mil – Santos Dumont” José Coelho [134]
1959 11.º Lugar Grupo 2 (Série A) “Marechal Rondon” José Coelho [134]
1960 19.º Lugar
(Rebaixada)
Grupo 2 (Série A) A escola não desfilou [134]
1961 8.º Lugar Grupo 3 (Atual Série B) “Música, poesia e arte” José Coelho [134]
1962 5.º Lugar Grupo 3 (Atual Série B) “História da música brasileira” José Coelho [134]
1963 9.º Lugar Grupo 3 (Atual Série B) “Relíquias do Rio” José Coelho [134]
1964 8.º Lugar Grupo 3 (Atual Série B) “IV séculos de glória da Bahia” José Coelho [134]
1965 Campeã Grupo 3 (Atual Série B) “História do Teatro Municipal” José Coelho [134]
1966 3.º Lugar Grupo 2 (Atual Série A) “História da Escola Nacional” José Coelho [134]
1967 Campeã Grupo 2 (Atual Série A) “Lendas e costumes do Brasil” José Coelho [134]
1968 7.º Lugar Grupo 1 (Atual Grupo Especial) “Visita ao Museu Imperial” José Coelho e Francisco Henrique [134]
1969 6.º Lugar Grupo 1 (Atual Grupo Especial) “Gabriela, cravo e canela” José Coelho [134]
1970 7.º Lugar Grupo 1 (Atual Grupo Especial) “Terra de Caruaru” José Coelho [134]
1971 6.º Lugar Grupo 1 (Atual Grupo Especial) “Brasil turístico” José Coelho e Jorge Macadame [134]
1972 9.º Lugar
(Rebaixada)
Grupo 1 (Atual Grupo Especial) “Rio Grande do Sul, na festa do preto forro”
(Compositores: Dário Marciano e Nilo Mendes)
José Coelho [134][46][135]
1973 Campeã Grupo 2 (Atual Série A) “Trá, lá, lá, um hino ao carnaval brasileiro de Lamartine Babo”
(Compositores: Darcy do Nascimento e Oliviel)
Walter Belisário [136][47]
1974 9.º Lugar Grupo 1 (Atual Grupo Especial) “Heroínas dos romances brasileiros”
(Compositores: Djalma das Mercês e Maneca)
José Coelho [134][48][137]
1975 10.º Lugar Grupo 1 (Atual Grupo Especial) “A festa do Círio de Nazaré”
(Compositores: Aderbal Moreira, Dario Marciano e Nilo Mendes “Esmera”)
Almir Silva [138][139]
1976 8.º Lugar Grupo 1 (Atual Grupo Especial) “Arte negra na legendária Bahia”
(Compositores: Caramba, Caruso e Dominguinhos do Estácio)
Aelson Nova Trindade, Carlos Martins e Júlio Matos [109]
1977 10.º Lugar Grupo 1 (Atual Grupo Especial) “Alô, alô, Brasil, 40 anos da Rádio Nacional”
(Compositor: Dominguinhos do Estácio)
Geraldo Sobreiro [49]
1978 Campeã Grupo 2 (Atual Série A) “Céu de Orestes no chão de estrelas”
(Compositores: Augusto Nunes, Darcir Branco e Oswaldo Guedes)
Roberto Nascimento, Célia de Oliveira, Beth Filipecki e Paulo Luís [140]
1979 8.º Lugar Grupo 1A (Atual Grupo Especial) “Das trevas ao sol uma odisséia dos Carajás”
(Compositores: Elinto Pires e Leleco)
Roberto Nascimento, Célia de Oliveira, Elizabeth Filipecki e Paulo Luís [141]
1980 6.º Lugar
(Rebaixada)
Grupo 1A (Atual Grupo Especial) “Deixa Falar”
(Compositores: Elinto Pires e Sidney da Conceição)
Francisco Fabian [142]
1981 Campeã Grupo 1B (Atual Série A) “Quem diria, da monarquia à boemia, ao esplendor da Praça Tiradentes”
(Compositores: Caruso e Oliviel)
Ney Ayan e Gil Costa [143]
1982 12.º Lugar
(Rebaixada)
Grupo 1A (Atual Grupo Especial) “Onde há rede há renda”
(Compositores: Djalma Branco e Caruso)
Edílson Ferreira [144]
1983 Campeã Grupo 1B (Atual Série A) “Orféu do carnaval”
(Compositores: Djalma Branco e Caruso)
Sylvio Cunha [145]
1984 6.º Lugar Grupo 1A (Atual Grupo Especial)
(Segunda-feira)
“Quem é você?”
