Musical Cartola – O mundo é um moinho

Sob a idealização de Jô Santana ator e produtor, Direção e Encenação de Roberto Lage, Dramaturgia de Artur Xexéo, Direção Musical de Rildo Hora e Pesquisa de Nilcemar Nogueira, cumpriu temporada em setembro e outubro de 2016, com um total de 30 apresentações, no Teatro Sérgio Cardoso, na cidade de São Paulo.

A dramaturgia retrata a quadra de Escola de Samba em processo criativo, para o desenvolvimento do Desfile de Carnaval que levará à avenida em seu enredo e alegorias a vida e obra do mestre Cartola. Para explicar aos seus componentes sobre o tema do enredo, o Carnavalesco inicia a história que permeia fatos importantes da vida do cantor e compositor, em meio a conflitos cotidianos de uma agremiação carnavalesca, pautados pelas canções de Cartola.

O Musical retrata a vida e obra do Cartola, um dos maiores nomes da música popular brasileira, com um elenco de 18 atores, 8 músicos e um total aproximado de 100 profissionais diretamente envolvidos.

Como parte integrante da dramaturgia, a cada semana o espetáculo receberá um artista convidado pertencente ao mundo do Samba. Entre os convidados encontram-se: Arlindo Cruz, Leci Brandão, Jorge Aragão, Tobias da vai-vai, , Eliana de Lima, Péricles, Roberta Sá, Fabiana Cozza, entre outros.

Elenco

Atores Convidados

Para formação do elenco, realizamos audições no mês de Maio de 2016 com divulgação da convocatória em todo o território nacional, com a intenção de dar oportunidade e revelar novos talentos, atores e atrizes negros que farão parte do conjunto de intérpretes.

Flávio Bauraqui – Cartola

Em uma década tornou-se um dos mais disputados intérpretes da sua geração e, ao lado de outros colegas, liderou uma verdadeira abertura para o protagonismo de atores negros no cinema nacional. Flávio é premiado na TV e no cinema. Flávio Bauraqui é o interprete de Cartola.

Flávio Bauraqui – Cartola

Em uma década tornou-se um dos mais disputados intérpretes da sua geração e, ao lado de outros colegas, liderou uma verdadeira abertura para o protagonismo de atores negros no cinema nacional. Flávio é premiado na TV e no cinema. Flávio Bauraqui é o interprete de Cartola.

Adriana Lessa – Soninha Emburrada/Deolinda da Conceição

Eduardo Silva – Carlos Cachaça

Ivan de Almeida – Capitão

Hugo Germano –Luizinho

Silvetty Montilla – Aurelia Pitangas

Augusto Pompeo – Sebastião

Gabriel Vicente – Francisco Alves e Chiquinho

Paulo Américo – Bola 7

Larissa Noel – Gigi

Rodrigo Fernando – Barão

Lu Fogaça – Lara/Donária

Renata Vilela – Suellen

André Muato – Dedé

Grazzi Brasil – Giovanna

Andrea Cavalheiro – Valdirene

Flavia Saolli – Vevete

Equipe do Musical

Jô Santana – Produtor

Ator e produtor, Jô Santana é Bacharel em Artes Cênicas pela ECA/USP tendo feito a Escola de Artes e Ofícios de São Caetano do Sul. Há 22 está a frente da produtora Fato Marketing e Produções, sendo responsável por grandes produções tais como: espetáculo Calabar, de Chico Buarque e Ruy Guerra – Campinas SP, no qual recebeu o Prêmio de Ator Revelação em 1992; Pluft – O Fantasminha Camarada, de Maria Clara Machado; O Beijo no Asfalto, de Neslon Rodrigues; É o Bicho-A Ordem Natural das Coisas, de Evaldo Mocarzel, com Direção de Rosi Campos e Cláudia Borioni, com Dhu Moraes, Kaiky e Stefany Brito; Participação na Novela Seus Olhos, no SBT, direção de Henrique Martins; Pretas Por Ter, de Alberto Damit, direção de Angela Barros; A Bruxa Morgana e O Enigma do Tempo, com direção de Claudia Borioni, Com Rosi Campos e Luciana Vendramini; Decameron, Direção Otavio Muller,com Maria Paula,Marcos Oliveira,George Sauma,Camila Rodrigues e Jô Santana e Enlace – Aloja do Ourives com Françoise Forton, Luiz Guilherme, Claudio Lins, Leka Begliomini, Giselle Tigre, Rafael Almeida, Laila Garin, Osvaldo Mil, Cris Ferri e grande elenco.