(Compositores: Darcy do Nascimento, Dominguinhos do Estácio e Jangada)
Sylvio Cunha [146]
1985 10.º Lugar Grupo 1A (Atual Grupo Especial) “Chora, chorões”
(Compositores: Djalma Branco, Djalma dos Mercês, Caruso e Jangada)
Fernando Alvarez [125]
1986 10.º Lugar Grupo 1A (Atual Grupo Especial) “Prata da noite”
(Compositores: Darcy do Nascimento e Dominguinhos do Estácio)
Oswaldo Jardim [113]
1987 4.º Lugar Grupo 1 (Atual Grupo Especial) “O ti-ti-ti do sapoti”
(Compositores: Darcy do Nascimento, Djalma Branco e Dominguinhos do Estácio)
Rosa Magalhães e Lícia Lacerda [114]
1988 9.º Lugar Grupo 1 (Atual Grupo Especial) “O boi dá bode”
(Compositores: Djalma Branco e Hércules Caruso)
Rosa Magalhães [115]
1989 9.º Lugar Grupo 1 (Atual Grupo Especial) “Um, dois, feijão com arroz”
(Compositores: Bajão, Gustavo, Déo, Djalma das Mercês, Marinho e Pereira)
Rosa Magalhães [66]
1990 5.º Lugar Grupo Especial “Langsdorff, delírio na Sapucaí”
(Compositores: Adalto Magalha, Adilson Gavião, Jorge Magalhães e Maneco)
Mário Monteiro [80]
1991 5.º Lugar Grupo Especial “Brasil, brega e kitsch”
(Compositores: Jangada, Maneco e Orlando)
Mário Monteiro [81]
1992 Campeã Grupo Especial “Paulicéia desvairada – 70 anos de Modernismo”
(Compositores: Caruso, Déo, Djalma Branco e Maneco)
Mário Monteiro e Chico Spinoza [83]
1993 6.º Lugar Grupo Especial “A dança da lua”
(Compositores: Luciano Primo e Wilsinho Paz)
Chico Spinoza [84]
1994 13.º Lugar Grupo Especial “S.A.A.R.A…. A Estácio chegou no iê iê iê de alalaô”
(Compositores: Edmilson, Fininho, Marinho e Pereira)
Alexandre Louzada [85]
1995 7.º Lugar Grupo Especial “Uma vez Flamengo…”
(Compositores: Adilson Torres, Caruso, David Correa e Déo)
Mário Borriello [86]
1996 10.º Lugar Grupo Especial “De um novo mundo eu sou e uma nova cidade será”
(Compositores: Adilson Gavião, Caruso, Déo e Orlando Landão)
Sylvio Cunha [87]
1997 13.º Lugar
(Rebaixada)
Grupo Especial “Através da fumaça, o mágico cheiro do carnaval”
(Compositores: Baby, Basílio, Gabrielzinho do Pandeiro e Zé Luiz)
Max Lopes [88]
1998 8.º Lugar Grupo A (Atual Série A) “Cem anos de cultura – Academia Brasileira de Letras”
(Compositores: Eduardo Martins, Elcy, Marcelinho e Roberto)
Sylvio Cunha [126]
1999 3.º Lugar Grupo A (Atual Série A) “No passo do compasso… A Estácio no sapatinho!”
(Compositores: Cacá, Roberto Eloy e Wagner Cristal)
Fernando Alvarez [127]
2000 8.º Lugar Grupo A (Atual Série A) “Envergo mas não quebro”
(Compositores: Carlinhos Tizil, Dominguinhos do Estácio, Gílio, J. Araújo, Ricardo e Russo)
Jorge Cunha e Paulo Trabachinni [90]
2001 7.º Lugar Grupo A (Atual Série A) “E aí, tem patrocínio? Temos, José!”
(Compositores: Edyr Carvalho, Fernando de Lima, Zé Carlos e Zé Pezão)
Jorge Cunha [91]
2002 8.º Lugar Grupo A (Atual Série A) “Nos braços do povo, na passarela do samba… Cinquenta anos de O Dia”
(Compositores: Edyr Carvalho, Fabinho Paz, Zé Carlos e Zé Pezão)
Roberto Szaniecki [92]
2003 5.º Lugar Grupo A (Atual Série A) “Um banho da natureza – Cachoeiras de Macacu”
(Compositores: Arthur 104, Batista Coqueiral, Gê de Ogum, Magrão, Reginaldo e Tião Larrieu)
Roberto Szaniecki [93]
2004 9.º Lugar
(Rebaixada)
Grupo A (Atual Série A) “A Estácio é dez, o Brasil é mil e a fome é zero”
(Compositores: Da Latinha, Julinho, Marquinhos, Pedrinho e Pinto)
Sylvio Cunha [116]
2005 Campeã Grupo B (Atual Série B) “Arte negra na legendária Bahia”
(Reedição do enredo de 1976)
(Compositores: Caramba, Caruso e Dominguinhos do Estácio)
Sylvio Cunha [72]
2006 Campeã Grupo A (Atual Série A) “Quem é você?”
(Reedição do enredo de 1984)
(Compositores: Darcy do Nascimento, Dominguinhos do Estácio e Jangada)
Paulo Barros, Sandro Carvalho e Edgley Cunha [73]
2007 13.º Lugar
(Rebaixada)
Grupo Especial “O ti-ti-ti do sapoti”
(Reedição do enredo de 1987)
(Compositores: Darcy do Nascimento, Djalma Branco e Dominguinhos do Estácio)
Paulo Menezes [52]
2008 7.º Lugar Grupo A (Atual Série A) “A história do futuro”
(Compositores: Edson Marinho, Alexandre D’Mendes, Marechal, Luizinho do Goró e Zé Luiz)
Cid Carvalho
2009 5.º Lugar Grupo A (Atual Série A) “Que chita bacana”
(Compositores: Osmar, Antonio da Conceição, Magu, Marcelo Buda, Neneu, Hugo Bruno e Lucio Moraes)
Cid Carvalho
2010 3.º Lugar Grupo A (Atual Série A) “Deixa Falar, a Estácio é isso aí. Eu visto esse manto e vou por aí”
(Compositores: Gusttavo Clarão, Thiago Daniel, Da Latinha, Igor Ferreira e Claudinho Vagareza)
Chico Spinosa e Gebran Smera
2011 3.º Lugar Grupo A (Atual Série A) “Rosas”
(Compositores: Cesar Nascimento, Fábio Bomba, Luiz Sapatinho, Paulinho Pintor e Regina)
Marcus Ferreira [99]
2012 7.º Lugar Grupo A (Atual Série A) “Luma de Oliveira: Coração de um país em festa!”
(Compositores: Alexandre Moraes, Comendador Eloi, Hugo Bruno, Osmar, Wilsinho Paz e Zé Luiz)
Marcus Ferreira [100]
2013 4.º Lugar Série A “Rildo Hora: A ópera de um menino… No toque do realejo rege o seu destino!”
(Compositores: Igor Ferreira, Claudinho MS, JL Escafura, Jr Escafura, Tinga, Adriano Ganso, Tião, Fadico e Bira da Globo
Jack Vasconcelos [147][148]
2014 Vice-campeã Série A “Um Rio à beira mar: ventos do passado em direção ao futuro!”
(Compositores: China do Estácio, Eduardo Moreira, Filipe Medrado, Guto Smuk, Jorge Lopa, Thiago Daniel, Renato Pinto e Ricardo Basile)
Jack Vasconcelos [149][150][151][102]
2015 Campeã Série A “De braços abertos, de janeiro a janeiro, sorrio, sou Rio, sou Estácio de Sá!”
(Compositores: Dominguinhos do Estácio, Tinga, Merica, Adriano Ganso, Dani Maroneze e Eduardo Martins)
Amauri Santos e Tarcísio Zanon [152]
2016 12.º Lugar
(Rebaixada)
Grupo Especial “Salve Jorge! O guerreiro na fé”
(Compositores: Adilson Alves, André Felix, Edson Marinho, JB, Jorge Xavier, Salviano)
Amauri Santos, Tarcísio Zanon e Chico Spinoza [153][105]
2017 3.º Lugar Série A “É! O moleque desceu o São Carlos, pegou um sonho e partiu com a Estácio!”