Roberto Lage – Direção e Encenação

Diretor Paulista, com 40 anos de carreira despontou como encenador, em 1974, quando monta o espetáculo “Mrozek”, com dois textos do dramaturgo Slawomir Mrozek: “Strip-Tease” e “Em Alto Mar”. Dois anos depois, recebe o Prêmio Molière de melhor diretor, por seu trabalho em “À Flor da Pele”, de Consuelo de Castro. Na sequência, trafega pelo teatro comercial e experimental, montando “Mãos ao Alto, São Paulo!”, comédia de Paulo Goulart, em 1980; “Mal Secreto”, de José Antônio de Souza, em 1981; “Besame Mucho”, comédia de Mario Prata produzida pelo Grupo de Teatro Mambembe, em 1982; “Escola de Mulheres”, em 1984; “Tanzi – Uma Mulher no Ringue”, de Clara Luckhan, e “O Gosto da Própria Carne”, de Albert Innaurato, ambas em 1985.longa e vasta atuação em vários gêneros do teatro.

Durante a década de 90, além de trabalhar com Celso Frateschi, com quem funda o Ágora, Centro para o Desenvolvimento Teatral, assina direções no Brasil e em Portugal, levando aos palcos alguns sucessos, como “Para Tão Longo Amor” (1994), de Maria Adelaide Amaral; “Uma Noite e Tanto” (1995), com o grupo acrobático Fratelli; “Beijo no Asfalto”, de Nelson Rodrigues, e “A Ópera do Malandro”, de Chico Buarque, em 1996, ambas em Portugal; “Cheque ou Mate” (1997), de Ricardo Semler, com Raul Cortez; “Anjo na Contramão” (1998), de Gianfrancesco Guarnieri; e “Clips e Clops”, espetáculo de clowns, pelo qual recebe o Prêmio Associação Paulista de Críticos de Artes melhor diretor. Em 1999, volta a ser premiado, desta vez com o Apetesp de melhor direção, pelo infantil, “Foi Ela Que Começou…”. Roberto Lage já dirigiu mais de 50 peças, a última, o infantil “O Reizinho Mandão” fora indicado como melhor direção pelo prêmio Prêmio FEMSA de Teatro Infantil e Jovem.

Artur Xexeu – Dramaturgia

Jornalista desde 1976. Desde então, foi Repórter da Veja, subeditor da Isto É, editor e colunista do Jornal do Brasil. Trabalhou como colunista em O Globo, assinou a versão brasileira de Full Monty, escreveu Nós sempre teremos Paris, A garota do Bíquini Vermelho, Xanadu, Zé Trindade, A última chamada.

Na TV assinou ao lado de Miguel Falabella Pé na Cova e Sexo e as Nega.

Livros Publicados

  • Torcedor Acidental – Contos e Crônicas Nacionais
  • Janete Clair
  • Liberdade de Expressão
  • Liberdade de Expressão 2
  • Discoteca Brasileira do Século XX – Anos 60
  • O Rio de Janeiro Continua Lindo

Rildo Hora – Diretor Musical

Rildo é gaitista, violonista, cantor, compositor, arranjador, maestro e produtor musical brasileiro. Ganhador do Grammy Latino, com o Melhor Álbum de Samba/Pagode, e indicado também como produtor do ano.

É produtor musical de artistas de renome nacional, entre eles Martinho da Vila.

Principais Composições de Rildo Hora

  • Brigamos com o amor, com Gracindo Júnior
  • Canção que nasceu do amor, com Clóvis Mello
  • Tranquilidade demais, com Humberto Reis
  • O som do amor puro, com Humberto Reis
  • Saci-pererê, com Humberto Reis
  • Você, com Clóvis Mello
  • Um sonho pra dois, com Clóvis Mello
  • Zequinha, com Clóvis Mello
  • Tema do amor triste, com Clóvis Mello
  • Canção que nasceu do amor, com Clóvis Mello
  • Como eu gosto de você, com Gracindo Júnior
  • Anjo, com Alcino Diniz
  • Caminhando… Soluçando, com Humberto Reis
  • Adeus, nossa canção de amor, com Humberto Reis
  • Parceria com a saudade, com Paulo Gracindo
  • Coração bebop, com Paulo Gracindo
  • Banca de pobre, com Humberto Reis
  • Visgo da Jaca, com Sérgio Cabral
  • Os Meninos da Mangueira, com Sérgio Cabral

Nilcemar Nogueira – Pesquisa

Nilcemar Nogueira é Mestre em Bens Culturais e Projetos Sociais pela Fundação Getúlio Vargas e professora da Universidade Estácio de Sá.