(Compositores: Daniel Gonzaga, Edson Marinho, Cláudio Russo, Lequinho, Igor Ferreira, Dr. Jorge, Salviano, Júlio Alves, Alexandre Moraes, Marquinhos, Hugo Bruno, Tinga e Gabriel Martins)
Tarcísio Zanon e Chico Spinoza [154]
2018 6º Lugar Série A “No pregão da Folia, sou Comerciante da alegria com a Estácio boto banca na avenida” Tarcísio Zanon [155]
2019 Série A

A Estácio de Sá venceu por sete vezes a segunda divisão do carnaval carioca. Possui ainda outros dois títulos da terceira divisão. Seu único título de campeã no Grupo Especial foi conquistado em 1992, com o enredo “Paulicéia Desvairada”, dos carnavalescos Chico Spinoza e Mário Monteiro.

Títulos do GRES Estácio de Sá
Grupo / Divisão Títulos Carnavais
WikiCup Trophy Gold.png Grupo Especial 1 1992
Trophy (transp. Simón Bolívar Cup).png (Atual Série A) 7 1967, 1973, 1978, 1981, 1983, 2006 e 2015
Trophy (transp. Simón Bolívar Cup).png (Atual Série B) 2 1965 e 2005

Ver artigo principal: Estandarte de Ouro
Ver também: Anexo:Lista dos vencedores do Estandarte de Ouro
Estandartes de Ouro do GRES Estácio de Sá
Categoria Total Ano Referência
Escola (Grupo Especial) 1 1992 [156]
Escola (Grupo 2) 2 2009, 2010 [157]
Samba-enredo (Grupo Especial) 2 1972, 1985 [158]
Samba-enredo (Grupo 2) 1 1973 [159]
Enredo 1 1992 [160]
Intérprete 1 1984 [161]
Bateria 2 1979, 1985 [124]
Porta-bandeira 1 1992 [162]
Mestre-sala 2 1977, 1994 [163]
Comissão de frente 1 1992 [164]
Ala 2 1975, 1988 [165]
Ala das baianas 1 2016 [166]
Passista feminino 1 1988 [167]
Passista masculino 1 1996 [168]
Revelação 3 1979, 1980, 1984 [169]
Personalidade 1 1987 [170]
Destaque masculino(Categoria extinta em 1986) 2 1979, 1982 [171]
Ala de crianças
(Categoria extinta em 1994)
1 1992 [172]

Ver também: Premiações extraoficiais do Carnaval do Rio de Janeiro

Outros prêmios recebidos pelo GRES Estácio de Sá.

Ano Prêmio Categoria / premiados Divisão Ref.
1981 Cidadão Samba Djalma das Mercês Grupo 1B [173]
1987 Cidadão Samba Xangô do Estácio Grupo 1 [173]
2000 S@mba-Net Bateria (Diretor responsável: Mestre Marquinhos) Grupo A [174]
Enredo (“Envergo, mas não quebro”)
2002 S@mba-Net Comissão de frente (Coreógrafa responsável: Renata Monnier) Grupo A [175]
2003 S@mba-Net Melhor comunicação com o público Grupo A [176]
Intérprete (Serginho do Porto)
Personalidade masculina (Peninha)
Destaque de luxo (Jouber – Destaque principal da terceira alegoria)
2004 Troféu Jorge Lafond Personalidade (Flávio José Eleotério) Grupo A [177]
2005 Troféu Jorge Lafond Melhor escola Grupo B [178]
Samba-enredo(“Arte negra na legendária Bahia” – Compositores: Caramba, Caruso e Dominguinhos do Estácio)
Porta-bandeira (Selma)
S@mba-Net Ala das baianas [179]
Ala mirim
Velha guarda
2006 S@mba-Net Melhor comunicação com o público Grupo A [180]
Ala mirim
Velha guarda
Troféu Jorge Lafond Melhor escola [181]
Enredo (“Quem é você?”)