Neta de Dona Zica, sua trajetória profissional está ligada intimamente ao samba e especialmente à Estação Primeira de Mangueira, da qual foi diretora de Carnaval. Depois de trabalhar na Fundação Museu da Imagem e do Som, uniu-se ao irmão Pedro Paulo na administração do Centro Cultural Cartola. Ali criou o Museu do Samba, como parte da sua iniciativa para a inscrição do samba carioca na lista do patrimônio cultural imaterial brasileiro do Iphan.

É co-autora do livro D. Zica – Tempero, Amor e Arte, reunindo receitas da sua avó[5] . Organizou a antologia A força feminina do samba e idealizou a revista Samba em Revista.

Recebeu o Prêmio Dia Internacional da Mulher[8] e foi condecorada em 2013 com a Ordem do Mérito Cultural. Nilcemar Nogueira tem o samba correndo nas veias. Neta de Cartola e de Dona Zica, é hoje uma das principais responsáveis por manter vivas a tradição e a história não só de sua família, mas também do ritmo musical. Tamanho envolvimento começou aos 14 anos, quando, após a morte do pai, foi morar com a mãe na casa dos avós.

Ao acompanhar Cartola, Nilcemar percebeu que era preciso cuidar de seu acervo, para que as obras não se perdessem com o tempo. “Como o samba era uma coisa muito natural na rotina dele, não existia esse cuidado em guardar as composições. Ele escrevia as letras em qualquer papel que encontrasse pela frente, até em maço de cigarros. E fotografias, como eram uma coisa mais cara na época, também tinha poucas. Então eu comecei a tentar reunir tudo”, conta.

Fundado em 2001 na Mangueira, o Centro Cultural Cartola, hoje o Museu do Samba, com o acervo da obra do compositor e outros objetos que perpetuam mais de um século da história do ritmo musical no Rio. Tem o objetivo de despertar o interesse dos mais jovens pela cultura e manter viva a tradição, o espaço desenvolve paralelamente uma série de iniciativas de cunho social, com aulas de música, dança, atividades esportivas e profissionalizantes, atendendo diretamente 400 pessoas por mês e, indiretamente, por meio de palestras e eventos, mais de 2000 pessoas. “Se ontem o museu era um lugar destinado apenas a reunir objetos que possuem uma história, hoje tem uma nova concepção, mais dinâmica. É um lugar de participação, que pertence não só à Mangueira, mas a todos os cariocas”, explica Nilcemar, que foi responsável também pelo processo no Iphan que, em 2007, reconheceu o samba como patrimônio cultural do Brasil. Ao abrir as portas para as crianças e adolescentes do morro na Zona Norte, o projeto tem a ambição de manter viva essa história.

Paula di Paoli – Cenógrafa

Formou-se em Arquitetura e Design Gráfico pela Faculdade Mackenzie. Cursa Cenografia no Centro de Pesquisa Teatral (CPT), dirigido por Antunes Filho, com J.C. Serroni, e Desenho de Moda e Estilo na Faculdade Santa Marcelina, onde mais tarde leciona Desenho de Moda.

Faz pós-graduação em Design De Hipermídia, na Faculdade Anhembi Morumbi, e ministra aulas de técnicas de Representação do Vestuário na Faculdade de Gestão em Moda -Senai, além de aulas de Projeto Gráfico, na Faculdade Oswaldo Cruz. Atualmente dá aulas no curso de Cenografia (Design e Execução na Cenografia) e Técnicas de Palco na SP Escola de Teatro.

Luciano Ferrari – Figurinista

É autor, diretor, ator e figurinista. Formando em artes pela Teatro Escola Célia Helena, integrou o núcleo de pesquisa cênica no CPT – Centro de Pesquisa Teatral, com direção de Antunes Filho, no ano de 1997. Estreou como autor e diretor com o espetáculo O Elfo, no Espaço Cutural Piolin, em 1998. Dirigiu e escreveu a peça Monólogo da Falsa Magra, em temporada no Viga Espaço Cênico, em 2013. A peça deu inicio a parceria com a atriz Natália Albuk, que agora também está em cena em Cavalo com H.

Como figurinista realizou diversos trabalhos na área cultural como os ensaios do grupo Timbalada, no Museu do Ritmo em Salvador, série televisiva Judas Iscariotes, com direção de Juan Pablo Pires e produção FOX Brasil e Zodiac, 2014; o clipe Tic Tic Tati da cantora Fortuna com direção de Tata Amaral, entre outros.