2008 S@mba-Net Ala (“Anjos, a vitória do bem”) Grupo A [182]
Destaque de luxo (Fábio Aragão – Fantasia: “A Luz”)
Plumas & Paetês Carnavalesco (Cid Carvalho) [183]
Destaque masculino (Fábio Aragão)
Troféu Jorge Lafond Ala das baianas [184]
2009 Estrela do Carnaval Melhor desfile Grupo A [185]
Casal de Mestre-sala e Porta-bandeira (Tuninho e Patrícia) [186]
S@mba-Net Melhor desfile [187]
Enredo (“Que chita bacana”)
Comissão de frente (Coreógrafo responsável: Handerson Big)
Ala das baianas
Conjunto alegórico
Troféu Rádio Manchete Melhor escola [188]
Troféu Jorge Lafond Enredo (“Que chita bacana”) [189]
Plumas & Paetês Historiador / pesquisador (Cid Carvalho) [190]
Diretor de carnaval (Marcos Aurélio)
Aderecista (Moacir de Oliveira)
Bordadeira (Carmem Baiana)
Desenhista (Leandro Cardoso)
Ferreiro (Alan Duque)
2010 Troféu Jorge Lafond Melhor escola Grupo A [191]
Intérprete (Serginho do Porto)
S@mba-Net Melhor desfile [192]
Bateria (Diretor responsável: Mestre Chuvisco)
Casal de Mestre-sala e Porta-bandeira (Marcinho Souza e Alcione Carvalho)
Estrela do Carnaval Bateria (Diretor responsável: Mestre Chuvisco) [185]
Casal de Mestre-sala e Porta-bandeira (Marcinho Souza e Alcione Carvalho)
Plumas & Paetês Destaque performático (Ivi Mesquita) [193]
Personalidade (Marlene Povão)
2011 Troféu Jorge Lafond Ala de passistas Grupo A [194]
Revelação (Carnavalesco Marcus Ferreira)
Plumas & Paetês Figurinista (Marcus Ferreira) [195]
Diretor de carnaval (Edvaldo Fonseca)
Destaque masculino (Mendes Amorim)
2012 Troféu Jorge Lafond Ala das baianas Grupo A [196]
2013 Troféu Apoteose Bateria (Diretor responsável: Mestre Chuvisco) Série A [197]
S@mba-Net Casal de Mestre-sala e Porta-bandeira (Daniel Werneck e Alcione Carvalho) [198][199]
Troféu Jorge Lafond Mestre-sala (Daniel Werneck) [200]
Intérprete (Leandro Santos)
Plumas & Paetês Aderecista (Rapahel Santana) [201]
Desenhista (Jack Vasconcelos)
Gestor de ateliê (Leandro Santos e Leonardo Leonel)
Maquiador artístico (Ivete Dibo)
2014 Estrela do Carnaval Casal de Mestre-sala e Porta-bandeira (Daniel Werneck e Alcione Carvalho) Série A [185][202]
S@mba-Net Ala mirim [203][204]
Conjunto de fantasias
Destaque de luxo (Luanda Ritz – “Belle Époque Marinha” – 3.ª alegoria)
Troféu Jorge Lafond Ala das baianas [205]
Ala mirim
Rainha de bateria (Luana Bandeira)
Troféu Apoteose Rainha de bateria (Luana Bandeira) [206]
Plumas & Paetês Costureiro (Léo Morais) [207]
Figurinista (Jack Vasconcelos)
2015 Troféu Jorge Lafond Mestre-sala (Marcinho) Série A [208]
Velha guarda
S@mba-Net Ala de passistas [209][210]
SDERJ Passista Masculino (João Paulo Fonseca) [211]
2016 Gato de Prata Ala das baianas Grupo Especial [212][213]
Troféu Sambista Velha guarda [214][215]
Troféu Bateria Ala de chocalho [216]
Plumas & Paetês Maquiador artístico (Jorge Abreu) [217]
Prêmio Machine Departamento feminino [218][219]
Torcida organizada Leões da Estácio
2018 Passista Samba no Pé Ala de passistas Série A [220][221]
Destaque do Segmento (Marcos Maya)

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