Assinou o figurino das peças Louca de Amor, Quase Surtada, direção de Lena Roque, no Teatro Eva Herz. Monga, direção Juliana Sanches, com a atriz Maria Carolina Dressler, no Sesc Santo André; Finalmente Juntos, direção Isser Korik, no Teatro Folha; Coração Bandoleiro, com direção de Roberto Lage, no Teatro Cacilda Becker;Coquetel de Fadas, direção de Alexandra Golik, no Teatro Vira da Lata. Hoje tem Mazzaroppi, direção de Hugo Coelho, no Teatro União Cultural; Garota Número Um, direção de Tatiane Daud com Monique Alfradique e Fabiano Augusto, no Teatro Ressureição.

Criou os figurinos de importantes musicais como Shrek O Musical, direção de Diego Ramiro, com Rodrigo Santana, Diego Luri, Sara Sarres, no Teatro João Caetano eEnlace – A Loja do Ourives Musical, direção de Roberto Lage, com Cláudia Ohana, Rodrigo Pavanello, Camilla Camargo e elenco, no Centro Cultural João Nogueira (RJ).

Dani Correia – Gestora Cultural

Dani Correia, administradora de empresas formada pela Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, com expertise em produção cultural há mais de 10 anos, fundou em 2010 a Produtora Correia Cultural, uma empresa especializada em desenvolver, aprovar e gerir projetos culturais das mais variadas áreas; cinema, música, teatro, restauração de patrimônio, livros, entre outros; geralmente pleiteados nas Leis de Incentivo à Cultura e Editais. Durante a execução do projeto atua na produção executiva, gerenciando cada detalhe proposto no escopo, assim como, faz a gestão financeira a partir da qual se desenvolve a prestação de contas para os órgãos fiscalizadores e patrocinadores.

Entre os principais trabalhos estão: O Restauro do Mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro entre 2008 e 2010; A Restauro e Implantação do Circuito de Visitação da Capela de São Miguel entre 2006 e 2010; O Restauro da Igreja da Boa Morte entre 2008 e 2010; O Espetáculo “Decameron – A arte de Furnicar” em 2008; O Espetáculo “O Astronauta” em 2010; O Espetáculo “Correnteza”: 2011/2013; Espetáculo “O Bosque”: 2011/2012; Prestação de contas do projeto do livro “O Julgamento do Cabeza de Vaca” do Jornalista Paulo Markun em 2009/2010; o Espetáculo Pretas Por Ter em 2014/2016; e o Espetáculo O Reizinho Mandão 2015/2016.

Tendo formatado e aprovado mais de 150 projetos de nas Leis de Incentivo de Incentivo à Cultura, em 2015 geriu o espetáculo “O Reizinho Mandão”, espetáculo que faz parte do Projeto “Ruth Rocha 50 anos – A Aventura de Ler”, que esteve em cartaz de setembro a novembro de 2015 e fora premiado com o melhor figurino e melhor atriz coadjuvante pelo Prêmio FEMSA.

No espetáculo Musical Cartola – O Mundo é um Moinho!, foi responsável por sua formatação, aprovação e executa a Gestão Financeira e Cultural do mesmo.

Equipe Técnica

Idealização: Jô Santana

Dramaturgia: Artur Xexéo

Pesquisa: Nilcemar Nogueira

Direção e Encenação: Roberto Lage

Diretora Assistente: Joanah Rosa

Diretor Residente: Ricardo Gamba

Diretora Assistente: Joanah Rosa

Direção Musical: Rildo Hora

Direção Musical Assistente: Guilherme Terra

Preparação Vocal: Guilherme Terra

Arranjos: Rildo Hora

Arranjos vocais e música incidental: Guilherme Terra

Coreógrafo: Alex Morenno

Composição Original: Arlindo Cruz e Igor Leal

Preparação Vocal: Guilherme Terra

Figurino: Luciano Ferrari
Cenografia: Paula de Paoli

Cenotécnico: Wagner de Almeida

Iluminação: Fran Barros

Visagismo: Eliseu Cabral

Comunicação Visual: Rafael Porazza / Erik Almeida

Gestão financeira: Dani Correia

Assessoria Jurídica: Mario Mafra

Produção Executiva: Gerardo Franco

Coordenação de Produção: Renato Araújo

Produção de Elenco: Ricardo Gamba

Marketing Cultural: Ghéu Tibério

Fotografia Artística Estúdio: Vânia Toledo

Fotografia Cena: Lenise Pinheiro

Fotos e vídeo: Bruno Lemos/Erik Almeida

Diretor de palco: Ricardo Santana

Camareiro: Helinho de Souza

Site e Mídias Sociais: Agência Make Media

Assessoria de Imprensa: Kassu Comunicação

Gestão de Leis de Incentivo: Correia Cultural

Realização: Fato Marketing & Produções

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